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sábado, 30 de julho de 2011

Conheça a diferença entre gripe e resfriado e os cuidados que devemos tomar durante as baixas temperaturas

Durante as estações outono/inverno, as instituições de saúde costumam registrar um expressivo aumento na incidência de casos de gripe ou resfriado. Porém, a maior parte da população não conhece a diferença clínica entre essas doenças, o que pode ocasionar complicações em seu processo de evolução se o diagnóstico não for correto.
894326 54591782 300x224 Conheça a diferença entre gripe e resfriado e os cuidados que devemos tomar durante as baixas temperaturas  “O resfriado e a gripe são doenças autolimitadas, o que significa que evoluirão para a cura mesmo sem uso de medicação, na maioria dos pacientes. Porém, é preciso um acompanhamento dos casos diagnosticados para que não haja o desencadeamento de outros sintomas e doenças como pneumonia, sinusite e otite”, comenta Roberto Rodrigues, médico pneumologista.
Os principais fatores para o desenvolvimento da gripe e do resfriado são comuns e estão atrelados, em sua maioria, com as baixas temperaturas desta época do ano. Por conta disso devemos tomar cuidado com o próprio frio – um irritante natural das vias aéreas, com a redução da umidade relativa do ar e com as inversões térmicas –, responsável pelo maior acúmulo de poluentes na atmosfera, e ficar atentos com os sintomas que apresentamos.
Gripe
A gripe é uma doença altamente contagiosa que ataca as vias respiratórias como nariz, garganta e pulmões e é causada pelo vírus Influenza, que pode ser transmitido pelo ar por meio de gotículas de saliva. Para a prevenção da gripe, existem vacinas que são aplicadas anualmente, pois o vírus é mutante, aparecendo de forma diferente a cada ano. É possível preveni-la também melhorando as defesas do corpo, como evitando o tabagismo e mantendo uma boa alimentação.
Se contraída, para o seu tratamento existem antivirais específicos, além dos medicamentos para aliviar seus sintomas. Durante seu processo, pode evoluir para sinusite e pneumonia. Os principais sintomas são: febre alta, dores musculares e articulares, dores de cabeça e tosse.
Resfriado
É uma infecção mais leve do que a da gripe e atinge as vias aéreas superiores como nariz e garganta. Não existe remédio para curá-la nem vacinas para prevenção. Se não houver complicações, tende a evoluir bem em poucos dias. Os principais sintomas são: coriza, espirros e febre baixa.
O tratamento é feito com repouso, bastante ingestão de líquido e boa alimentação. Se necessário, podem ser administrados analgésicos, antitérmicos e vitaminas, mas só depois de consulta médica.
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Perda súbita da audição: sintomas e prevenção

ouvido-orelha-pessoa_536x800A perda súbita da audição é um distúrbio raro, como afirmam especialistas da área da otorrinolaringologia. Ela afeta uma em cada 10 mil pessoas. Atinge principalmente homens e mulheres na faixa dos 40 aos 50 anos e não há uma causa definida para o problema.
Pode ocorrer devido a doenças infecciosas, como é o caso da caxumba, ou mesmo em um distúrbio vascular, como, por exemplo, um derrame que pode levar o indivíduo a uma perda repentina da audição.

Sintomas
O indivíduo acometido pela surdez súbita escuta um som explosivo no ouvido quando a lesão ocorre pela primeira vez. Essa surdez súbita pode ser acompanhada por tinido que é frequentemente persistente e por vertigem que normalmente desaparece em alguns dias. Os sintomas podem denunciar a presença das mais diversas patologias, na maioria das vezes ela não tem causa aparente. Essa surdez repentina deve ser sempre encarada como uma emergência médica. A primeira atitude a ser tomada é procurar um serviço de assistência médica, pois, quanto mais rápido for diagnosticado, melhores são as possibilidades de recuperar essa audição.

Prevenção contra a surdez súbita ou permanente
Você pode ajudar a prevenir a perda de audição seguindo algumas dicas como os exemplos dados abaixo:
  • Use tampões protetores ou “fones de ouvido”, se você é frequentemente exposto a barulhos altos no trabalho ou durante atividades recreativas. Informe-se sobre formas de proteção de seus empregados com os órgãos reguladores do Ministério do Trabalho.
  • Nunca coloque hastes flexíveis ou corpos estranhos em suas orelhas.
  • Use cinto de segurança enquanto dirige e use um capacete protetor enquanto conduz sua motocicleta ou bicicleta.
  • Informe-se dos possíveis efeitos colaterais dos medicamentos que você faz uso.

Referência:
Revista Brasileira de Otorrinolaringologia

 

Alzheimer, conheça um pouco mais

cerebroPesquisa aponta o baixo estímulo cognitivo como principal fator de risco para o Alzheimer

Um estudo divulgado na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer (Paris) e publicado pelo periódico Lancet Neurology aponta que metade dos casos de doença de Alzheimer no mundo pode ser atribuída a sete diferentes fatores de risco:
1) tabagismo;
2) sedentarismo;
3) baixo estímulo cognitivo;
4) hipertensão arterial;
5) diabetes;
6) obesidade;
7) depressão.

A pesquisa ainda demonstrou que o fator que tem maior associação com a doença é o baixo estímulo cognitivo ao longo da vida, seguido pelo tabagismo e sedentarismo.
Calcula-se que 15% da população mundial nunca frequentou a escola e outros 25% não passaram do ensino fundamental. No Brasil, o analfabetismo está na ordem de 10%, mas na região Nordeste esse índice chega a quase 20%. É bom lembrar que um baixo estímulo cognitivo anda de mãos dadas com a pobreza e afeta o cérebro de forma bem precoce.
A pobreza é reconhecida como um dos principais fatores que contribuem para o número de pessoas com retardo mental ao redor do mundo. Em países desenvolvidos, a prevalência de retardo mental situa-se em torno de 3-5/1.000 indivíduos, enquanto em países pobres encontramos uma prevalência que chega a ser cinco vezes maior. Estima-se que cerca de 200 milhões de crianças menores de cinco anos em países subdesenvolvidos não atingem seu pleno potencial de desenvolvimento cognitivo devido a condições associadas à pobreza, que por sua vez está por trás de dois dos principais fatores de risco para o retardo mental: deficiência nutricional e de estímulo cerebral. Uma revisão sobre o assunto publicada pela Academia Americana de Neurologia em agosto de 2008 intitula o problema como uma epidemia neurológica escondida. Do ponto de vista de saúde pública, a pobreza tem um impacto sobre o estado neurológico muito maior que a grande maioria das doenças neurológicas com suas organizadas sociedades médicas e associações de pacientes, e com seus medicamentos que movem o business da saúde.
O Banco Mundial reconhece que, dentre todas as intervenções em saúde, o controle da desnutrição pode ser considerado a intervenção que apresenta melhor custo-benefício. E os primeiros anos de vida de uma criança são os mais vulneráveis para o cérebro, começando a contar desde o primeiro dia da concepção, na barriga da mãe. A mãe precisa comer bem! Todo mundo tem que comer bem. E uma coisa puxa a outra. Crianças desnutridas têm menor chance de chegar à escola, e quando chegam têm maior chance de evasão.

Fonte: http://idmed.uol.com.br/saude-de-a-z/doenca-de-alzheimer-estimular-o-cerebro-auxilia-na-prevencao.html
Acessado em 30/07/2011 às 18:53

Cuidados na amamentação

Bebê mamando
Shutterstock
Momento muito importante tanto para a mãe quanto para o filho, a amamentação tem inúmeros benefícios que muitas vezes não podem ser sentidos na prática. A preocupação com a produção de leite e com a pega correta são algumas das dificuldades encontradas pelas mães.
O aleitamento materno é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) até os seis primeiros meses de vida do bebê, período em que o organismo está em ritmo acelerado de adaptação. São mais de 200 componentes que, juntos, conferem maior proteção ao organismo.
Embora o Brasil esteja muito bem posicionado no que tange à promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, o desmame precoce ainda é uma realidade. A enfermeira e consultora de amamentação Grasielly Mariano, membro do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Aleitamento Materno da Escola de Enfermagem da USP, aponta como motivos a falta de apoio profissional, desmotivação e o fato de a nova nutriz não saber lidar com as possíveis dificuldades. "Acredito que as mães devem ter acesso à informação qualificada, fundamentada na ciência, o que nem sempre acontece durante a gestação", afirma.
Antes do nascimento da criança, a mãe produz o "colostro", que funciona como a primeira vacina do bebê até a vinda do leite. "O colostro sai em pouca quantidade, mas é o suficiente para a criança até a chegada do leite. Não se deve dar outra coisa além dele", explica a nutricionista Mariana Fróes, do Centro Multidisciplinar da Dor (RJ).
A composição do leite humano varia conforme a época de lactação e cada fase da mamada. De acordo com Grasielly, o leite pode ser dividido em três fases. Na primeira, ele é mais aguado e tem a finalidade de matar a sede do bebê. Na fase intermediária é composto de mais proteínas, para o crescimento dele. E, na última, o leite apresenta-se mais gorduroso, a fim de proporcionar o ganho de peso. "É importante que não se interrompa a mamada para que a criança não perca a parte mais gordurosa do leite", frisa.
A importância da mamada completa também é ressaltada por Mariana Fróes. "A porção final é onde tem mais gordura, por isso é importante que a mãe ofereça o peito até esvaziar e não apenas por alguns minutos. Se o bebê não mamar até o final, não vai absorver a parte mais gordurosa, podendo ficar com fome", afirma.
Caso o bebê mame os dois peitos na mesma mamada, a dica de Grasielly é que a mãe inicie pela mama que ele sugou por último. "Assim, ele vai adquirir uma possível gordura que deixou de mamar".
Fonte: http://bbel.uol.com.br/filhos/post/cuidados-na-amamentacao.aspx
Acessado em 30/07/2011 às 8:52

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Cuidados pós-operatórios na extração do dente do siso evitam infecções. Saiba mais

cuidados-ps-operatorios-dente-do-sisoO que são os dentes do siso?
Dentes do siso, dentes do juízo ou terceiros molares são os últimos dentes que se acomodam na arcada dentária. Isso normalmente ocorre entre os 17 e 20 anos de idade. Estão em número de dois na arcada superior (maxila) e dois na arcada inferior (mandíbula), dispostos um de cada lado (direito e esquerdo).

Por que algumas pessoas precisam extrair o dente do siso?
Os dentes do siso devem ser removidos em algumas situações específicas, como:
  • Falta de espaço na arcada dentária (arcada pequena ou dentes com o tamanho muito grande);
  • Dente acometido por cárie extensa ou reabsorção radicular;
  • Falta de contato oclusal com o dente antagonista (o superior tem que morder no inferior ou vice-versa);
  • Indicações ortodônticas ou protéticas;
  • Posicionamento inadequado sem possibilidade de correção através de tratamento ortodôntico;
  • Processos álgicos na região, associados ou não à articulação temporomandibular;
  • Processo infeccioso recorrente na região gengival (atrás ou próximo a este elemento).

Quais os primeiros cuidados a se tomar depois dessa extração?
Basicamente evitar: fumar, esforço físico, contato com alimento duro ou quente, colocar o dedo na região, abaixar a cabeça, nadar, fazer sauna ou falar muito.

Quais alimentos são liberados e quais são proibidos?
Liberados: alimentos em uma temperatura fria e de consistência macia, por exemplo: sopa, mingau, caldo, suco de fruta, massas (macarrão, lasanha) e o famoso sorvete.
Proibidos: alimentos de consistência dura ou quente, por exemplo: carne, chiclete, maçã, cenoura crua, café ou chá quente.

Pode-se fumar ou ingerir bebida alcoólica após a extração?
Esta prática é totalmente não recomendada, pois o cigarro, cachimbo ou charuto, além de promoverem a elevação da temperatura dos tecidos em contato com a fumaça produzida por eles, ainda apresentam na sua composição dezenas de elementos químicos que retardam a coagulação e podem promover a perda do coágulo sanguíneo que protege o alvéolo logo após a exodontia, podendo levar a mesma a um quadro infeccioso que chamamos de alveolite. Com relação ao álcool, pode interagir com o medicamento utilizado, debilitar e desidratar sistemicamente o organismo que faz uso do mesmo, diminuindo a resistência fisiológica, aumentando dessa maneira o risco de infecção, e também agir localmente como agente irritante do tecido mucoso que reveste a boca e o sistema digestivo.

Em caso de sangramento, o que fazer?
Primeiramente manter sempre a calma, ficar deitado com a cabeça posicionada pouco acima do resto do corpo (utilizar dois travesseiros), colocar uma gaze ligeiramente embebida em soro fisiológico frio no local e promover uma gentil compressão, fazer compressas com bolsa térmica gelada ou gelo envolvido por um saco plástico no local (externo da face), evitar falar ou fazer bochechos. Aguardar de 20 a 30 minutos, observar se ocorreu a diminuição do sangramento. Caso contrário, entre em contato com o seu cirurgião.

Quanto tempo é normal a pessoa sentir dor?
Diversos estudos apontam para iniciar a utilização do analgésico pós-operatório imediatamente após o procedimento cirúrgico, com a finalidade de não cronificar a dor, pois o controle do processo doloroso no início é muito mais fácil. Em geral, pequena sensibilidade dolorosa é esperada até 48 horas após o procedimento cirúrgico. Sabemos que, se esse processo ocorrer após o quinto dia pós-operatório e for aumentando, devemos desconfiar de presença de infecção local. O cirurgião deve ser avisado imediatamente para que possa tomar as devidas providências, como, por exemplo, avaliar o local e promover a troca ou associação de novo medicamento.

É permitido fazer bochechos? Existe algum produto especial?
Os bochechos não são orientados principalmente na primeira semana pós-operatória. Após a escovação cuidadosa e delicada dos demais dentes, orientamos o paciente a colocar a água muito cuidadosamente na boca e, sem fazer força, deixá-la sair de maneira passiva. A manutenção de substâncias à base de gluconato de clorexidina a 0,12% durante um minuto após a escovação sem bochechar também é recomendada, pois a clorexidina consegue promover a remoção da placa bacteriana no fio de sutura e nos locais próximos à cirurgia e ter uma importante ação antisséptica local.

Esforços físicos são permitidos a partir de quantos dias?
Irá depender do tipo e intensidade do esforço, mas normalmente atividades físicas mais intensas, como as praticadas na academia de ginástica, somente após sete dias do procedimento.

Há alguns cuidados na hora de dormir?
Fazer a correta higienização dos dentes e não comer no meio da noite esquecendo de higienizar depois, pois durante o sono temos a diminuição da produção do fluxo salivar, podendo diminuir a proteção dada pela saliva ao local operado e promover até uma infecção.


Dr. Sidney Rafael das Neves é Cirurgião-Dentista, mestre e especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial e membro do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial. É também Cirurgião Buco-Maxilo-Facial credenciado no Hospital Israelita Albert Einstein e São Luiz, vice-diretor do Departamento Científico de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial e Coordenador do Curso de Cirurgia Oral Avançada, ambos da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas. CRO 49.309
Fonte: http://idmed.uol.com.br/saude-bucal/cuidados-pos-operatorios-na-extracao-do-dente-do-siso-evitam-infeccoes-saiba-mais.html
Acessado em 21 de Julho de 2011 às 21:45

Saúde ginecológica deve começar cedo

A chegada da adolescência vem acompanhada por medos e dúvidas, e um dos momentos mais temidos, tantos pelas jovens quanto pelos pais, é a primeira visita ao ginecologista. Não existe uma idade exata para primeira consulta, mas quanto mais cedo ela acontecer, menores são as chances de surgirem complicações no futuro, como ovários policísticos, traumatismos, distúrbios menstruais, cólicas intensas e, até mesmo, problemas relacionados à saúde sexual.

Segundo a ginecologista Verônica Monteiro, uma boa relação entre o ginecologista e a paciente, especialmente na fase da pré-adolescência, faz com que a jovem tenha mais consciência e responsabilidade sobre sua própria saúde e se dedique a atitudes de prevenção.

De acordo com a Dra. Viviane, entre os principais motivos que levam as garotas a uma primeira visita ao ginecologista estão os corrimentos e orientações para iniciar a vida sexual. Os pais costumam evitar essas consultas por medo de que a filha inicie sua vida sexual muito cedo, mas a médica explica que eles devem deixar a garota o mais confortável possível, já que muitas vezes essa primeira consulta costuma deixá-las nervosas e assustadas.

Dr. Viviane conta que a primeira consulta geralmente é para que médico e paciente se conheçam e dúvidas sejam esclarecidas, e se envolver o exame físico, incluindo o preventivo, é usado um aparelho especial para meninas virgens, preservando a integridade do hímen.
A presença as mãe não é obrigatória, mas é bem vinda, já que ela, geralmente, conhece melhor os antecedentes de doenças da família e pode transmitir mais segurança à garota. Contudo, a presença da mãe pode ser desconfortável para algumas meninas, e assim elas preferem ir sozinhas ou acompanhadas por amigas. Se o profissional perceber que a presença do responsável está incomodando a paciente, ele tem autonomia para pedir que esse se retire.

“Acho importante deixar claro para a paciente que o trabalho do ginecologista não é ser um representante dos seus pais, mas um médico particular dela, bem como reforçar que nada que for dito para o profissional será comentado com ninguém sem o consentimento dela”, analisa Dra. Viviane.
Fonte: http://boasaude.uol.com.br/news/index.cfm?news_id=9302&mode=browse
Acessado em 21 de Julho de 2011. às 21:44

Dançafísio ajuda a encarar desafios diários

"A técnica de dançafísio, que é usar a dança como técnica de fisioterapia, trabalha a movimentação através da percepção do ritmo interno, com ênfase no ritmo do coração e da respiração, melhorando o sistema cardiorrespiratório. Assim encoraja o individuo a assumir uma nova postura frente a qualquer desafio no dia a dia" Trabalhar o físico, a mente, o corpo e o espírito são os pilares para fortalecer o ser humano e renová-lo, visando uma melhor qualidade de vida.
Os desequilíbrios ou deficiências constituem manifestações que podem responder a fatores físicos e psíquicos, pois a perda da sensibilidade pela totalidade do organismo, ou partes do corpo e suas funções, alteram a postura e o movimento principalmente na terceira idade.
A boa postura ou atitude equilibrada do corpo é um dos objetivos da reeducação psicomotora. Qualquer interrupção do livre desenvolvimento dos movimentos ocasiona alteração no desenvolvimento da imagem corporal. Não adianta apenas reabilitar fisicamente um corpo, é necessário despertá-lo para as suas potencialidades.
A dançaterapia tem como principal objetivo trabalhar a consciência corporal que de certa forma ajuda a elevar a autoestima do paciente e pode constituir uma intervenção terapêutica para promoção da melhora de sua imagem corporal.
A dança terapêutica exerce efeitos benéficos para o indivíduo que a pratica. Em curto prazo, melhora o equilíbrio estático e dinâmico (respectivamente estar parado e em movimento), a coordenação neuromuscular, a ritmicidade (coordenação motora), a autoestima e a expressão corporal, potencializando a relação da imagem de si mesmo; além de promover um ambiente mais favorável para o processo de socialização e integração em grupo.
Vários elementos são trabalhados através da dança como: equilíbrio, postura, coordenação, destreza com sua aplicação corporal em atividades da vida diária.

A técnica de dançafísio, que é usar a dança como técnica de fisioterapia, trabalha a movimentação através da percepção do ritmo interno, com ênfase no ritmo do coração e da respiração, melhorando o sistema cardiorrespiratório. Assim encoraja o individuo a assumir uma nova postura frente a qualquer desafio no dia a dia.
Quando falo em desafios diários, refiro-me às atividades tanto de ordem física (por ex: locomoção e movimentação), de ordem comportamental (por ex: ter de superar um problema estressante no decorrer do dia) e de ordem psíquica que envolvem a baixaestima e o medo de realizar determinada tarefa diária, por medo de incapacidade. Para algumas pessoas um simples trocar de roupas pode gerar um estresse físico e emocional. A dançafisio pode ajudar o aluno/paciente a adquirir a autoconfiança necessária para realizar essa tarefa.

A fisioterapia e a dança se complementam, trabalhando diretamente a movimentação do corpo. A dança explora o ambiente (espaço) de forma que essa integração (fisioterapia e dança) melhore a coordenação motora, percepção do movimento, ritmo e humor. Enfim, mais satisfação na qualidade de vida.
Fonte: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/dancafisio.htm
Acessado em 21 de julho de 2010. às 21:43

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Saúde é alvo central no Dia Nacional do Homem

Dia Nacional do Homem, os brasileiros têm pouco a comemorar. Mesmo que nos últimos 18 anos sua expectativa de vida média tenha aumentado 6,2 anos, eles vivem em média 7,6 anos menos que as mulheres e morrem de causas mais graves e de forma mais dolorosa.
De acordo com levantamento do Ministério da Saúde, os homens representam 68% do total de mortes na faixa etária de 20 a 59 anos, têm medo de descobrir doenças e não seguem os tratamentos recomendados, quando procuram os serviços básicos de saúde. O Ministério considera a situação "verdadeiro problema de saúde pública". Estudos têm comprovado a maior vulnerabilidade masculina às enfermidades graves e crônicas, de acordo com Nataly Borghesan, enfermeira do trabalho do Coren-SP, mas a alta mortalidade se deve em maior parte à resistência cultural aos serviços de atenção básica e a medidas de prevenção primária.
Na maioria das vezes, os homens recorrem aos serviços de saúde apenas quando a doença está avançada, o que gera não só sofrimento físico e menor chance de cura, como maior custo para o SUS, por ser necessário o atendimento de especialistas.
De acordo com dr. Carlos Saleme, médico do trabalho do Coren-SP, alguns hábitos, como o abuso de álcool, são mais comuns no sexo masculino e estão diretamente ligados à violência e a outros elementos de risco, como acidentes de trânsito e sexo sem preservativos. “Além disso”, afirma ele, “problemas de sedentarismo e obesidade vêm aumentando no sexo masculino e se associam à maior incidência de doenças crônico-degenerativas, principalmente as cardiovasculares, como hipertensão e doenças coronarianas”.
Na maturidade podem sobrevir a disfunção erétil, o prostatismo e sua consequente dificuldade de micção, assim como o câncer de próstata. “São problemas significativos que podem ser prevenidos com consultas periódicas ao clinico geral ou ao urologista”, afirma Saleme.
Ele também lembra o uso atual de esteroides anabolizantes com fins estéticos. “Tais substâncias aumentam a incidência de vários tipos de câncer e podem ser tóxicos ao fígado. Também podem acelerar o processo de aterosclerose arterial”.
Colaboradores do Coren-SP
Mapeamento de saúde realizado pelo SESMT na sede do Coren-SP com 237 colaboradores revela que os homens praticam mais atividade física que as mulheres. 54,7% deles afirmaram não serem sedentários, contra 45,2 % das mulheres. Eles também fumam menos: 56% dos tabagistas do Coren são mulheres.
Por outro lado, os homens são 67% do total de diabéticos, 59% do total de hipertensos e 53% do total de colaboradores com sobrepeso ou obesidade.

Fonte : http://inter.coren-sp.gov.br/node/5983
Acessado em 15/07/2011 às 20:40

8 dicas úteis para aliviar a dor de cabeça durante a gestação

Os hormônios da gestação parecem provocar mais dores de cabeça em algumas mulheres do que em outras. Porém essa não é a única causa. Fadiga, tensão, fome e cansaço físico ou emocional podem causar dor de cabeça durante a gravidez, que pode ter duas classificações diferentes: enxaqueca ou cefaleia de tensão. É conveniente não tomar analgésicos durante a gestação, mas existem muitas estratégias úteis e seguras para prevenir e aliviar a dor de cabeça. Confira abaixo:

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1 - Ingestão de líquidos
Tomar de seis a oito copos de água por dia pode ajudar a prevenir a dor de cabeça e uma xícara de chá de ervas pode aliviá-la.


arte-dor-de-cabeca-gestante-comer-regularmente2 - Comer regularmente
Um baixo nível de açúcar no sangue pode causar dor de cabeça. Não se deve pular nenhuma refeição. Evite os alimentos ou bebidas que contenham cafeína e os alimentos como o vinho tinto, a carne vermelha ou em conserva e os queijos curados.


arte-dor-de-cabeca-gestante-nadar-hidro3 - Praticar exercícios físicos
Caminhar, nadar ou andar de bicicleta são atividades que melhoram a circulação, aumentam a energia, reduzem a fadiga e podem prevenir a dor de cabeça. Os exercícios para reduzir a tensão, como as rotações lentas de cabeça e ombros, podem aliviá-la.


arte-dor-de-cabeca-gestante-relaxamento4 - Técnicas de relaxamento
Experimente o relaxamento progressivo com a criação de imagens mentais, a ioga ou a meditação.



arte-dor-de-cabeca-gestante-banho5 - Banhos quentes
Tome um banho quente durante 15 ou 20 minutos, com espuma e música relaxante para aliviar a tensão.



arte-dor-de-cabeca-gestante-massagem6 - Massagens
Massageie a nuca exercendo uma firme pressão com um movimento circular lento.



arte-dor-de-cabeca-gestante-compressa-de-agua7 - Compressas frias ou quentes
Aplique compressas quentes na nuca ou nos ombros, ou compressas frias na testa.



arte-dor-de-cabeca-gestante-dormir-sono8 - Dormir bem
Dado ao fato de que a fadiga é um fator desencadeante da dor de cabeça, o melhor a fazer é ir cedo para a cama e tentar fazer uma sesta. Se a dor de cabeça estiver forte e persistente e ainda for acompanhada de visão turva ou inchaço da cara e das mãos, procure um médico para se assegurar de que não seja pré-eclâmpsia ou toxemia.

Fonte: http://idmed.uol.com.br/gestantes/8-dicas-uteis-para-aliviar-a-dor-de-cabeca-durante-a-gestacao.html
Acessado em 15/07/2011às 20:28

Furúnculos: se não tratados, podem gerar infecção grave

pernasO que é o furúnculo?
O furúnculo está classificado como uma piodermite, ou seja, infecção da pele, que se desenvolve sob um folículo piloso.

Qual é o seu aspecto? Como diferenciá-lo de uma espinha?
Os furúnculos geralmente se desenvolvem em áreas pilosas, particularmente em regiões em que haja atrito, como: coxas, glúteos e axilas. Diferente da acne, que acomete regiões em que haja excesso de oleosidade, como a face e região superior do tronco.

Qual é a prevalência? Acontece mais em homens ou mulheres? Qual faixa etária?
A prevalência é maior no sexo masculino, porém é muito comum nas mulheres também. A faixa etária mais comum é após a puberdade, não sendo muito frequente em crianças.

Quem é mais propenso a desenvolver furúnculos?
Pessoas obesas, com discrasias sanguíneas, em uso de corticoides ou imunossuprimidas estão mais sujeitas a terem furúnculos.

Quais são as causas do furúnculo? Como ele acontece?
Os furúnculos são causados por bactérias na maioria das vezes Staphylococcus aureus. Essa infecção se dá sob um folículo piloso e evolui formando abscesso (caroço) endurecido e muitas vezes com conteúdo purulento.

Quais são os sintomas?
Eritema (vermelhidão), quase sempre doloroso, tumefação (caroço endurecido) e presença de abscesso com conteúdo purulento. Pode haver febre.

É recomendado espremer o furúnculo? Esse hábito é prejudicial?
A drenagem do furúnculo deve ser feita se ele estiver na fase de abscesso, por um médico após assepsia e antissepsia adequada, pois se feita de forma inadequada pode gerar uma infecção pior, acometendo os tecidos ao lado, e até se disseminar pela corrente sanguínea.

O que é a furunculose?
A furunculose é o aparecimento recorrente de furúnculos, devido à colonização de bactérias em nossa pele e em locais como nossas fossas nasais. Isso pode promover infecções repetidas em um mesmo indivíduo. Não há relação fixa com o número de vezes que o furúnculo pode ocorrer, e o fato de que se acontecerem sete episódios a doença não ocorrerá mais é lenda.

Se as bactérias do furúnculo atingirem a corrente sanguínea, o que pode acontecer?
Pode gerar uma sepsemia, ou seja, uma infecção generalizada por esse agente infeccioso que atinge todos os órgãos do corpo e é muito grave, podendo levar o indivíduo à morte.

Como é feito o tratamento do furúnculo?
O tratamento consiste nos cuidados gerais, como a aplicação de compressas mornas e úmidas para induzir a drenagem espontânea dos abscessos, na administração de antibióticos, drenagem cirúrgica dos abscessos e aplicação de mupirocina na pele ao redor das lesões para proteger de infecções essas áreas.

Se não tratado, o quadro pode se agravar?
Sim. Além da dor, a infecção pode acometer tecidos adjacentes e, em casos mais raros, a corrente sanguínea, promovendo a sepse.

Há formas de prevenir os furúnculos?
Por se tratar de uma infecção, manter-se bem nutrido, com a imunidade em ordem, é fundamental para se evitar infecções. O uso indiscriminado de imunossupressores, como os corticosteroides, também favorece seu aparecimento, assim esses devem ser usados somente sob prescrição médica. A obesidade também predispõe à doença, então deve ser tratada.

Fonte: http://idmed.uol.com.br/saude-de-a-z/furunculos-se-nao-tratados-podem-gerar-infeccao-grave.html
Acessado em 15/07/2011 às 20:36

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Fibras solúveis ajudam a eliminar gordura da região do abdome

A gordura localizada não é agradável e também não é igual. A gordura subcutânea, como o nome diz, se acumula sob a pele e é responsável principalmente pela celulite. Apesar de temida principalmente entre as mulheres, não é tão perigosa quanto à gordura visceral, que se acumula nas camadas profundas do abdome, em volta dos órgãos. Ela é a responsável pela famosa “barriga de cerveja”. E, apesar de estar associada a um maior risco de saúde, é também mais fácil de ser eliminada.
1261555 66311063 300x199 Fibras solúveis ajudam a eliminar gordura da região do abdome  De acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Wake Forest, nos EUA, consumir mais fibra solúvel – encontrada em legumes, frutas e feijão – e realizar atividades físicas moderadas é o suficiente para eliminar ou reduzir a gordura visceral.
“Sabemos que uma taxa mais elevada de gordura visceral é associada com pressão arterial elevada, diabetes e esteatose hepática”, diz Kristen Hairston, autor do estudo. “Descobrimos que algumas mudanças simples podem ter um impacto grande da saúde”.
O estudo envolveu cerca de 1.100 pessoas, que realizaram exames físicos, entre eles uma tomografia computadorizada – exame capaz de medir de maneira precisa a quantidade de gordura subcutânea e visceral – e responderam a questionários sobre estilo de vida. Cinco anos depois, eles realizaram novamente o mesmo processo.
O resultado aponta que o consumo de 10 gramas de fibra solúvel por dia durante o período de cinco anos reduziu a gordura visceral em 3,7%. Aqueles que foram submetidos à atividade física moderada tiveram uma diminuição de 7,4% durante o mesmo período.
Segundo Hairston, podemos encontrar 10 gramas de fibras solúveis consumindo duas maçãs pequenas, uma xícara de ervilhas verdes e meia xícara de feijão. “A atividade física moderada significa se exercitar vigorosamente durante 30 minutos, de duas a quatro vezes por semana”.
Para o autor, o estudo é relevante, uma vez que fornece informações específicas sobre como a fibra solúvel pode afetar o acúmulo de peso através de depósitos de gordura abdominal. “Em nosso próximo estudo esperamos investigar se o aumento do consumo de fibra solúvel com um suplemento de fibra produzirá resultados semelhantes aos obtidos neste estudo”, finaliza.
Fonte: http://oqueeutenho.uol.com.br/portal/2011/07/13/fibras-soluveis-ajudam-a-eliminar-gordura-da-regiao-do-abdome/
Acessado em 13/07/2011 às 18:22
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terça-feira, 12 de julho de 2011

Vômitos em bebês e crianças: descubra os sinais de alerta e como tratar

criancas-sentadas-fralda-bebeSintomas como febre, tosse, inapetência, diarreia e vômitos são motivos frequentes de consultas em pediatrias. A regurgitação é a expulsão sem esforço do conteúdo do esôfago ou do estômago pela boca, frequentemente associada à eructação e não precedida de náuseas, sendo assim diferente do vômito, que é a expulsão violenta e forçada do conteúdo do estômago, acompanhada de contração do músculo que separa o abdome do tórax (diafragma) e da musculatura abdominal, com relaxamento da comunicação existente entre o estômago e o esôfago (cárdia) e contração da passagem entre o estômago e a primeira porção do intestino delgado (piloro).
O vômito costuma ser precedido de náuseas e acompanhado de palidez, aumento da frequência cardíaca, sialorreia (faz com que criança fique “babando”), suor frio e lassidão (a criança fica “largada”, mole).
O vômito é uma resposta reflexa a vários estímulos coordenados pelo sistema nervoso central. O “centro do vômito” está localizado no tronco cerebral, recebendo estímulos via corrente sanguínea (em resposta a drogas e toxinas circulantes), informações do córtex cerebral e de outras inervações que levam mensagens do organismo, podendo desencadear o reflexo de vômito.

Doenças que causam vômitos
Os múltiplos estímulos que provocam vômitos originam-se praticamente em qualquer órgão e chegam ao centro do vômito por via hormonal ou por via nervosa.
O vômito é a expressão sintomática de muitas causas, de mecanismos distintos, exigindo uma abordagem ampla e racional por parte do pediatra.
Pode tratar-se de um simples refluxo gastresofágico fisiológico ou de uma virose, mas também ser a manifestação clínica inicial de doenças graves como meningites, tumores cerebrais ou obstruções intestinais.
No período neonatal imediato (primeiras 24 horas de vida) são frequentes os vômitos decorrentes da deglutição de material durante o trabalho de parto. Se houver persistência dos vômitos, deve-se investigar malformações do aparelho digestivo ou outras patologias que acometem frequentemente essa faixa etária.
Após o período neonatal, são causas mais frequentes de vômitos os erros alimentares, o refluxo gastresofágico, as afecções do sistema digestivo ou do organismo em geral, a alergia ou intolerância alimentar e a estenose ou a compressão do trato digestivo.
Após o segundo ano de vida surgem os vômitos de origem psicogênica e o vômito cíclico sem causa bem definida, e aumentam de frequência as infecções intra-abdominais como apendicite, peritonite (inflamação da membrana que cobre o trato intestinal), hepatites, etc.
Em adolescentes o vômito de origem psicogênica tem incidência aumentada, especialmente do sexo feminino. Gravidez, uso de drogas de distúrbios alimentares (anorexia nervosa ou bulimia) também devem ser considerados.

Sinais de alerta
Os pais devem procurar um profissional o mais rápido possível diante dos seguintes sinais:
  • desidratação;
  • curva do peso e estatura estacionária ou descendente (ver no cartão da criança);
  • mudanças de comportamento;
  • vômitos biliosos, fecaloides ou com sangue;
  • icterícia (o branco do olho fica amarelado, bem como a pele);
  • dor abdominal intensa, bem como distensão abdominal (barriga inchada);
  • alterações da consciência;
  • dor de cabeça intensa;
  • persistência dos vômitos por mais de 24 horas;
  • distúrbios de marcha;
  • peristaltismo (movimento das alças intestinais) visível ou abolido;
  • pouco xixi;
  • massa abdominal (caroço) palpável;
  • fezes escuras ou com sangue vivo;
  • respiração rápida e profunda;
  • febre alta;
  • sinais de irritação meníngea (dor de cabeça, vômitos e rigidez da nuca – a criança não consegue dobrar o pescoço até o queixo);
  • sufusões hemorrágicas na face ou couro cabeludo.

Tratamento
O vômito é um sintoma e não uma doença em si. Cabe ao pediatra fazer o diagnóstico correto e dirigir o tratamento para as possíveis causas.
As medidas dietéticas estão indicadas em todos os casos, independente da causa, reservando-se o uso de medicamentos para algumas situações excepcionais.
Deve-se suspender a dieta por um período breve (três a seis horas), de acordo com a intensidade dos vômitos, oferecendo-se líquidos para manter uma hidratação adequada: inicialmente 10 a 15 ml (1 colher de sopa) de uma solução glicosalina (soro oral) a cada 15 minutos, e a seguir, se houver boa tolerância, reiniciar a dieta, sempre começando com pequenos volumes (30 a 50 ml), oferecidos a cada duas ou três horas.
Ainda que a criança vomite as primeiras tomadas do soro, deve-se continuar oferecendo a solução hidratante em pequenos volumes, uma vez que a absorção de pequena quantidade de glicose já é suficiente para controlar a cetose (acúmulo de substâncias na corrente sanguínea que provocariam mais vômitos ao estimular o “centro do vômito”).
Nos casos de vômitos sem diarreia, pode-se oferecer líquidos mais bem tolerados pela criança, como sucos diluídos, refrigerantes sem gás ou gelatina líquida. Líquidos na temperatura ambiente ou gelados são bem aceitos. A criança também aceita muito bem picolé e sorvetes de sua preferência.
Irritantes gástricos conhecidos, como aspirina, aminofilina, antibióticos, chocolates ou café, devem ser evitados.
Somente o pediatra saberá em que circunstância deverá utilizar medicamentos, bem como sua dosagem correta e por quantas vezes for necessário.
Fonte: http://idmed.uol.com.br/bebes/vomitos-em-bebes-e-criancas-descubra-os-sinais-de-alerta-e-como-tratar.html
Acessado em 12/07/2011 às 21:38

Olho roxo: como tratar?

olho roxoBasta uma pancada para que um dos mais temidos machucados apareça: o olho roxo. Mas o que fazer para o inchaço e o hematoma irem embora? O dermatologista Valcinir Bedin dá algumas dicas de tratamento e esclarece algumas dúvidas sobre o tema.

O que pode causar um olho roxo?
O roxo é a cor de hematoma, que é o sangue fora dos vasos que coagula na pele ou nos músculos. O extravasamento do sangue ocorre por causa da fragilidade das veias e artérias dessa região do corpo. O sangue "escapa" através das paredes dos vasos.

Por que o olho fica roxo se sofre algum trauma?
Qualquer trauma pode levar o olho a ficar roxo, porque nele existem muitas veias e artérias que sofrem com a agressão e deixam o sangue sair de dentro delas.

É necessário procurar um oftalmologista caso o olho fique roxo?
O roxo do hematoma vai mudando de cor, até desaparecer. Se não desaparecer em dois dias e se doer muito, deve-se procurar o oftalmologista para ver o que está acontecendo.

O que fazer para cuidar do olho roxo? Quais são as medidas para aliviar os sintomas e fazê-lo desaparecer mais rapidamente?
Aplicar colírios calmantes e fazer compressas com água fria pode ajudar. Chá de camomila frio pode ajudar também. Não faz diferença a posição da cabeça, desde que não seja com a face para baixo, apertando o olho. Fazer massagem ou apertar a região pode piorar o quadro.

Tampões são necessários?
Normalmente não. Os tampões são necessários quando se tem uma lesão grande da córnea, que é a camada mais externa do olho; caso contrário não.

É verdade que cobrir o olho roxo com carne crua é o melhor tratamento?
Não. Isso é mito. O que faz a melhora é o frio.
 Fonte: http://idmed.uol.com.br/saude-de-a-z/olho-roxo-como-tratar.html
Acessado em 2/07/2011 às 21:34

Dançar pode ajudar na prevenção de demência, indica estudo

"Estudos epidemiológicos sugerem que a atividade física regular pode prevenir o declínio cognitivo e demência na meia-idade. Um desses estudos mostrou que a dança, uma atividade aeróbica, foi associado com risco menor de desenvolver demência" Considerando o crescente número de pessoas com demência em idade avançada e uma eficácia limitada de tratamentos farmacológicos, a identificação de medidas preventivas eficazes é um grande desafio.
Os fatores de risco não modificáveis para a demência são a idade e a predisposição genética. A literatura científica sugere que o estilo de vida em períodos (anos) anteriores à manifestação da doença pode influenciar o risco da doença. Nesse sentido mudanças nos padrões alimentares e atividades física e mental regular podem reduzir o risco de doença da Alzheimer.

O propósito deste assunto foi enfatizar os dados de um estudo recente publicado numa revista de geriatria (International Journal of Geriatric Psychiatry) que avaliou as atitudes e motivações de pessoas com idades entre 50-65 anos em relação a “manter um cérebro ativo” (1).

Nessa pesquisa, as pessoas com maior motivação em manter o cérebro ativo por meio de diferentes atividades foram as mulheres. Pessoas que usavam novas técnicas para treinar o sistema nervoso central, assim como aqueles com maior nível sócioeconômico e que citaram a prevenção de demência ou perda de memória como uma motivação para essa mudança eram especificamente os mais jovens dessa pesquisa (entre 50-54 anos). A motivação de "manter o cérebro ativo 'também foi associado a pessoas que faziam palavras cruzadas, quebra-cabeças, etc.

Podemos considerar que a atividade física tem um papel importante nesse contexto. Recentemente, estudos mostraram que pessoas sem demência com maiores níveis de atividade física apresentavam níveis mais baixos de biomarcadores da doença da Alzheimer (2) e menor risco de mortalidade (3).

Estudos epidemiológicos sugerem que a atividade física regular pode prevenir o declínio cognitivo e demência na meia-idade. Um desses estudos mostrou que a dança, uma atividade aeróbica, foi associado com risco menor de desenvolver demência. Outro achado interessante foi mostrado por outro trabalho recente relatando que pessoas com condição cardiorrespiratória mais baixa nos estágios iniciais da doença de Alzheimer apresentam maior progressão da doença(2).

A adesão aos programas de exercício físico tem mostrado facilitar a eficácia e longevidade do desempenho cognitivo em idosos. Vários mecanismos e uma série de fatores moderadores confirmam a utilidade de atividade física realizada desde o início da vida (infância e adolescência) e mantido durante a vida adulta.

Isso é um alerta aos fatores de estilo de vida que influenciam o risco de doenças crônicas: um problema importante de saúde pública.
1- Bowes A, McCabe L, Wilson M, Craig D. 'Keeping your brain active': the activities of people aged 50-65?years. Int J Geriatr Psychiatry. 2011 May 2.
2- Liang KY, Mintun MA, Fagan AM, Goate AM, Bugg JM, Holtzman DM, Morris JC, Head D. Exercise and Alzheimer's disease biomarkers in cognitively normal older adults. Ann Neurol. 2010 Sep;68(3):311-8
3- Scarmeas N, Luchsinger JA, Brickman AM, Cosentino S, Schupf N, Xin-Tang M, Gu Y, Stern Y. Physical activity and Alzheimer disease course. Am J Geriatr Psychiatry. 2011 May;19(5):471-81
4- Vidoni ED, Honea RA, Billinger SA, Swerdlow RH, Burns JM. Cardiorespiratory fitness is associated with atrophy in Alzheimer's and aging over 2 years. Neurobiol Aging. 2011 Apr 30.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A importância da família para a criança hospitalizada

Crianças internadas por motivos de doenças crônicas se recuperam mais rápido quando são acompanhadas pela família. Quem afirma é a psicóloga Solange Martins, do Hospital Santa Catarina. “Por mais que a criança fique com os avós ou na escola, nesse momento da internação ela quer os pais. Eles são a referência de afeto, bem-estar e segurança”, diz. “Levando em conta toda a rotina familiar de trabalho, podendo se fazer presente no momento, a criança se recupera com menos tempo de internação. Mas isto irá depender do quanto melhor emocionalmente vai estar este pai ou mãe, senão o efeito é o contrário”.
807053 33018526 300x199 A importância da família para a criança hospitalizada  Segundo a psicóloga, quando os pais estão alterados eles demonstram isso na respiração e no falar e as crianças percebem – o que torna o ambiente hospitalar, já intimidante, em um local pior para a criança. “Por este motivo se faz necessário ter um profissional facilitador do gerenciamento da emoção do cuidador. Não existe uma receita, mas algumas dicas são importantes”, diz.
Referências de casa tornam o ambiente mais agradável
Trazer aquele brinquedo preferido, cobertor ou travesseiro da criança ajuda a criar um ambiente mais acolhedor. Muitos hospitais hoje contam com brinquedoteca, por exemplo, mas aquele objeto trazido de casa também funciona como uma referência de segurança e conforto. “O ambiente fica um pouco mais familiarizado. São objetos com o cheirinho dela”.
O recomendado é levar de um a dois brinquedos, observando que eles não podem ser barulhentos. “Também devem poder ser lavados com frequência, uma vez que estamos em um ambiente hospitalar”.
Visitas em doses homeopáticas
A internação de uma criança preocupa não apenas os pais, mas todos os familiares. Nesta hora, avós, tias e primos também querem estar presentes. Mas as visitas constantes podem prejudicar o entendimento da criança hospitalizada. “Quando todos aparecem ao mesmo tempo, o quarto fica lotado, o ar passa pouco, o barulho aumenta e a criança fica irritada. O familiar também fica ansioso, quer saber do diagnóstico – esquece que ele está ali para dar atenção à criança. Isto também atrapalha a equipe e o atendimento fica prejudicado. Os pais devem organizar as visitas durante o período de internação para evitar o excesso de estímulos”.
Evite barganhas
Fazer que a criança tome a medicação pode ser difícil, porém, tentar barganhar – convencê-la por meio de trocas – não ajuda. Segundo Solange, por menor que seja a criança, ela tem de saber a verdade. “O remédio não é gostoso, mas vai ajudá-la a ficar melhor. Ela vai aprender a tomar por causa da necessidade e não por um brinquedo novo. Este tipo de estratégia não favorece o entendimento da criança, do por que ela está no hospital. E também não favorece o amadurecimento dos pais, no sentido de entender que a criança não quer estar lá, mas está precisando. Como as pessoas estão mais fragilizadas, é muito fácil entrar na barganha”.
Conflitos familiares devem ser deixados para fora da porta do hospital
Muitas vezes a família está vivendo um conflito na relação do casal – podem estar separados ou ter relações truncadas com o sogro ou a sogra. A psicóloga diz que às vezes os pais usam a internação da criança como forma de prejudicar este parente. “O pai com a guarda utilizam a internação como meio de afastar a criança desse parente. É difícil a equipe administrar este processo. Se no dia a dia a criança vê aquele parente, não ajuda proibi-lo de visitar porque você não gosta dele”.
Falar a verdade é sempre melhor
252720 new brother A importância da família para a criança hospitalizada  Na dúvida de como falar para a criança que ela ficará internada – como no caso da necessidade de uma cirurgia –, Solange indica que o próprio médico pode ajudar os pais. “Os pais nunca devem mentir. Dizer que se vai ao shopping ou parquinho, por exemplo, e acabar no hospital. Se o pai e a mãe é a referência de segurança, no momento em que eles mentem a confiança vai embora. Já tivemos um caso de um pré-adolescente que proibiu os pais de entrarem no quarto porque ele se sentiu traído – os pais mentiram sobre onde ele iria”.
Quando isto acontece, é necessário um trabalho de reaproximação. “Conversamos com o familiar longe do alcance da criança. Muitos pais dizem que não contaram a verdade por medo de a criança ficar traumatizada. Na verdade, isto afeta a credibilidade e a segurança que a criança ou adolescente sente com relação aos pais”.
Dizer a verdade para quem fica em casa – os irmãos – também é importante. “A criança que fica em casa precisa saber que seu irmão está no hospital. Quando isso não acontece, ele pode pensar que os pais foram passear com aquela criança”.
Quando for possível, a psicóloga recomenda que a criança vá visitar o irmão. “Quando se trata de uma UTI neonatal, por exemplo, que a visita é mais difícil, os pais podem tirar uma foto da incubadora. Desta forma, eles irão mostrar onde está o bebê que a mamãe saiu de casa para ganhar e não voltou com ele. Mesmo quando não for possível a visita, é importante levar a criança até o hospital para que ela conheça o ambiente onde o irmãozinho está”.
Os pais também podem estimular outras formas de vínculo entre os irmãos durante a internação. “Eles podem trocar desenhos, cartas. Nós orientamos os pais para que esta ligação seja mantida”.
Solange destaca que a criança que fica em casa precisa manter sua rotina. Ela deve ir à escola, deve continuar fazendo o que costumava fazer antes da internação de seu irmão, dentro do possível. “Não é porque o irmão não está indo para a escola que ele também não irá. Por este motivo é tão importante a criança saber exatamente onde o irmão está, senão ela começará a inventar motivos para ficar doente”, finaliza.
Fonte: http://oqueeutenho.uol.com.br/portal/2011/07/11/a-importancia-do-familiar-para-a-crianca-hospitalizada/
Acessado em 1/07/2011 às 18:46

Internet possibilita novas formas de atendimento em psicoterapia

"Os atendimentos realizados nos moldes clássicos têm seus próprios limites, limites esses que restringem o acesso da população ao atendimento psicológico de modo geral: seja por razões financeiras (tratamento custoso) ou geográficas (existem muitas cidades sem profissionais de psicologia). A internet pode ser aproveitada para a criação de novos métodos de atendimento que acolham essas demandas até aqui não atendidas, além de permitir a criação de novos recursos não disponíveis nos atendimentos presenciais" Em que passo está a psicologia brasileira em relação à sua inclusão na internet?
Vamos começar nossa reflexão expondo um rápido panorama da evolução desse processo. A internet comercial chegou ao Brasil em 1995 em escala inicial muito restrita. Além da maior parte das pessoas não ter acesso (por não possuír o equipamento necessário ou em razão do alto custo da assinatura na época), a velocidade de conexão (discada) era muito baixa, o que desestimulava mesmo quem conseguia ter acesso. Além disso, o próprio uso da WEB e seus potenciais eram desconhecidos para a quase totalidade dos brasileiros. Mas, aos poucos, as pessoas começaram a se apropriar da internet e suas possíveis aplicações, na medida em que novas vias de acesso foram surgindo.

Com essa popularização, a internet passou a fazer parte do cotidiano de grande parte da população e, consequentemente, passou a integrar o imaginário das pessoas. Assim, ideias, fantasias e desejos foram criados sobre a sua utilização, tanto em formas mais realista, quanto em formas de uso fantasiosas.

A interação humana na internet tem sido muitas vezes vista como acontecendo em um plano paralelo à vida real, como se a vida virtual fosse “falsa” ou contraditória à vida real. A vida virtual é um complemento à “vida real”, e não um mundo em contradição àquele. Muito dessa visão vem da crença de que as pessoas mentem nesse universo, de que relações virtuais ali estabelecidas são dissimuladas e inevitavelmente superficiais e “descartáveis”. Claro que isso ocorre frequentemente, mas também existe na WEB muito trabalho sério e criativo.

Aparentemente, a questão principal envolvida nesse “pré-conceito” é a falta de vivência efetiva sobre o que é a internet e sobre as inúmeras possibilidades que ela pode oferecer à criatividade humana. Muitos psicólogos e estudantes de psicologia, inseridos nessa mesma sociedade, também partilham dessa imagem social negativa a respeito da internet. Assim, se o atendimento psicológico tem como propósito a busca pela verdade da pessoa, como seria possível acontecer esse atendimento em um meio “falso”?

Em primeiro lugar, é necessário saber que se pode ser sério e verdadeiro online, tanto por parte de quem pede atendimento como por quem atende. No NPPI, oferecemos orientação psicológica via e-mail há cerca de treze anos e nesse serviço temos acolhido pessoas com questões sérias, às quais respondemos com a mesma seriedade. Constatamos também o compromisso e o alto grau de investimento emocional realizado por quem nos escreve. Não descartamos a possibilidade de alguém ter “testado” nosso serviço, inventando alguma história apenas para verificar que resposta receberia em retorno. Mas, se esse tipo de atitude eventualmente ocorreu, por parte de algum internauta, foi certamente um fato irrelevante em meio ao significativo número de pessoas que, por exemplo, muitas vezes nos retorna com uma mensagem de agradecimento pela ajuda prestada, o que nos demonstra a pertinência e efetividade do atendimento realizado.

Em segundo lugar, é preciso diferenciar “psicoterapia via WEB” de outras formas de atendimento psicológico medidos por computadores. A simples transposição das formas já reconhecidas de psicoterapia para o meio virtual é uma possibilidade geralmente temida pelos psicólogos, com certa razão. Tal transposição seria, na nossa visão, uma aplicação simplista e temerária do conhecimento psicológico já desenvolvido e validado para o meio “presencial”; uma vez que o universo virtual tem suas próprias regras de contato e formas de interação.

No entanto, no momento seria precoce afirmar que é impossível a realização de psicoterapia via WEB, pois são necessárias mais pesquisas para se conhecer melhor a dinâmica que ocorre entre terapeuta e cliente nesse meio, bem como suas implicações. Mas, hoje já visualizamos (e experimentamos) outros tipos de intervenções psicológicas viáveis e efetivas como, por exemplo, orientações focadas (na área clínica), as assessorias (na área organizacional), além daquelas pertinentes à educação à distância.

Há ainda o problema da falta até do conhecimento sobre os serviços psicológicos hoje já existentes. Percebemos a surpresa dos nossos alunos quando tomam conhecimento dessas modalidades. Esse desconhecimento indica que os cursos de graduação em Psicologia de modo geral ainda desconhecem essas possibilidades.

Os atendimentos realizados nos moldes clássicos têm seus próprios limites, limites esses que restringem o acesso da população ao atendimento psicológico de modo geral: seja por razões financeiras (tratamento custoso) ou geográficas (existem muitas cidades sem profissionais de psicologia). A internet pode ser aproveitada para a criação de novos métodos de atendimento que acolham essas demandas até aqui não atendidas, além de permitir a criação de novos recursos não disponíveis nos atendimentos presenciais. Há ainda por fim a possibilidade de se integrar a tecnologia para atendimentos presenciais, como o uso de softwares com fins terapêuticos, testes informatizados, além da criação de formulários eletrônicos que facilitem a organização de dados e a pesquisa epidemiológica.

Em suma, todo um novo campo se abre para a Psicologia na WEB, campo esse que pode e deve ser ocupado pelas novas gerações de psicólogos em beneficio da população atendida.
Fonte: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/psicoinfo.htm
Acessado em 11/07/2011 às 18:44

domingo, 10 de julho de 2011

Como saber se estou passando do limite ou se corro risco de ter overtraining?

Tenho 59 anos, ha quatro iniciei musculação, caminho na rua, já consigo trotar um quilômetro e isso aumentou muito minha condição física. Mas tenho dúvida se posso pecar por muita atividade, pois venho sentindo o lado esquerdo todo e as medidas estão menores em um centímetro na perna, coxa e braço esquerdo.
"Overtraining ou síndrome de overtraining se caracteriza por treinamentos de alta intensidade, volume muito grande de treino e sem intervalo de recuperação suficiente"
Resposta: As adaptações fisiológicas causadas pela prática regular de exercícios devem ser benéficas e sendo assim se relacionam com uma menor incidência de doenças degenerativas e cardiovasculares.
Porém, se feitas de forma exagerada ou mal orientadas, podem levar a resultados indesejáveis e um deles pode ser o overtraining.

Overtraining ou síndrome de overtraining se caracteriza por treinamentos de alta intensidade, volume muito grande de treino e sem intervalo de recuperação suficiente. Fatores psicológicos e dietas inadequadas também contribuem para o problema.

Os dados a respeito de seu treinamento (4 anos de musculação, trotes de 1 km), levam a crer que você já está adaptado ao treino. Nesse caso, musculatura e sistema cardiovascular estão bem trabalhados e se o treinamento estiver bem dividido na semana, não me parece que há risco de overtraining. De qualquer forma, fique atento aos principais sintomas da síndrome:
Síntomas da síndrome de overtraining

. queda de desempenho (persistente, mesmo após períodos de descanso)
. dores musculares
. sono inadequado
. perda de peso
. perda de apetite
. mudanças no humor
. fadiga crônica

Na dúvida, procure um médico, com especialização em Medicina Esportiva. Ele deverá pedir uma avaliação física completa e alguns exames para detectar alterações hormonais, imunológicas, fisiológicas e outras. Em seguida, com esses dados, consulte o professor de Educação Física, para que ele monte seu programa de treino com as modificações necessárias.
Fonte http://www2.uol.com.br/vyaestelar/perceber_corpo.htm
Acessado em 10/07/2011 às 17:41

Quais as diferenças entre alimento diet, enriquecido e light?

Alimento diet - alimento industrializado em que determinados nutrientes como proteína, carboidrato, gordura, sódio, entre outros, estão ausentes ou em quantidades muito reduzidas, não resultando, necessariamente em um produto com baixas calorias.
Alimento enriquecido ou fortificado - alimento ao qual se adicionam nutrientes essenciais (exemplos: cálcio e ferro) para atender aos seguintes objetivos: a) reforçar o valor nutritivo; b) prevenir ou corrigir deficiência demonstrada em um ou mais nutrientes da alimentação da população ou em grupos específicos.
Alimento in natura - alimento ofertado e consumido em seu estado natural, sem sofrer alterações industriais que modiquem suas propriedades físico-químicas (textura, composição, propriedades organolépticas). Nota: as frutas e o leite fresco são exemplos de alimentos in natura.
Alimento integral - alimento pouco ou não-processado e que mantém em perfeitas condições o conteúdo de fibras e nutrientes.Nota: não existe legislação que defina esse tipo de alimento.
Alimento  light - alimento produzido de forma que sua composição reduza em, no mínimo, 25% o valor calórico e/ou os seguintes nutrientes: açúcares, gordura saturada, gorduras totais, colesterol e sódio, comparado com o produto tradicional ou similar de marcas diferentes.
Fonte: Glossário Temático Alimentação e Nutrição - Ministério da Saúde.

Bem-estar na aposentadoria: É preciso transformar e criar

"A escola também por muitos anos e talvez até hoje, contribuiu para a formação de indivíduos moldados e treinados para o trabalho assalariado com a maneira mais desejável para a realização do ser humano. E o resultado final ao longo da vida é a aposentadoria ou o não trabalho" A aposentadoria coincide com a entrada na Terceira Idade e para muitos idosos é muito difícil encarar a falta de rotina do trabalho quando se aposenta. Sem contar que a aposentadoria e os idosos, na atual sociedade de consumo, fazem parte de um segmento da população desvalorizado que é vista por muitos como improdutivo e que apenas aumenta gastos do Estado, com aposentadoria, atenção, saúde e entre outros cuidados.
E os aposentados, sem o trabalho a que se dedicaram durante longos anos de suas vidas, quase sempre, desenvolvem sintomas depressivos devido às dificuldades de refazerem seus projetos de vida.
Ciclo de vida

O que acontece para melhor entendermos a relação trabalho, aposentadoria e envelhecimento é que ao falarmos de envelhecimento e velhice temos que falar de ciclo de vida, ou seja, precisamos lembrar que se envelhece como se vive. Ciclo de vida é um conjunto de experiências acumuladas pelas sucessivas gerações em relação com a sociedade em que se vive. Então, os idosos de hoje foram disciplinados, socializados para a efetiva representação de papéis sociais que a sociedade esperava deles. Ou seja, desempenhar papéis e tarefas modeladoras no mundo do trabalho, numa forma capitalista de produção.

Os contextos sociais, econômicos e culturais nos quais os indivíduos estão inseridos influenciam a maneira como estes percebem e vivem o evento da aposentadoria. Através de histórias de vida, pode-se entender um pouco como cada pessoa viveu a vida e como internalizou os valores que a sociedade lhes impôs ao longo dos anos em que trabalharam.

A escola também por muitos anos e talvez até hoje, contribuiu para a formação de indivíduos moldados e treinados para o trabalho assalariado com a maneira mais desejável para a realização do ser humano. E o resultado final ao longo da vida é a aposentadoria ou o não trabalho, acarretando uma ruptura do vínculo social sem planejamento.
Aposentadoria

A aposentadoria é uma invenção moderna, criada nos fins do século XIX, na Alemanha. Seu conceito foi ampliado conforme a implantação do Estado do Bem-estar Social, nos países industrializados. A aposentadoria, como parte do processo de desengajamento do trabalho, apresenta aos trabalhadores o tempo livre como recompensa. Entretanto, os sistemas de aposentadoria se apresentam com o objetivo de garantir a renovação de mão-de-obra, e assim reserva aos mais velhos os papéis sociais de baixo 'status'.

A falta de planejamento para a aposentadoria faz com que a sociedade veja ainda os velhos como pessoas que 'teimam' em manter suas competências profissionais. O desengajamento sem planejamento e revisão de projetos de vida, traz baixa autoestima aos aposentados e a tendência de acharem que o momento social que estão passando – o evento da aposentadoria - é um fracasso social. Tudo isso é fruto de um processo, de uma construção social ao longo de gerações.

O trabalho de tempo integral, rotineiro, repetitivo e controlador, quase sempre não possibilita que o trabalhador desenvolva outras atividades ao longo da vida, seja ela profissional ou de lazer, que sirva para facilitar a vida após a aposentadoria.
É sempre tempo de criar e de transformar

Mas o ser humano é por natureza um ser criativo, consciente de suas habilidades e capaz de refazer sua história, seus projetos e planejar a vida mesmo com muitos anos já vividos. A ideologia dominante imposta aos seres humanos pela educação, pelos valores culturais e pela determinação de papéis sociais, não consegue abafar a capacidade de transformação do ser humano.

Assim, a aposentadoria pode se apresentar como um momento de reconstrução de novos investimentos e de novas descobertas. Torna-se importante o planejamento pré-aposentadoria, a conscientização do evento em si e elaboração de projetos de aproveitamento pós-aposentadoria. Aproveitamento do tempo livre, projetos criativos elaborados a partir da conscientização da situação de sujeito socialmente construído, mas com capacidade de ser ativo e alcançar a velhice bem-sucedida, sem depressão, sem solidão, sem sentimento de inutilidade, engendrando novas práticas de vida para serem e sentirem valorizados.

A escola também deve ter como missão pedagógica, formar indivíduos preparados com novas habilidades, novas competências necessárias à nova realidade. Pessoas capazes de criar, compreender o mundo em que vivem e saber julgar e refletir, a ponto de saberem redefinir papéis e reconstruir projetos de vida.
Seria então a aposentadoria um tempo de se transformar? Pode ser que sim ou não. Vai depender do que se deseja fazer de si mesmo.

Todo mundo pode a partir da tomada de consciência de sua história de vida construída socialmente, pode lançar mão de projetos de bem viver. Algumas estratégias podem ser adotadas para romper essas amarras que dificultam viver uma aposentadoria tranquila e transformadora. Todas elas dependem da ação de cada um, algumas delas precisam ser negociadas pelas entidades, instituições, associações de funcionários, sindicatos e órgãos de administração de recursos humanos, pelos acordos coletivos de trabalho, pelos centros de convivência e centros de atenção à saúde do idoso, etc.
Procedimentos para adquirir bem-estar na aposentadoria

Algumas ações podem contribuir para o enfrentamento da aposentadoria e ter o envelhecimento como benefício pessoal e não um processo de perdas. São elas:
• Fazer compreender que a o sentimento de menos-valia não é uma responsabilidade das pessoas, mas uma questão social.

• Incentivar a ampliação das relações sociais fora do âmbito do trabalho, como clubes, associações, atividades religiosas, grupos de viagens, esportivos, culturais, de lazer, de voluntariado, etc.

• Incentivar a continuação dos estudos.

• Buscar formas de poupança complementar, orientação nos aspectos sócioeconômicos.

• Prever uma outra atividade que traga prazer e que possa até complementar a renda.

• Promover uma retirada das atividades rotineiras, repetitivas, dedicar-se a outros projetos.

Fonte: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/aposentadoria.htm
Acessado em 10/07/2011 às 17:37

sábado, 9 de julho de 2011

Estresse e crise: Saiba por que trabalhar em tempo contínuo é um erro

Quem zela pelo corpo, pratica exercícios e reconhece a importância em manter agenda aberta a momentos de descontração tem vantagem competitiva
"Diante da crise, o corpo não identifica se o estresse é psicológico ou físico. Por isso, tentar resolver apenas mentalmente um problema não é solução. O estresse se mantém, quando poderia ter sido amenizado pelo efeito de uma sessão de ginástica ou de corrida, antes de uma reunião estressante" Se você acredita que, nos momentos mais estressantes da carreira, deve focar ainda mais no trabalho e no raciocínio, preterindo os cuidados com a saúde, o corpo e o próprio bem-estar, errou.
Segundo o psiquiatra Frederico Porto, a estratégia de abandonar os cuidados com o corpo em períodos tensos, como o da atual crise econômica, implica menor velocidade e capacidade de solucionar problemas.
"Cair em estado de trabalho contínuo, esquecendo que o corpo precisa de recuperação, é um erro. Executivos que praticam exercícios e não perdem o foco na saúde contam com vantagem competitiva importante em relação aos demais, que pode ser traduzida em menor ansiedade e estresse, além de capacidade de tomada de decisões mais rápida", completa.
Toda pessoa deve praticar atividades que promovam relaxamento, como hobbies ou esporte. "Diante da crise, o corpo não identifica se o estresse é psicológico ou físico. Por isso, tentar resolver apenas mentalmente um problema não é solução. O estresse se mantém, quando poderia ter sido amenizado pelo efeito de uma sessão de ginástica ou de corrida, antes de uma reunião estressante", explica.
O ser humano possui controles puramente técnicos para liberar o estresse. É este o caso de determinados exercícios respiratórios. Inspirar e expirar por um período de tempo maior, por exemplo, alivia a tensão e eleva o rendimento do executivo no trabalho. O esporte funciona da mesma maneira.
Outra indicação é manter uma dieta equilibrada. "Ingerir frutas pela manhã e um lanche nutritivo antes do almoço, por exemplo, é algo altamente benéfico. A boa alimentação ajuda a transcender o estresse. Por isso, deve-se evitar abusos, como o consumo de café sem moderação. Duas xícaras - de preferência, tomadas antes das 18 horas - estão de bom tamanho.
Outra forma de minimizar os efeitos da pressão é melhorar a gestão do próprio tempo. "Quebre em pedaços as tarefas difíceis. Use sua habilidade para resolver cada pedaço de uma vez. Assim, terminada a tarefa você terá sensação de finalização e ânimo para ir além", explica Frederico.
Happy hour deveria ser prescrição médica
Para aqueles que precisam de ânimo adicional e que têm sofrido pressão a ponto de não conseguirem recarregar as baterias apenas no final de semana, um remédio bastante interessante: um bom happy hour na sexta-feira. Segundo o psiquiatra, o happy hour deveria ser prescrição médica nesta época de crise.
"A dica é relaxar com os amigos no final do expediente. A equipe, os executivos e profissionais - todos - que passaram a semana inteira tensos, discutindo, criando e correndo atrás de soluções para os novos contextos do mercado com a crise merecem momentos de alegria. E a troca que ocorre durante um happy hour enriquece a todos"
Fonte: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/estresse_crise.htm
Acessado em 09/07/2011 às 18:58

Pequenas mudanças ajudam a melhorar a qualidade de vida, especialmente entre os idosos

Guiados por profissionais, idosos participaram de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia, onde tiveram de realizar pequenas – e perenes – mudanças em suas rotinas. Visitar museus com um amigo uma vez por semana, por exemplo, levou a ganhos reais na qualidade de vida, incluindo menor taxa de depressão e aumento da satisfação.
673931 42788689 300x199 Pequenas mudanças ajudam a melhorar a qualidade de vida, especialmente entre os idosos  De acordo com a autora, Florence Clark, o estudo confirma a tendência atual nas estratégias com foco na prevenção de doenças e incapacidades em vez do tratamento, uma vez que a doença já comece a impactar negativamente a saúde da população. “A ênfase agora é a prevenção. Há intervenções não farmacológicas que funcionam”.
Durante seis meses, terapeutas ocupacionais acompanharam 200 participantes com 60 ou mais anos de idade no intuito de deixar a vida deles mais saudável – seja praticando exercícios em academias, em casa ou fazendo uma caminhada.
Os terapeutas também orientaram os idosos para a utilização de transporte público, estimulando-os a sair de casa. “Você é capaz de ir a um museu, você é capaz de ir a um parque… apenas afirmar isto abriu a eles um mundo de oportunidades”, confirma a autora. “Por exemplo, os terapeutas ajudaram uma das participantes que havia tido uma queda feia ao embarcar num ônibus, e por isso havia deixado de sair de casa. Além de voltar a pegar ônibus, ela começou a fazer trabalho voluntário”, comenta.
Para determinar os resultados, a qualidade de vida foi medida com base em alguns indicadores, como saúde física, mental, bem-estar social e satisfação com a vida. Os participantes do programa foram comparados com um grupo controle, que não recebeu a intervenção.
Embora os dois grupos apresentassem um início mais ou menos equivalente, o grupo de intervenção logo destacou uma melhora significativa na diminuição da dor e depressão, melhorando a vitalidade, função social, saúde mental e satisfação com a vida em geral de seus participantes.
No final da primeira fase, o grupo controle recebeu o mesmo tratamento que tinha sido dado ao grupo de intervenção – e fez progressos idênticos.
“Embora as pessoas estejam vivendo mais, é importante que elas também vivam melhor. Fazer mudanças positivas na forma como vivemos a cada dia e manter essas mudanças em longo prazo é fundamental para manter a independência e garantir um envelhecimento saudável”, conclui.
Fonte: http://oqueeutenho.uol.com.br/portal/2011/07/09/pequenas-mudancas-ajudam-a-melhorar-a-qualidade-de-vida-especialmente-entre-os-idosos/
Acessado em 09/07/2011 às 18:56

A pele sofre com o inverno, explica especialista

Com a baixa na umidade do ar nos dias mais frios, o uso de roupas pesadas e consequente suor acumulado entre as peças de roupas e o corpo, diversas condições de pele podem acabar aflorando. Além disso, os banhos muito quentes e demorados podem tirar a camada protetora – o chamado manto hidrolipídico – que recobre esse que é o maior órgão do corpo humano.
1351909 88043679 300x199 A pele sofre com o inverno, explica especialista“As principais doenças de pele nessa época do ano são decorrentes do clima seco. Mas o banho quente, demorado e com o uso de sabonetes muito agressivos – sem hidratantes na sua formulação, por exemplo – removem a camada de água e gordura que recobre e protege o corpo, o manto hidrolipídico. A soma desses fatores faz que pessoas com a pele naturalmente mais seca tenham descamações e coceiras. Isso independe da idade. Adultos, idosos e crianças podem sofrer com essas coceiras”, explica Reinaldo Tovo, dermatologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo
Outra condição comum é a formação de placas vermelhas pelo corpo – principalmente no tórax ou atrás das orelhas –, especialmente em crianças. A causa também é a falta dessa proteção natural. No caso dos cabelos e couro cabeludo, a causa de caspa é justamente a inversa: a evitação em “molhar a cabeça” pode aumentar a oleosidade dos cabelos e a formação da dermatite seborreica ou caspa.
“Algumas outras condições podem ser desencadeadas pela falta de luminosidade comum à estação nas regiões mais frias do País. A psoríase, por exemplo, pode se manifestar. Nas crianças, a dermatite ou eczema atópico também pode aparecer, lembra o especialis
Para evitar que essas condições se manifestem, o ideal, de acordo com Tovo, é diminuir o tempo ou a temperatura do banho quente. O uso de sabonetes glicerinados ou com hidratante na sua formulação também é indicado. Para complementar ainda mais, o uso de hidratante corporal após o banho também é uma boa opção (mesmo para os mais resistentes a essa ideia, os homens).
“Evite também o uso de buchas ou esponjas muito ásperas. Isso vale para as toalhas também, pois isso ajuda a retirada do manto hidrolipídico. No caso das roupas é bom evitar os tecidos sintéticos que dificultam a evaporação do suor deixando-o mais tempo em contato com a pele”, explica Tovo, que lembra ainda que para os indivíduos que sofrem com a psoríase, os cuidados devem ser redobrados, pois não há uma forma efetiva de compensar a falta de luz natural.
Fonte: http://oqueeutenho.uol.com.br/portal/2011/07/09/a-pele-sofre-com-o-inverno-explica-especialista/
Acessado em 09/07/2011 às 18:54

O que fazer para prevenir lesões

Ninguém vai para a academia para se machucar, mas, apesar disso, muitas pessoas se machucam pelo menos uma vez nesta jornada. Confira os 10 passos para diminuir as chances de lesões durante os treinamentos e se exercitar com segurança:

1. Tenha uma prescrição médica do tipo de atividade que você está apto a praticar. A partir disso, as academias fazem uma avaliação física para detectar as reais condições do aluno.
2. Nunca faça exercícios sem acompanhamento de um profissional da área. Fazendo algum movimento de forma incorreta, você pode prejudicar a sua saúde.
3. Não faça atividades físicas em jejum, mas evite comer demais antes dos exercícios.
4. Hidrate-se! Beba água antes, durante e depois das atividades.
5. Use roupas leves e confortáveis. Escolha um tênis macio e, de preferência, com amortecedor.
6. Tenha uma alimentação balanceada. A dieta deve ser rica em carboidratos (pães, macarrão, batata, arroz, etc). As fibras e os cereais integrais (aveia, pão integral, granola, entre outros) devem ser priorizados. Também as frutas, verduras e os legumes devem estar diariamente nas refeições. Já as proteínas (carnes, ovos, laticínios, etc) devem ser consumidas em menor quantidade do que a de carboidratos.
7. Faça um aquecimento antes dos exercícios para preparar os músculos para as atividades.
8. Tenha controle! Evite movimentos bruscos com os pesos e impactos muito fortes que possam comprometer suas juntas e ligamentos.
9. Repouse! Durma ao menos oito horas por dia para que seu corpo e organismo descansem e consigam se recuperar.
10. Alongue-se! Com o alongamento, os músculos mais exigidos e cansados se recuperam. Assim, você "avisa" o seu corpo que ele pode descansar.
Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/noticias/o-que-fazer-para-prevenir-lesoes-224337-1.asp
Acessado em 09/07/2011 às 18:51

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Cirurgia bariátrica é solução para obesidade?

Quase metade dos brasileiros está acima do peso e estima-se que 45 milhões são obesos, situação que pode trazer várias complicações para saúde da pessoa. Em casos graves, quando a pessoa atinge a chamada obesidade mórbida, ou seja, seu índice de massa corporal (IMC) é superior a 40, a cirurgia bariátrica, popularmente conhecida como cirurgia de redução do estômago, é cogitada como a melhor, ou única, solução para perda de peso e prevenção de doenças.
Contudo, essa cirurgia pode trazer uma série de complicações à saúde de quem se submete a ela. Os riscos mais graves são arritmias, choque anafilático, parada cardiorrespiratória, hemorragias intratáveis, perfurações de baço, infecção pulmonar, trombose venosa e a abertura dos pontos internos, levando a passagem de alimentos para o interior da barriga, causando o óbito.
Segundo o Dr. Ricardo Fittipaldi, gastroenterologista e especialista em endoscopia digestiva, a taxa de mortalidade desse tipo de procedimento cirúrgico é de 1%, ou seja, de cada 100 pessoas operadas, uma falece, índice considerado alto pela Federação Brasileira de Gastroenterologia.
De acordo com Fittipaldi, a cirurgia vem sendo realizada de forma indiscriminada. “Muitos cirurgiões têm inventado comorbidades associadas à obesidade para poder operar pacientes com índices de IMC cada vez mais baixos, apenas para satisfazer desejos estéticos”, diz.
A cirurgia bariátrica é irreversível e o indivíduo terá que conviver com seus resultados por toda sua vida. “Além dos riscos inerentes a qualquer operação, como os relativos à anestesia, sangramentos e infecções, a cirurgia bariátrica leva a um déficit na absorção dos nutrientes dos alimentos, causando estados de hipovitaminoses e deficiência de minerais, muitas vezes intratáveis. Além disso, é comum ocorrer o estreitamento da anastomose, quando há a obstrução da parte do estômago que foi reduzida, fazendo com que o paciente vomite sem parar, uma vez que a comida não passa do estômago para o intestino, tornando necessária a realização de outra cirurgia para resolver o problema”, explica.
O médico lembra que a forma mais saudável para a perda de peso ainda é a reeducação alimentar aliada à prática regular de atividades físicas. Contudo, há casos, quando o excesso de peso se transforma em uma doença, passa a ser impossível emagrecer apenas com hábitos saudáveis, e são nesses casos que a cirurgia é recomendada.
Fonte: Press Release, Dona Comunicação, 06 de julho de 2011

Cuidadores de pessoas com deficiência precisam de exercícios para evitar dores na coluna

Os cuidadores que auxiliam as pessoas com deficiência física ou com dificuldades de locomoção nas tarefas do dia a dia precisam de cuidados especiais e não podem deixar de lado sua própria saúde. Por isso a Associação Brasileira de Distrofia Muscular (Abdim) possui um programa de atividade física para melhorar a qualidade de vida dos cuidadores das pessoas atendidas por seus serviços. Enquanto os pacientes realizam as terapias promovidas pela associação, os cuidadores fazem as aulas de exercícios físicos.
  • O maior esforço físico é levar a pessoa da cadeira para outro lugar O maior esforço físico é levar a pessoa da cadeira para outro lugar
Segundo Kauê Bistriche, professor da Abdim, cuidador é a quem auxilia a realizar as atividades da vida diária alguém que esteja incapacitado para tal. Pode ser um serviço remunerado ou não, muitas vezes os cuidadores são familiares, como pais e irmãos das pessoas com deficiência. Em alguns casos deve estar disponível em período integral, o que limita as atividades e lazer e o convívio social do cuidador.
A maior queixa dos cuidadores é a dor nas costas na região lombar. Bistriche explica que o maior esforço físico do cuidador ocorre na hora de realizar a transferência da pessoa da cadeira para outro lugar (como cama, vaso sanitário etc.) e de volta para a cadeira. Em alguns casos a pessoa com deficiência  não possui força e o peso é todo levantado pelo cuidador, causando dores lombares. Como a dificuldades de cada pessoa com deficiência são diferentes, o esforço de cada cuidador é diferente, por isso é importante uma análise individual do dia a dia do trabalho.
Os cuidadores inexperientes geralmente sofrem lesões por falta de orientação e força para carregar o peso durante a transferência. Por muitas vezes não disporem de auxilio, eles criam estratégias para conseguir realizar os movimentos, mas acabam utilizando uma postura lesiva para o aparelho locomotor.
No programa de auxilio aos cuidadores da Abdim, Bistriche avalia o histórico do cuidador, verificando lesões e doenças anteriores para adequar os exercícios. Mas ele comenta que é sempre importante realizar fortalecimento muscular, principalmente dos músculos posturais, e um trabalho de melhora da flexibilidade. A maior parte dos exercícios pode ser realizada em casa sem a ajuda de um profissional desde que o programa tenha sido elaborado por um profissional capacitado e o cuidador siga os exercícios à risca.
Para diminuir os riscos de problemas de saúde, Bistriche explica que os cuidadores devem sempre pedir ajuda de outras pessoas quando for necessário, além de tentar manter sempre a coluna ereta quando for levantar peso e, se possível, utilizar-se de máquinas que auxiliam a transferência, como o guincho. Assim como qualquer pessoa, os cuidadores precisam cuidar de sua alimentação, mantendo uma dieta saudável, e dormir pelo menos oito horas por noite.
Se você é um cuidador, Bistriche aconselha a fazer alguns exercícios simples em casa que podem auxiliar sua saúde, mas, se possível, procure um profissional de educação física que pode preparar um programa de exercícios especial para as demandas do seu trabalho.
Os exercícios de alongamento são fáceis de serem realizados e a maioria pode ser feita em casa com materiais simples. Veja alguns exemplos de exercícios que podem ajudam a aliviar os problemas na coluna lombar. Além desses exercícios, é importante aumentar a força geral do cuidador e para isso é necessário o acompanhamento profissional.
Para alongar a parte de trás das pernas as penas e as costas, sente-se no chão (pode utilizar um tapete ou colchonete) com as pernas estendidas e leve as mãos em direção aos pés com as costas retas, desça flexionando somente o quadril. Caso alcance os pés, continue o movimento o mais longe que conseguir chegar. Mantenha a posição por 30 segundo e volte à posição inicial.
Para alongar as costas é feito no chão (pode utilizar um tapete ou colchonete). Ajoelhe e sente-se sobre os pés, então vá com as mãos para frente em direção ao chão, encostando a barriga nas coxas e tentando levas as mãos o mais pra frente possível. Olhe para o chão durante o exercício todo para impedir a hiperextensão do pescoço que pode gerar desconforto. Mantenha a posição por 30 segundos e volte à posição inicial.
Outro exercício para as costas é feito deitado, de preferência no chão com colchonete ou tapete, mas pode ser realizado numa cama com colchão duro. Deite de barriga para cima e flexione as pernas sobre o tronco abraçando os joelhos. Mantenha a posição por 30 segundos e volte para posição inicial.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/07/08/cuidadores-de-pessoas-com-deficiencia-precisam-de-cuidados-para-evitar-dores-na-coluna.jhtm
Acessado em 08/07/2011 às 18:23