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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Capacidade de resiliência ajuda a envelhecer com bem-estar

Resiliência = dar a volta por cima - "Ser resiliente significa ter capacidade de recuperação e manutenção do comportamento adaptativo frente a ameaças e eventos estressantes, possibilitando níveis normais de desenvolvimento"
O processo de envelhecimento se caracteriza como uma trajetória na qual estamos expostos a eventos e transições.
Mas também podemos vivenciar um tempo de criar estratégias de confrontação e resolução de desafios a partir das oportunidades e do potencial adaptativo de cada pessoa.
Assim, é importante conceber os idosos como agentes e não condenados a sofrer passivamente os impactos negativos desses acontecimentos e mudanças pelas quais passam.

Desgastes, perdas e declínios podem ser por vezes inevitáveis e podem desencadear em inúmeros desafios adaptativos.
Porém, há recursos e potencialidades que podem se constituir em um mecanismo multideterminado e mediador nesse processo de envelhecimento. Dentre esses, tem-se a resiliência, que se configura como um novo conceito de uma realidade antiga, discutida ao longo dos anos, por áreas como a Física e a Medicina.

Resiliência = dar a volta por cima
Ser resiliente significa ter capacidade de recuperação e manutenção do comportamento adaptativo frente a ameaças e eventos estressantes, possibilitando níveis normais de desenvolvimento.

Na psicologia e áreas afins, a resiliência é compreendida como a capacidade humana de enfrentar as adversidades, e proporciona ao indivíduo ser transformado por esses fatores potencialmente estressores, adaptando-se ou superando tais experiências traumáticas. Trata-se da capacidade para se desenvolver normalmente sob condições difíceis ou de risco e, que todas as pessoas, em menor ou maior intensidade, terão de enfrentar enquanto estiverem vivas.
A resiliência e a interação entre fatores de risco e de proteção podem se integrar ao longo de toda a vida humana, seja na infância, na adolescência, na fase adulta ou na velhice.

Nesse sentido, pode-se envelhecer bem, com saúde e de forma satisfatória na medida em que o indivíduo ou um grupo social consegue agir de forma resiliente diante dos riscos e situações estressantes.

Muitas pesquisas da área têm como base a seguinte pergunta: Como alguém que se encontra exposto a situações e experiências consideradas de risco e prejudiciais ao seu desenvolvimento conseguem se adequar às demandas do dia a dia?
Na velhice, as situações de risco vivenciadas são inerentes ao próprio processo de envelhecimento e estão associadas a outros eventos que permeiam a vida dos idosos. Isso permite pensar a resiliência não apenas como um atributo inato ou adquirido, mas sim um processo interativo e multifatorial, envolvendo aspectos individuais, o contexto ambiental, a quantidade e qualidade dos eventos de vida, e a presença dos fatores de proteção.

Os fatores ou mecanismos de risco são considerados eventos da vida adversos e são vislumbrados como obstáculos individuais ou ambientais que aumentariam a predisposição individual, que potencializa os efeitos de um evento estressor (por exemplo uma saúde frágil). Também pode ser de natureza psicossocial ou sociocultural, os quais acabam por resultar em perturbações psicológicas, respostas mal-adaptativas e consequentes resultados negativos para o desenvolvimento do indivíduo.

Os fatores de proteção que constituem em características potenciais na promoção de resiliência, podem minimizar os eventuais efeitos negativos ou disfuncionais na presença do risco; além da possibilidade de modificar, melhorar ou alterar a resposta pessoal a um perigo ambiental. Um exemplo de fator de proteção é o apoio da família, uma rede de apoio dos amigos e da comunidade. Assim os fatores de proteção não necessariamente eliminam os riscos, mas encorajam o indivíduo a superá-los, atuando como mediadores e protetores da adversidade.

Os fatores de proteção se inter-relacionam com:

- fatores individuais: temperamento, capacidade para resolver problemas, autoestima, autonomia, inteligência, autocontrole, autoeficácia e competência social;

- fatores familiares: coesão, estabilidade, respeito mútuo, apoio, vínculo;

- fatores relacionados ao apoio social externo: relações com pessoas significativas na escola, na igreja ou em grupos sociais.
Esses fatores não devem ser apenas identificados, mas também compreendidas suas associações e a forma como atuam na redução dos impactos da adversidade.

Apresentar uma visão positiva do futuro proporciona ao idoso buscar adaptações e recursos internos para lidar com as adversidades e a manter condições adequadas para a manutenção do bem-estar psicológico.

Fonte : http://www2.uol.com.br/vyaestelar/mentenaterceiraidade_capacidade_de_resiliencia.htm
Acessado em 30/06/2011 às 13:21

Lábios Ressecados?

No inverno os lábios ficam mais ressecados. Uma reclamação masculina que é muito pertinente e mais que comum, afinal, eles não recorrem ao íntimo batom que as mulheres sempre trazem à mão.
Quando os lábios ficam avermelhados e sensíveis há uma tendência de passarmos mais a língua na esperança de umedecê-los. O PH da saliva é muito ácido (PH=3,5) e ele é ideal para o contato com a mucosa da boca. Já a pele dos lábios é bastante fina e tem um PH de 5,5. Portanto, a presença da saliva é um fator irritante que ajuda a piorar o ressecamento e que pode resultar em rachaduras.
Em alguns casos, lábios rachados podem identificar déficit nutricional. Pode ser sinal de ausência das vitaminas C, E e zinco no organismo (esses agentes são parte importante na renovação das células da pele).
Dicas para combater o problema
• Beber muito líquido (que ajuda a hidratar a pele dos lábios);
• Utilizar filtro solar específico para a área (há produtos que têm hidratante + FPS);
• À noite, utilizar hidratantes labiais que contenham: ceramidas, ácido hialurônico, acquaporine, vitamina E e glicerina;
• Evitar bebidas e frutas ácidas que têm o mesmo efeito irritativo que a saliva;
• Não arrancar a pele dos lábios;
• Evitar cremes dentais muito abrasivos que fragilizam a área;
• As manteigas são úteis, pois impedem perda de água dos lábios. 
Seguindo essas dicas, os lábios ficam perfeitos no inverno, no verão ou na primavera... Sempre prontos para sem beijados!

Fonte: http://sua.pele.blog.uol.com.br/arch2011-06-01_2011-06-30.html#2011_06-30_11_51_49-126384262-0
Acessado em 30/06/2011 às 13:20

Doença Aterosclerótica em mulheres exige maiores cuidados

Cerca de 40% da população adulta do Brasil é afetada pela Doença Aterosclerótica, e apesar de a condição ser mais comum em homens, mulheres atingidas por ela exigem cuidados especiais.
A Doença Aterosclerótica é caracterizada por um acúmulo de gordura nas artérias, dificultando a passagem do sangue ou até mesmo bloqueando o fluxo.
O organismo feminino é diferente do masculino. As artérias são mais estreitas e o batimento cardíaco é mais rápido.  As probabilidades das mulheres desenvolverem doenças cardíacas são maiores do que as dos homens, e a taxa de mortalidade também. As chances de uma mulher que sofreu um infarto morrer são 50% maiores do que as de um homem.
De acordo com o médico Raul Dias dos Santos, diretor da SOCESP, o maior desafio é a detecção da doença, já que ela é assintomática. Quando diagnosticado com a condição, o paciente deve fazer modificações nos seus hábitos e, quando necessário, fazer uso de medicamentos.
Raul explica que “é preciso agir preventivamente para evitar a manifestação da doença. Quando a angina (dor no peito) chega, por exemplo, muitas vezes já é tarde demais, o paciente está prestes a ter um infarto”.
De acordo com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), a expectativa é que em 20 anos o número de mortes de mulheres devido a doenças do coração ultrapasse o de homens. Por isso, mulheres devem estar atentas às diretrizes de prevenção, controlando fatores de risco e fazendo acompanhamento médico regularmente. Também é importante que o diagnóstico das doenças seja precoce e a intervenção dos médicos seja rápida.
Fonte: http://boasaude.uol.com.br/news/index.cfm?news_id=9251&mode=browse
Acessado em 30/06/2011 às 13:18

quarta-feira, 29 de junho de 2011

No período de festa junina, aproveite os benefícios dos alimentos típicos

Durante o período das típicas festas juninas aumenta o consumo de alguns alimentos específicos. Um deles é o pinhão, uma semente que se forma dentro de uma pinha, com formato ovalado, textura macia e coloração amarelada. Possui sabor amendoado e é eficaz na prevenção de diversos tipos de doenças.

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O pinhão é rico em manganês, zinco, vitamina C, magnésio, fósforo, potássio, ferro, fibras e vitamina E. O manganês e o zinco são nutrientes que agem na resposta imune do organismo, além disso, o manganês tem papel fundamental no metabolismo do colesterol, no desenvolvimento corpóreo e na reprodução, enquanto o zinco age na regulação do apetite, na aceleração de cicatrização de feridas e na melhora do paladar. A deficiência desses minerais pode comprometer o crescimento, a imunidade e favorece o aparecimento de anemia.
Os benefícios do pinhão não param por aí. A semente também possui alto teor de vitamina C, que fortalece o sistema imunológico e auxilia na absorção de ferro pelo organismo. Possui boa quantidade de magnésio, que ajuda na captação do cálcio, atua na função muscular, também favorece a resistência imunológica e a produção de energia nas células.
A semente ajuda no controle do diabetes, colesterol e age contra a fadiga muscular. Tantos benefícios são em razão da variedade de nutrientes, além do alto teor de fibras e potássio.
Além do pinhão, outro alimento muito consumido durante as festas juninas é o gengibre.

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O gengibre é uma raiz que apresenta grandes benefícios contra enjoos, diarreia, cólica, artrite, enxaqueca, tem ação bactericida e desintoxicante, além de agir como afrodisíaco, anti-inflamatório e favorecer a imunidade.
Se for consumi-lo na forma de chá, vale uma dica: durante o preparo fique atento à temperatura da água, pois ele perde parte de suas propriedades terapêuticas em água muito quente.

Outros alimentos também muito apreciados nesta época são:
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O amendoim, o milho e a batata-doce são fontes de vitaminas, fibras e minerais, colaboram no combate de doenças cardíacas, mas devem ser consumidos de forma moderada devido ao teor calórico e também por serem altamente fermentescíveis (fermentados).

 Fonte: http://idmed.uol.com.br/alimentacao/no-periodo-de-festa-junina-aproveite-os-beneficios-dos-alimentos-tipicos.html
Acessado em 29/06/2011 às 22:36

Como se proteger da demência na velhice?

Se proteger contra a demência e outros transtornos cognitivos na velhice deve começar durante a meia-idade, sugere uma série de estudos sobre o problema e que dão algumas indicações sobre como o aprendizado contínuo e exercícios moderados podem proteger a saúde do cérebro.
957924 200925321 300x200 Como se proteger da demência na velhice?  Na meia-idade, a maioria dos adultos tem suas funções cognitivas estáveis. Mas de acordo com um estudo feito por Sherry Willis e Warner Schaie, da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, entre 10% e 15% das pessoas entre 46 e 60 anos podem demonstrar um declínio significante da cognição, enquanto uma porcentagem similar trilhou o caminho inverso e demonstrou melhoras.
Um denominador comum entre aqueles que tiveram sua cognição afetada negativamente eram condições de saúde como a hipertensão, apontam Schaie e Willis. Esses dois grupos – com e sem hipertensão – apresentavam diferenças no tamanho dos cérebros. Aqueles com declínio cognitivo tinham um cérebro menor, dizem os pesquisadores, que também sugerem que aproximadamente 25% dos adultos com esse tipo de problema cognitivo tinham uma piora significativa na cognição aos 75 anos.
Controlando a situação
Outra pesquisa, feita por Margie Lachman, da Universidade de Brandeis, nos EUA, indicou também que a memória e outras habilidades cognitivas não são inevitáveis ou irreversíveis e há uma grande variação na magnitude dessas perdas e diversos padrões de mudança.
Lachman tirou suas conclusões a partir de dados de um estudo amplo com pessoas de meia-idade e sugere que indivíduos com maior controle sobre suas vidas, atividades físicas e intelectuais são mais propensos a serem mais felizes e com melhor saúde. Essa sensação de controle está ligada a uma melhor memória e funções intelectuais, especialmente em idades mais avançadas.
Mas como a sensação de controle pode ajudar a evitar o declínio cognitivo? Adultos mais velhos que têm lapsos de memória ou piora na saúde física podem ter a percepção de perda de controle dos processos ao seu redor. Se essa sensação é acompanhada de estresse e ansiedade, isso pode interferir na sua própria performance física e mental e, aos poucos, eles deixam de procurar estratégias alternativas que possam ajudá-los a compensar o declínio na saúde como um todo. Lachman agora trabalha em um estudo sobre como identificar os fatores que contribuem para a manutenção da sensação de controle.
“Estamos interessados em identificar fatores que possam ser modificados e que possam fazer a diferença no declínio cognitivo na velhice. Queremos saber quem está mais apto ou não a ter uma boa memória na idade avançada e por quê?”, diz Lachman.
Até o momento, as evidências mostram uma clara relação entre melhor funcionamento cognitivo e maior nível de educação e rotinas de exercícios físicos, explica a pesquisadora. Pessoas que ficaram mais tempo estudando são mais propensas a identificar estratégias adaptativas para as mudanças naturais na cognição.
E pesquisas já demonstraram que o exercício físico ajuda a estimular a criação de novas conexões neurais. Um estudo de 2007, publicado no periódico The Proceedings of the National Academy of Sciences (Vol. 104, nº 13), usou exames de ressonância magnética e chegou à conclusão de que atividades físicas moderadas estimulam as conexões neurais em áreas do cérebro responsáveis pela memória.
Resultados similares sugerem que pessoas com baixo nível educacional também podem compensar esse fator com um aumento do tempo dedicado aos exercícios e se engajando em atividades mentalmente estimulantes e desafiadoras. A estimulação cognitiva pode ajudá-los a chegar ao mesmo patamar adaptativo daqueles com maior nível educacional.
Criando uma reserva cognitiva
Mais evidências do poder protetor que o tempo de aprendizado, ou nível de educação, tem no cérebro foram indicadas por um trabalho de Yaakov Stern, da Universidade de Columbia. Seu estudo sugere que pessoas com maiores quocientes de inteligência, maior nível educacional, profissionais que usavam habilidades mentais complexas e aqueles que tinham atividades de lazer rotineiras tinham riscos reduzidos de desenvolverem a doença de Alzheimer.
Em 2006, a metanálise feita por Stern foi publicada no periódico Alzheimer’s Disease and Related Disorders (Vol. 20, nº 2), e os resultados sugerem que esses fatores indicados anteriormente podem providenciar uma chamada “reserva cognitiva”, ou seja, a habilidade de lidar com prováveis danos neurais usando mecanismos mentais que trabalhariam em encontrar novas rotas e formas de processar as informações para contornar áreas no cérebro com problemas.
Essa reserva poderia ser reflexo também do tamanho do cérebro – que varia de indivíduo para indivíduo – ou número de neurônios, pontua Stern. Essa capacidade extra poderia ser um fator que ajudaria certos indivíduos a manter suas habilidades cognitivas por mais tempo sem mostrar sinais do Alzheimer ou da demência. O pesquisador também concorda que atividades estimulantes intelectualmente e exercícios físicos também ajudam a criar novos neurônios e mesmo auxiliar na prevenção ou diminuição na velocidade do avanço do Alzheimer.
Saber quando começa
Para aprender mais sobre a progressão do declínio cognitivo, doença de Alzheimer e outras formas de demência, as pesquisas precisam ser constantes e cada vez mais observar quais são os fatores durante a idade adulta que podem fazer a diferença no futuro, diz Martha Storandt, responsável por um grupo de estudos sobre envelhecimento.
“Estudos longitudinais envolvendo pessoas nos estágios iniciais da demência são importantes. É preciso usar o que sabemos para melhorar a forma como se mensura os vários aspectos relacionados à cognição e à memória e aprender a identificar o que pode ou não afetar os estados avançados desse tipo de condição na velhice”, finaliza Storandt.
Fonte: http://oqueeutenho.uol.com.br/portal/2011/06/29/como-se-proteger-da-demencia-na-velhice/
Acessado em 29/06/2011 às 22:34

Pensar demais estressa!

Concordo plenamente com o neurocientista americano Robert M. Sapolsky que ao pesquisar babuínos na África, durante dez anos, concluiu que antecipar problemas causa estresse e destrói neurônios.
A solução para o problema é estar justamente com a cabeça onde o corpo está. Os animais por serem irracionais, fazem justamente isso. Como diz Sapolsky que as zebras só se estressam no momento certo’, ou seja, na frente do leão e não antes de o leão aparecer. Quando se livram do leão o estresse acaba.
Há três décadas levanto duas bandeiras.
1ª) O homem deveria ter mais responsabilidade para não levar a vida tão a serio, uma vez que essa, no fundo, não tem nada de sério e concreto. Isso evidentemente não significa que as pessoas não devam trabalhar direito e nem terem horário, pois o trabalho em si é um grande momento de paz, como este agora escrevendo este texto.
2ª) A segunda bandeira parecia numa visão superficial ainda mais maluca. Eu dizia que era proibido’ pensar;   brincava até com um ditado que minha mãe costumava usar.  Quando na adolescência ela me pegava acabrunhado e pensativo dizia: “De pensar morreu um burro”.
Esse pensar tão prejudicial à saúde é o estopim inicial de terríveis doenças. Não me refiro ao pensar concreto do momento, planejando, estudando e aprendendo, enfim... ocupado na solução real de um problema, mas me refiro ao pensamento improdutivo, aquele pensamento completamente sem sentido, uma vez que não ajuda em nada na solução de um problema.
Significado real da preocupação  
Como o próprio nome diz, a preocupação é uma ocupação mental muito antes do real acontecimento, não tendo nenhuma utilidade.
Devemos sim em face de um problema que iremos ter, daqui seis ou sete dias por exemplo, buscar se ocupar de algumas ações que possam  nos preparar melhor para o dia do acontecimento. Ou seja, fazer um relatório, organizar documentos e uma série de atitudes concretas que irão realmente ajudar no dia do ‘combate’  ou do compromisso.
Se não há nada para fazer de concreto, não tem nenhum sentido lógico e inteligente ficar pensando e preocupado. O resultado será perda de tempo e consumo energético da ocupação dos seus neurônios, com algo que você não tem controle e nem sabe ao certo se irá realmente ocorrer e como irá ocorrer. Esse fato além de tudo, trará sérios problemas para a sua saúde.
A falta de domínio sobre sua mente, deixando que ela tome posse de você e não você dela, é o que nos impede de atingirmos os tão falados 120 anos de idade do mamífero que somos. O individuo preocupado vai aos poucos se matando.
'Cérebro burro'

Quando você passa a ocupar sua mente com algo que não esta ocorrendo, você aciona um mecanismo que é um verdadeiro desastre orgânico. Deixei muito claro no meu livro que o cérebro é 'burro', mas ele é muito mais 'burro' que a gente possa supor.  Uma vez que quando você está pensando no combate – entrevista, reunião, concurso, apresentação, palestra – que irá travar na quinta feira da outra semana, o seu cérebro não sabe que você está só pensando; ele tem certeza que você está se lançando em pleno combate e necessita de todas suas forças.
Então o cérebro fabrica hormônios - os mais potentes - para que você tenha o melhor desempenho. Entre esses hormônios lançados pelo cérebro, temos o famoso cortisol um hormônio que, juntamente com outros, aciona mecanismos para que nós possamos render o máximo, foi ele justamente o elemento responsável por nós estarmos hoje vivos.
Esses hormônios acionados pelo cérebro, não havendo nenhum objetivo de ação para esse monumental combate, passam a correr sedentos pela corrente circulatória, destruindo neurônios.
Mas voltando agora ao pensamento antecipatório. Na verdade você não está em nenhum combate, está apenas sentado numa poltrona, numa cadeira, com o pé encostado numa parede, pensando, pensando... se ‘matando’
A cabeça e o corpo
Não podemos deixar de exercitar sempre aquela premissa básica que tanto falo, leve sempre a sua cabeça junto com o seu corpo. E use sua mente apenas dentro do momento físico em que você se encontra. Vigie sua mente, sempre, para que ela não saia por aí, buscando problemas que ainda não existem e até podem nunca existir.  Se preocupe com os problemas na hora dos problemas, até porque antes, não ajuda em nada. Leve a vida leve. Ocupe-se com o momento presente, fique mais com você. E isso ajudará demais a sua saúde. Sua cabeça tem de estar onde seu corpo está.  
Fonte: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/estresse_mente.htm
Acessado em 29/06/2011 às 22:32

Entenda o que é lábio leporino e fissura labiopalatalv

À primeira vista pode causar impacto e angústia para a mãe, mas as consequências do lábio leporino para o bebê não são graves quando iniciado tratamento imediato. “O importante é tranquilizar os pais, principalmente a mãe, indicando que o bebê pode mamar normalmente, apenas deve-se orientar quanto à postura na amamentação”, explica a fonoaudióloga Ana Maria Hernandez, do Hospital Santa Catarina.
742274 66333307 300x225 Entenda o que é lábio leporino e fissura labiopalatalO lábio leporino é uma fissura no lábio superior – entre a boca e o nariz – que pode estender-se ou não até o palato (céu da boca). Nestes casos é chamado de fissura labiopalatal e ocorre quando o palato não se fecha completamente. Tem graus diferentes, podendo ser unilateral ou bi-lateral, que vão desde a falta de fusão no chamado palato mole até a fenda completa do céu da boca.
Quando uma criança nasce com esta condição, existem duas opções que variam conforme a equipe médica que acompanha o caso. “Alguns fazem a operação da fissura labial logo após o parto; outros, apenas após três meses. Além da equipe médica, o que irá determinar quando a primeira cirurgia será feita é a condição de saúde da criança. Ela deve ganhar peso, daí a importância da nutrição adequada por isso os cuidados com a amamentação são tão importantes”, diz Ana Maria.
A amamentação é recomendada tão logo o bebê tenha condições clínicas estáveis e a fissura em si não impede o aleitamento materno. É importante manter o bebê bem elevado e de forma, a diminuir o risco de escape nasal. O apoio da região da fissura na mama pode favorecer o desempenho do bebê na amamentação. Após a cirurgia, a recuperação é rápida: os bebês ficam internados em média de três a cinco dias. Já a cirurgia para correção da fenda palatina demora um pouco mais. O recomendado é que ela seja feita após o primeiro ano de idade, para não comprometer o desenvolvimento da maxila. Geralmente requer duas cirurgias com intervalo de alguns meses entre elas.
Recuperação e tratamento
O atendimento precoce com orientação prévia à cirurgia traz muitos benefícios para o bebê e à família. Cuidados quanto aos hábitos orais e à forma de alimentar antes e depois da cirurgia são importantes para um bom resultado. Após as cirurgias, a criança deve ser acompanhada por diferentes profissionais como pediatra, fonoaudiólogo, nutricionista, ortodontista e psicólogo. Isto porque um fator interfere diretamente no outro, no que diz respeito aos dentes, à fala, à face, às funções alimentares e ao desenvolvimento psicossocial.
Por exemplo, em algumas crianças a voz pode ficar nasalada, e então é indicado o acompanhamento de um fonoaudiólogo. O ortodontista deve monitorar o crescimento do maxilar, dos dentes e o funcionamento da boca em geral. “Feito o tratamento corretamente, a criança tem um desenvolvimento normal”.
Amamentação requer paciência e carinho da mãe
Por ser algo que mexe com o emocional, a principal dificuldade em amamentar uma criança com lábio leporino está na reação da mãe. “Quando identificado durante o ultrassom morfológico, a equipe médica que acompanha o caso pode prepará-la para a amamentação, mas isso vai depender de como ela vai reagir. Em alguns casos, o estresse da situação pode interferir na produção do leite”.
Segundo a fonoaudióloga, em casos mais simples, o próprio seio da mãe veda a fissura, ajudando na sucção. Porém, quando a fissura se estende ao palato, é preciso atenção com o regurgitamento do leite, que passa da cavidade da boca para o nariz. É possível tapar a fissura com uma placa de resina durante a mamada. Existem também bicos com furos maiores de mamadeiras, que visam a facilitar este processo. “Isto vai depender da disposição da mãe e também da adaptação do bebê”.
Causas estão associadas a fatores hereditários e ambientais
A fonoaudióloga explica que as causas de ocorrência do lábio leporino e da fissura do palato são várias, e os fatores hereditários são determinantes. “Há maior probabilidade de nascimento de bebês com fissura em famílias com outros casos. Fatores pré-natais, como a epilepsia materna, a ingestão de anti-inflamatórios nos primeiros meses da gravidez entre outros fatores ambientais também são determinantes”.
Quando não tratado, o bebê pode sofrer de otite com mais frequência por causa da entrada de líquido no canal do ouvido. “Importante ressaltar que a fissura labial isolada é uma alteração com bom prognóstico, com correção cirúrgica de resultados muito satisfatórios. Vale dizer que uma má formação pode vir acompanhada de outras, com problemas neurológicos associados ou fazendo parte d síndromes genéticas. Por este motivo é preciso ficar atento”, conclui.
Fonte: http://oqueeutenho.uol.com.br/portal/2011/06/27/entenda-o-que-e-labio-leporino-e-fissura-labiopalatal/
Fonte 29/06/2011 às 22:29
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terça-feira, 28 de junho de 2011

Vertigem: o que pode estar causando as tonturas?

Ter a falsa sensação de movimento e rotação ou a impressão de que os objetos estão se movendo e girando pode indicar vertigem. O problema ainda pode ser acompanhado por náuseas e perda do equilíbrio. A sensação pode durar alguns minutos ou persistir por várias horas e até dias, e as causas podem ser diversas e associadas a mais de 300 distintas condições de saúde.
1353132 75795359 300x200 Vertigem: o que pode estar causando as tonturas?Os especialistas costumam definir a vertigem como uma perturbação do equilíbrio acompanhada com a sensação de movimento e causando no paciente uma sensação de angústia e ansiedade por causa dos sintomas. “A pessoa fica com medo de ter essa sensação novamente e o receio acaba se refletindo nas emoções. A vertigem é uma manifestação visível de que algo está errado e sua origem pode ter mais de 300 patologias diferentes”, esclarece Rita de Cássia Guimarães, otoneurologista e pesquisadora ligada à Universidade Federal do Paraná (UFPR). “Normalmente, durante um acesso de vertigem, o indivíduo se sente melhor ao deitar e permanecer parado, mas mesmo ficando imóvel a vertigem pode ter continuidade”, completa a especialista.
Devido ao grande número de possíveis causas, a realização do diagnóstico correto sobre a origem da vertigem pode demorar. A interdisciplinaridade é fundamental para que as patologias sejam descartadas por meio da realização de exames específicos e a verdadeira causa seja identificada. “O primeiro passo é procurar um especialista em otorrinolaringologia, que irá avaliar o paciente e se necessário o encaminhará para outras especialidades”, ressalta Guimarães.
O otorrinolaringologista deve ouvir o paciente para reduzir a sua ansiedade e poder definir as características do sintoma. Quanto mais detalhes o indivíduo der ao médico, mais fácil será o diagnóstico e mais assertivo será o tratamento indicado pelo profissional. “Várias perguntas são feitas, pois é imprescindível saber se há outros sintomas associados, em que situações eles ocorrem, qual a duração, em quais posições a vertigem aparece e se o problema surge mesmo durante o repouso ou somente quando o corpo está em movimento.”
Seguir os movimentos dos olhos pode avaliar rapidamente o problema
A medicina dispõe de várias alternativas que auxiliam no diagnóstico detalhado da vertigem, como as técnicas que avaliam as interações entre o vestíbulo e os movimentos oculares, feitos pela videonistagmografia. “A videonistagmografia é um sistema de análise computadorizado do nistagmo – movimento ocular bifásico – por meio de vídeo. O exame é feito com uma máscara totalmente vedada à entrada de luz e os olhos do doente são iluminados por dois diodos infravermelhos que captam os movimentos oculares e duas câmaras embutidas com sensor que rastreiam a movimentação ocular e registram em vídeo”, acrescenta a médica.
No monitor são exibidas as imagens dos olhos do paciente, mas em um tamanho muito maior do que o normal, permitindo a minuciosa observação dos seus movimentos oculares involuntários. “Esse exame é de extrema importância para a detecção das vertigens posturais, que são desencadeadas por mudanças na posição da cabeça. Existe um protocolo com várias provas que permitem orientar o diagnóstico de causa e localiação da lesão vestibular. Os resultados são armazenados no banco de dados do computador, podendo ser analisados e revisados posteriormente.”
Com a videonistagmografia o exame é mais rápido, os cálculos são automáticos e é possível gravar os movimentos oculares horizontais, verticais e torsionais e ainda clipes da movimentação ocular para estudar detalhadamente cada caso. “Este sistema é considerado extremamente útil no diagnóstico dos distúrbios do equilíbrio corporal, diante da sua capacidade de identificar sinais de disfunção vestibular periférica ou central e determinar o lado da lesão.”
O tratamento é prescrito de acordo com a patologia identificada e as características do paciente. Normalmente é indicado o uso de medicamentos e a realização de técnicas específicas para reabilitação vestibular, que propiciam a recuperação por meio de adaptação, substituição e habituação. “Essas técnicas são consideradas as melhores opções do tratamento das alterações do equilíbrio, como a vertigem, pois possuem um nível de eficácia significativo e um bom grau de satisfação dos pacientes”, finaliza.

Fonte: http://oqueeutenho.uol.com.br/portal/2011/06/28/vertigem-o-que-pode-estar-causando-as-tonturas/
Acessado em 28/06/2011 às 15:59
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Exame de sangue para detectar câncer de mama

Um simples exame de sangue poderá detectar o câncer de mama mais precocemente do que os métodos de diagnóstico atuais em mulheres com histórico familiar desse tipo de tumor. A médica Jacqui Shaw , do Departamento de Estudos do Câncer e de Medicina Molecular da Universidade de Leicester, no Reino Unido, diz que o objetivo é desenvolver testes simplificados que possam ajudar a identificar o problema e monitorar o tratamento.

"O potencial dessa pesquisa é que a detecção precoce pode ajudar os médicos a decidir por terapias em uma fase inicial, o que traz mais sucesso para os pacientes", disse Shaw. Segundo ela, há mais de 10 anos a equipe de Leicester vem trabalhando no diagnóstico por exame de sangue para diagnosticar e monitorar o câncer de mama. "Resultados anteriores forneceram um marcador sanguíneo para pacientes com câncer de mama HER-2 positivo", contou.

O estudo atual vai receber financiamento da organização não governamental Maria Tilton Research Fellowship. A instituição foi fundada em memória de Maria Tilton, paciente que perdeu a batalha contra o câncer de mama aos 49 anos. Durante sua luta, tornou-se financiadora da campanha Hope Against Cancer. "Maria era uma mulher maravilhosa, positiva e corajosa. Ela disse que sua cura dependia de um milagre médico e é a isso que se refere o Hope Against Cancer. Embora ela não tenha encontrado uma resposta a tempo, sua fé e determinação diante de tamanha adversidade nos convenceu a continuar nossos esforços para levantar fundos não apenas em sua memória, mas também à de muitas outras pessoas afetadas por essa doença", afirmou Wendi Stevens, que faz parte da organização.

Enquanto o exame de sangue ainda não é possível, a mamografia continua salvando a vida de mulheres que conseguem a detecção precoce do câncer de mama. Um estudo divulgado ontem pela Universidade de Londres mostrou que o teste por imagem feito com regularidade ainda é a melhor forma de evitar a morte pela doença. Os pesquisadores monitoraram 130 mulheres ao longo de três décadas, desde a primeira mamografia que fizeram, e compraram os índices de sobrevivência a outro grupo, que não se submetia ao exame.

O estudo mostrou que a mamografia, ao longo desse tempo, salvou pelo menos uma mulher em cada 400. No outro grupo, o índice de mortalidade foi 30% maior. De acordo com Stephen Duffy, um dos autores da pesquisa, quanto maior o prazo de exames regulares, maiores as chances de sobrevivência. "O câncer de mama pode levar muitos anos para se desenvolver, então precisamos acompanhar as mulheres ao longo do tempo", explicou.

Fonte: http://site.portalcofen.gov.br/node/7131
Acessado em http://site.portalcofen.gov.br/node/7131 às 15:56

Doenças cardiovasculares tendem a aumentar no inverno

A mudança de estilo de vida com a chegada do inverno e as baixas temperaturas faz com que a população troque a academia e os exercícios físicos pelo sedentarismo. Mas essa troca, nada saudável para o corpo humano, pode levar ao excesso de peso e ao aumento das doenças relacionadas ao coração.

"O frio aumenta a pressão sanguínea porque as artérias ficam mais estreitas, o que afeta o sistema circulatório. Isso explica porque nesta época do ano temos uma maior ocorrência de doenças cardíacas", explica André Langowiski, cardiologista da Secretaria de Estado da Saúde.

Doenças cardiovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto, estão entre as principais causas de morte no País, segundo dados do Ministério da Saúde. Com o inverno, a incidência de infarto - provocado pela obstrução das artérias que nutrem o coração - tende a aumentar.

A hipertensão é outro vilão. No inverno, as pessoas acabam se alimentando mais e ingerindo, principalmente, alimentos mais calóricos e ricos em gordura. "Por isso, é importante que as pessoas que sofrem de hipertensão mantenham uma alimentação saudável e consumam pouco sal. A prática de exercícios regulares, não apenas para os hipertensos, também ajuda em um melhor funcionamento do organismo", afirma.

De acordo com Langowiski, os índices normais de pressão arterial de um adulto são de 12 por 8. "A partir de 14 por 9 já podemos considerar essa pessoa como hipertensa", acrescenta, recomendando cuidados redobrados com a pressão nesses meses de frio. Outros fatores, como o tabagismo e o estresse, também podem ser considerados como fatores de risco cardiovascular.

No Brasil são cerca de 33 milhões de hipertensos, na sua maioria idosos e adultos. "Não há um fator específico que explique o motivo de essas faixas etárias serem as mais atingidas, mas podemos verificar que uma alimentação inadequada, a obesidade e a falta de exercícios durante a juventude são fatores que aumentam a probabilidade de pessoas adultas desenvolverem a doença", diz o médico.

Fonte: http://site.portalcofen.gov.br/node/7114
Acessado em 28/06/2011 às 15:54

Fitofotodermatose: saiba quais são as substâncias que em contato com o sol mancham a pele

FitofotodermatoseO que é a fitofotodermatose?
Fitofotodermatose é uma dermatose manifestada por contato com agentes químicos produzidos ou eliminados por plantas que, quando entram em contato com a pele (e esta permanecendo em exposição solar), promovem um processo inflamatório e até queimaduras na cútis. Lembro que as fotodermatoses não são causadas apenas por plantas, mas também por cosméticos e medicações de uso oral que podem promover sensibilização na pele quando se está exposto aos raios solares.

São determinadas substâncias que mancham a pele?
Na verdade não é a substância que queima a pele, e sim todo o processo, que, após ser desencadeado, gera na grande maioria das vezes manchas escuras denominadas hipercromias pós-traumáticas. Ou seja, após um dano e com ausência de uma proteção solar adequada, a pele fica escura.

A reação da substância na pele em contato com o sol varia de pessoa para pessoa?
O que varia é a intensidade ou o tempo de exposição e o agente causador da agressão. Por exemplo, a folha de figo causa uma queimadura mais grave que o sumo da laranja, porém, se ficar por menos tempo que uma pessoa que entrou em contato com o sumo da laranja, pode-se ter uma reação mais branda.

Como prevenir?
Nunca entrar em contato com algumas plantas quando estiver ao sol. São elas: laranja, limão, lima-da-pérsia, tangerina, figo. Se isso não for possível, lavar as mãos ou as outras áreas atingidas com água e sabão imediatamente e aplicar em seguida o filtro solar.

Como é o tratamento?
O tratamento está firmado no uso frequente de protetores solares, agentes despigmentantes e laser.

Que locais do corpo estão mais susceptíveis às manchas?
As áreas mais atingidas são os membros superiores, porém também é muito comum o acometimento dos membros inferiores e do abdome.
Fonte:  http://idmed.uol.com.br/saude-de-a-z/fitofotodermatose-saiba-quais-sao-as-substancias-que-em-contato-com-o-sol-mancham-a-pele.html
Acessado em 28/07/2011 às 15:50

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Especial Diabetes: 1 O que é diabetes?


O que é diabetes
No ano de 2010, 6% da população brasileira tinha diabetes. Segundo o Ministério da Saúde, existem 7,5 milhões de diabéticos no país e 80% deles recebem assistência do SUS.
O diabetes é uma doença do metabolismo de glicose. Os indivíduos diabéticos não conseguem utilizar corretamente a glicose que está no sangue como energia, pois o mecanismo que faz a glicose entrar nas células, para gerar energia, não funciona corretamente. A glicemia (glicose no sangue) de jejum considerada normal é 100 mg/dl, até 126 mg/dl ela está alterada e acima de 126mg/dl há o diagnóstico de diabetes. O tratamentos do diabetes é feito para que a pessoa atinja as metas de glicemia nos diversos momentos do dia
Quando a glicose fica na corrente sanguínea causa uma série de danos por diversos tecidos corporais, e com o tempo nessa condição a pessoa passa a ter uma série de complicações relacionadas à doença. Além disso, o diabético sente fadiga e falta de energia, pois o alimento ingerido transforma-se em glicose, mas não é fornecido para as células. Os sintomas mais comuns do diabetes são muita sede, vontade de urinar diversas vezes, fadiga, dores nas pernas, mau hálito, perda de peso, fome exagerada, vista embaçada, Infecções repetidas na pele e machucados que demoram a cicatrizar.
A insulina é o hormônio secretado pelo pâncreas que facilita a entrada da glicose nas células. Com a ingestão de alimentos, o corpo libera insulina, que vai ajudar na utilização da glicose pelas células e no armazenamento da glicose em excesso na forma de glicogênio e gordura. Na falta da insulina ou quando seu funcionamento está com problemas (resistência à insulina), a glicose não é armazenada e nem utilizada pelas células, fica circulando no corpo até ser eliminada pelos rins.
O pâncreas também produz um hormônio chamado glucagon que tem ação oposta à da insulina, ele favorece a transformação, especialmente pelo fígado, de glicogênio (reserva de energia muito presente no músculo e no fígado) e gorduras em glicose. A produção de glicose pelo fígado também é um fator de aumento da concentração da glicose no sangue dos diabéticos.
Os tipos de diabetes se diferenciam pelo mecanismo responsável pelo aumento da glicemia, existem diversos tipos, mas os principais são:
Tipo 1
O diabético tipo 1 produz pouca ou nenhuma insulina, por isso o seu tratamento deve ser de aplicação de insulina (injeções). No diabetes tipo 1 o sistema imunológico passa a atacar células beta do pâncreas que produzem insulina, como se elas fossem invasores do organismo, isso se chama resposta autoimune.
Existem diversos tipos de doenças autoimunes como esclerose múltipla, lúpus e hipotireoidismo (doença de Hashimoto). Não se sabe exatamente por que o corpo passa a atacar ele mesmo, mas, segundo a Associação Americana de Diabetes (Ada, sigla em inglês), os cientistas encontraram diversos fatores que podem estar ligados ao desenvolvimento de diabetes tipo 1 como genética, viroses, consumo de leite de vaca muito cedo (com 3 ou 4 meses), excesso de radicais livres etc.
A Ada explica que pessoas que têm parentes próximos com diabetes têm maior risco de contrair a doença, mas muitos diabéticos desse tipo não possuem nenhum histórico familiar conhecido. 
Segundo o médico endocrinologista João Eduardo Nunes Salles, professor da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, o diabetes tipo 1 se manifesta quando pelo menos 90% das células produtoras de insulina no pâncreas são destruídas. Na maioria dos casos ela acontece em crianças e jovens, sendo rara após os 30 anos. Em geral os pacientes são magros, pois esse tipo de diabetes não está relacionado à gordura corporal.
O aparecimento da doença é repentino, em geral após um período de grande stress ou doença que aumentam a glicemia e fazem com que o pâncreas, que já tinha dificuldades para produzir insulina suficiente em situação normal, não consiga manter o controle glicêmico.
A pessoa passa a apresentar todos os sintomas da doença de forma muito clara e dificilmente demora a procurar ajuda médica e ser diagnosticada. Depois que a doença começa a ter seus sintomas esse diabético precisa de insulina rapidamente ou pode chegar ao coma e óbito.
O diabético tipo 1 produz pouca ou nenhuma insulina, por isso seu tratamento se baseia na aplicação de insulina por injeções subcutâneas com seringa, caneta de aplicação ou bomba de infusão contínua (com um cateter com uma cânula que vai injetando a insulina aos poucos no corpo). A glicemia de jejum considerada normal é 100 mg/dl, até 126 mg/dl ela está alterada e acima de 126mg/dl há o diagnóstico de diabetes.
Segundo a Associação Americana de Diabetes (Ada, sigla em inglês) a insulina é necessária em duas situações:
Basal: nos momentos de jejum, quando o fígado produz glicose e as células do corpo precisam retirar essa glicose da corrente sanguínea para gerar energia, para isso o corpo de uma pessoa sem diabetes libera constantemente pequenas quantidades de insulina para cobrir essa necessidade do corpo.
Bolus: quando o alimento é ingerido, um sinal indica ao pâncreas a quantidade de insulina que deve ser produzida. Em um organismo normal, essa insulina produzida manterá a glicemia normal; na pessoa com diabetes, a insulina externa deve fazer esse papel. Geralmente a quantidade de insulina de bolus é calculada pela quantidade de carboidratos ingeridos (presente em massas, grãos, doces etc.).
Existem diversos tipos de insulinas que são diferenciadas pelo tempo de ação e pelo tempo que demoram para apresentar seu pico de ação (momento de ação máxima). A insulina para a aplicação é medida em unidades e cada ml de insulina no Brasil tem 100 unidades (essa medida pode ser diferente em outros países, mas há um movimento pela padronização da medida).
As insulinas mais antigas são as chamadas insulinas humanas, que têm composição semelhante a da insulina encontrada no corpo. Essas são as únicas fornecidas pelo SUS na farmácia popular e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) espalhadas pelo país. As insulinas humanas existentes no Brasil são:
Insulina NPH: insulina basal que possui um pico de ação grande, podendo ser usada para o bolus também. Ela começa a agir de duas a quatro horas após a aplicação, tem o pico de ação entre quatro e 10 horas e para de agir entre 14h e 18h depois de aplicada. Esta insulina deve ser misturada antes da aplicação com movimentos lentos de giro do vidro conforme indicado na bula. O grupo inglês de pesquisa (que mantém um curso para diabéticos do tipo 1 aprenderem a manter a glicemia sob controle com maior liberdade alimentar) Dafne (Dose Adjustment For Normal Eating, "ajuste de dose para uma alimentação normal" em tradução livre) afirma que o tratamento com insulina NPH tem mostrado melhores resultados do que com as insulinas ultra lentas. 
Insulina regular (insulina humana de ação rápida): é uma insulina utilizada para o bolus. Tem ação mais rápida que a da NPH e dura menos tempo no organismo. Age em meia hora, e, por isso, permite um pico de glicemia se for aplicada junto com a refeição, por isso ela geralmente é aplicada de meia hora a uma hora antes. Esta insulina foi substituída pelas ultrarrápidas que agem mais rápido e duram menos tempo no corpo, diminuindo a possibilidade de hipoglicemias depois da digestão do alimento. Ela começa a agir entre 30 e 60 minutos depois de aplicada, tem seu pico de ação entre duas e três horas e para de agir entre cinco e oito horas depois de sua aplicação.
O tratamento insulínico requer um grande cuidado para diagnosticar o aumento e a diminuição exagerada da glicose no sangue. É importante que os diabéticos tipo 1 tenham um medidor chamado glicosímetro, que pode calcular a glicemia pela medição de uma gota de sangue tirada da ponta do dedo.
Na maioria das cidades do Brasil o glicosímetro, as tiras de medição e as lancetas para furar o dedo para tirar o sangue são fornecidos gratuitamente pelas prefeituras nas UBS (com verba da prefeitura, dos estado e do governo federal). As tiras de medição são descartáveis e costumam ser mais caras que o próprio aparelho.
Tipo 2
No diabetes tipo 2 a produção de insulina é geralmente normal, mas, segundo Salles, o organismo não consegue utilizá-la, elevando os níveis de glicose no sangue. Sua incidência é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, em sua maioria acima do peso ou obesos, mas vem aumentando nos indivíduos mais jovens, e está intimamente ligado aos hábitos de vida. 
É comum que os indivíduos com diabetes tenham peso acima do ideal, colesterol alto e pressão alta, mas existem exceções. Segundo Salles, o tipo 2 corresponde a 90% dos casos de diabetes. 
Nesse tipo de diabetes a insulina produzida pelo corpo é normal (com exceção de raros casos em que a insulina produzida é defeituosa), mas os receptores da insulina são defeituosos ou em número insuficiente, eles são os responsáveis por levar o sinal para a abertura da entrada de glicose na célula.
Segundo a Ada, no início da doença o pâncreas ainda consegue produzir mais insulina para superar a resistência das células, mas com o tempo a insulina passa a não ser suficiente para manter a glicose sanguínea em níveis normais, por isso o aumento da glicemia sanguínea é gradual, o paciente pode ter a doença por anos sem perceber.
Não se sabe por que, mas após anos de diabetes tipo 2 o pâncreas diminui a quantidade de insulina produzida (que no início é até maior do que a de uma indivíduo normal) sendo muitas vezes necessária a aplicação de insulina para complementar a que é produzida pelo pâncreas.
Em diabéticos obesos, a diminuição do peso se mostrou eficiente no controle da glicemia, muitas vezes fazendo com que o paciente não necessite mais de outros tratamentos. Por isso a cirurgia de redução do estômago tem sido utilizada também para "curar" o diabetes em indivíduos obesos, mas só o fato de ter diabetes não significa que esta cirurgia seja indicada, outros fatores precisam ser avaliados pelo médico.
Os tratamentos para esse tipo de diabetes vão desde dieta e exercício (a perda de peso e os exercícios aumentam a sensibilidade à insulina), até medicamentos orais e insulina injetável. Mas a dieta e os exercícios têm papel fundamental no tratamento desse diabético, mesmo que sejam utilizadas medicações e insulina.
Este tipo de diabetes não é comum em crianças e jovens, mas, com o aumento da obesidade entre os mais jovens ela está passando a ser diagnosticada em indivíduos cada vez mais novos. Como os sintomas são leves, é recomendável que quem possui histórico familiar de diabetes tipo 2, quem tem mais de 40 anos e quem está acima do peso faça exames preventivos pelo menos uma vez por ano.
Os medicamentos orais para diabetes tipo 2 são classificados pela sua classe terapêutica (remédios que possuem características semelhantes de ação). O médico ira decidir qual medicamento ou combinação de medicamentos pelo resultado dos exames de glicemia de jejum e hemoglobina glicada, além dos hábitos de vida. No caso do tratamento causar muitas hipoglicemias (entenda as hipoglicemias) o médico pode alterar a medicação para melhorar a qualidade de vida do diabético.
Gestacional
Outro tipo mais raro, mas bastante conhecido, é o diabetes gestacional, definida como intolerância a glicose detectada durante a gravidez e bastante similar ao diabetes tipo 2. Segundo Salles, aproximadamente 90% dessas pacientes já têm uma deficiência nos receptores de insulina antes da gestação. Durante a gravidez, seu apetite aumenta, gerando ganho de peso e excesso de insulina
Segundo a Ada, todas as mulheres grávidas possuem algum grau de resistência à insulina que é causada pelos hormônios produzidos pela placenta. Nas mulheres saudáveis, essa resistência é pequena e não causa alterações na glicose sanguínea. Mas quando a resistência passa a alterar a glicemia é chamada de diabetes gestacional. Ela costuma ocorrer entre a 24º e a 28º semana de gravidez, pois é quando a placenta produz uma grande quantidade destes hormônios.
O diabetes gestacional é mais comum em pessoas acima do peso faz com que as mulheres tenham mais risco de apresentar diabetes tipo 2, de cinco a 10 anos após a gravidez. Em geral, a resistência à insulina desaparece depois do parto, mas é necessário um acompanhamento posterior pelo maior risco de desenvolver diabetes tipo 2.
Se não controlado, o diabetes gestacional causa danos ao feto. O tratamento envolve dieta (acompanhada por um nutricionista), exercícios e insulina (semelhante ao tratamento do tipo 1), pois os medicamentos orais não foram testados ou apresentam riscos durante a gravidez.

Fonte: Uol Saúde
Acessado em 27/06/2011 às 14:20

Especial Diabetes: 2 Alimentação do Diabético


Alimentação do Diabético
A alimentação balanceada é um dos três pilares do tratamento do diabético, junto com o exercício e a medicação. Mas o que é saudável para o diabético é o que é bom para todas as pessoas, diz a nutricionista Maristela Bassi Strufaldi, da Associação de Diabetes Juvenil (ADJ). Os diabéticos devem fazer uma alimentação balanceada normal, contendo carboidratos, proteínas, laticínios, frutas e vegetais
Ela explica que não adianta cortar o açúcar da dieta, pois a glicemia sanguínea é alterada por todos os tipos de carboidratos, além das gorduras e das proteínas, em menor proporção. Além disso, os carboidratos são necessários para fornecer energia para as células e não podem ser eliminados da dieta.
O diabético precisa apenas prestar atenção aos carboidratos ingeridos. Aqueles que utilizam medicação oral ou fazem tratamento apenas com dieta e exercício devem ficar atentos para a quantidade de carboidrato recomendada por refeição (normalmente prescrita pelo nutricionista) e para a qualidade dos carboidratos, quanto mais complexos mais demorada é a transformação do carboidrato em glicose, dando tempo para o corpo conseguir encaminhar a glicose produzida para dentro das células.
Fibras e gorduras monoinsaturadas retardam a absorção no estômago do carboidrato, e, desta forma, ele demora mais para chegar à corrente sanguínea. Assim, o corpo e o medicamento têm mais tempo para agir na utilização da glicose, evitando que a glicemia dê picos após as refeições.
Os usuários de insulina podem fazer dois tipos de tratamento, com doses fixas de insulina - que exigem quantidade fixa carboidratos nas refeições, podendo alterar o alimento, mas o total de carboidratos deve ser o mesmo - ou com a adaptação da dose de insulina para a quantidade de carboidratos ingerida, chamado de contagem de carboidratos. Para estes tratamentos também é importante ingerir alimentos que não causem um aumento muito rápido da glicose sanguínea, dando tempo para a insulina agir.
Em qualquer um dos tipos de tratamento é importante procurar alimentos que ofereçam nutrientes essenciais e não só calorias e carboidratos vazios, como os doces e refrigerantes com açúcar. Os líquidos com altos índices de carboidratos como sucos de fruta coados (sem as fibras da casca e bagaço) e refrigerantes açucarados devem ser evitados, pois a absorção deles é muito rápida, não dando tempo para o corpo e a medicação agirem, causando picos glicêmicos que são prejudiciais ao tratamento.
As gorduras, além de causar ganho de peso, aumentam a glicemia em média quatro horas depois de ingeridas. Esse aumento tardio da glicemia pode confundir o diabético e atrapalhar o controle, já que não associa a ingestão do alimento há tanto tempo com o aumento glicêmico.

Na hora de escolher os alimentos, é importante saber ler o rótulo para tomar uma decisão consciente. Segundo Strufaldi, todas as informações contidas no rótulo são importantes, desde o seu valor calórico até o seu prazo de validade. O importante é saber interpretar as informações descritas.
Lista de ingredientes: a relação de ingredientes de um produto segue a ordem decrescente, isto é, o primeiro ingrediente da lista está em maior quantidade no produto e o último, em menor quantidade. Por isso, se um produto contem açúcar refinado como primeiro ou segundo ingrediente da lista, grande parte dele é composto por esse ingrediente.
Conteúdo líquido: deve indicar a quantidade total do produto contido na embalagem, podendo estar em unidade de massa (quilo) ou volume (litro). É importante para saber a quantidade de porções que existem na embalagem toda, já que a tabela nutricional refere-se normalmente a uma fração da embalagem.
Informação nutricional: nesta tabela deve constar obrigatoriamente valor energético, carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans, fibra alimentar e sódio. Os demais nutrientes podem ser incluídos de acordo com a preferência do fabricante.
Os valores de referência já pré-determinados pela Anvisa de uma dieta padrão de 2.000  calorias são:
• Valor energético: 2.000 kcal / 8.400kJ;
• Carboidratos: 300g;
• Proteínas: 75g;
• Gorduras Totais: 55g;
• Gorduras Saturadas: 22g;
• Fibra Alimentar: 25g;
• Sódio: 2,4 g;
• Gorduras trans: não há consenso de valor diário
Porção: A porção é quantidade média do alimento a ser consumido por uma pessoa sadia, de forma a manter uma alimentação saudável. É fundamental saber qual o tamanho da porção a quem as informações da embalagem se referem.
Os produtos apresentam, ao lado da quantidade de cada componente, a porcentagem deles em relação a esses valores padrão. Na indicação de porção, é obrigatório o produto informar a medida caseira normalmente utilizada pelo consumidor para medir alimentos. Por exemplo: fatias, unidades, pote, xícaras, copos, colheres de sopa.
O tamanho da porção descrita na embalagem é uma sugestão de quantidade caseira que não excede o que seria considerado uma porção saudável (dentro de uma dieta de 2.000 kcal). Além disso, é a essa porção que os nutrientes impressos na embalagem se referem.
Calorias: O nutricionista pode auxiliar no cálculo das calorias que devem ser consumidas em um dia, baseado em características físicas e de hábitos de vida. Assim, ele determina o valor ideal para manter ou atingir um peso saudável, sem restringir vitaminas e minerais, que são fundamentais para manter a vitalidade, a imunidade e a sua saúde em geral.
Carboidratos: o diabético deve ficar atento à quantidade de carboidratos do alimento para encaixá-lo em seu tratamento. Entretanto, vale ressaltar que ter poucos carboidratos não é indicação de que o alimento é para diabéticos. É preciso avaliar os outros nutrientes, como fibras que retardam a absorção dos carboidratos pelo estômago e outros nutrientes essenciais, evitando os alimentos que tenham muito carboidrato, sem fornecer os nutrientes que o corpo precisa. Além disso, alguns alimentos possuem menor quantidade de carboidratos, mas contém mais gorduras totais e saturadas, que prejudicam a saúde.
Os carboidratos também são importantes quando o diabético tem uma hipoglicemia (efeito colateral do tratamento), nesse caso é preciso priorizar alimentos que façam a glicemia subir rapidamente (leite, bebidas açucaradas ou alimentos com farinhas brancas), é importante ingerir de 15 a 30 gramas de carboidratos e medir a glicemia para saber se houve melhora no quadro.
Proteínas: muitos diabéticos acreditam que podem comer proteínas à vontade, mas elas podem aumentar a glicemia se consumidas em grande quantidade, 30% das proteínas se transforma em glicose no sangue. Em dietas muito ricas em proteína e pobres em carboidratos este índice pode ser maior. A quantidade de proteínas dos alimentos é de especial importância para os diabéticos com complicações renais, em geral o médico indica um consumo máximo diário.
Gorduras totais: parte das gorduras totais ingeridas se transformam em glicose no sangue de três a quatro horas depois da ingestão, além de causar aumento de peso. É importante verificar a quantidade de gordura de todos os alimentos, mas é igualmente importante entender a diferença entre os tipos de gorduras.
Gordura saturada: é a pior gordura, aumenta os níveis de colesterol e o risco cardíaco, a nutricionista recomenda que não se consuma alimentos cuja porção consumida tenha mais do que três gramas desse tipo de gordura.
Gordura insaturada (mono e polinsaturada): São as gorduras benéficas para o coração, elas auxiliam na diminuição do colesterol e diminuem a velocidade de transformação do alimento em glicose. Ela está presente, por exemplo, no azeite de oliva, óleo de canola e nas oleaginosas (nozes, castanhas etc.). Vale ressaltar que elas são calóricas e não devem ser consumidas em excesso, uma colher de sobremesa de azeite na salada é suficiente para fornecer os benefícios desse tipo de gordura.
Gorduras trans: a quantidade de gordura trans deve ser zero ou próximo disso. A partir da década de 80, estudos científicos provaram que a gordura trans é um dos grandes vilões da alimentação moderna, pois além de elevar o LDL (o coleterol ruim), reduz o HDL-colesterol (o bom), favorecendo o surgimento ou o agravamento de doenças cardiovasculares, em paralelo ao aumento da gordura visceral.
Sódio: A quantidade recomendada por dia de sódio é dois gramas e meio, o que equivale a seis gramas de sal. Um sachê de sal fornecido em restaurantes, por exemplo, possui um grama de sal que contém 400 mg de sódio, mais de 16% da quantidade de sódio recomendada para o consumo diário. O sódio aumenta a pressão arterial, favorecendo o aparecimento de doenças cardiovasculares.
Fibras: As fibras aumentam a saciedade, auxiliando no controle do peso. Além disso, elas melhoram a absorção dos carboidratos pelo estômago, prevenindo picos de glicose na corrente sanguínea, dando tempo para o corpo e o medicamento metabolizar a glicose que vai sendo liberada aos poucos na corrente sanguínea. Para os diabéticos é importante que ela esteja presente em todas as refeições para evitar que a glicemia suba rapidamente.
Fonte Uol Saúde
Acessado em 27/06/2011 às 14:28