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sábado, 17 de dezembro de 2011

Internet pode ajudar no emagrecimento de obesos, diz estudo


Segundo reportagem da revista Exame, a população brasileira está ficando mais gorda e em velocidade acelerada. O excesso de peso já atinge metade da população adulta; uma em cada três crianças (de 5 a 9 anos); e um quinto dos adolescentes no País, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Há uma forte relação entre obesidade e doenças cardiovasculares, o que faz com que o tratamento desta condição seja muito importante para a prevenção de complicações cardiovasculares como o infarto do miocárdio (ataque cardíaco), insuficiência cardíaca (coração fraco) e acidente vascular cerebral (derrame cerebral).Um recente estudo demonstrou que orientações fornecidas via telefone ou internet, a chamada assistência remota, pode auxiliar no processo de emagrecimento de indivíduos obesos.  
O estudo testou duas estratégias de intervenção para perda de peso em obesos. Os pacientes foram recrutados para 3 grupos: o grupo 1 (G1) que recebeu assistência remota (139 obesos), em que os pacientes receberam suporte e orientações dos coordenadores via telefone e e-mail, além de assistência por website associada; o grupo 2 (G2) que recebeu uma intervenção pessoal (138 obesos), em que o paciente participava presencialmente de sessões individuais e em grupo, além da possibilidade do uso da assistência remota; e o grupo 3 (G3) que não recebeu orientações  (grupo controle composto de 138 obesos).
A perda média de peso de cada grupo de intervenção foi comparada à do grupo controle, além de entre os dois grupos de intervenção (G1 e G2). O seguimento do estudo foi de 24 meses. Nos três grupos, o peso médio dos participantes foi de 103,8 kg e índice de massa corporal (IMC) médio foi de 36,6 kg/m2. Após 2 anos, a perda de peso médio em relação ao basal foi de – 0,8 kg no grupo controle, -4,6Kg no grupo de suporte remoto (G1)  e -5,1Kg no grupo de suporte pessoal (G2). Não houve diferença significativa em termos de resultados quando se comparou os dois grupos de intervenção (G1 e G2).
Fonte: New England Journal of Medicine.
Acessado em 17/12/2011 às 10:00

Os segredos do Pilates Tudo o que você precisa saber sobre o método que vem conquistando cada dia mais praticantes


Quer ter mais flexibilidade, estimular a circulação, perder peso, aumentar a energia, melhorar a aptidão física, postura e aparência, eliminar o estresse ou fortalecer os músculos? Então o pilates é o exercício mais indicado para você.

Desenvolvido pelo alemão Joseph Pilates, na década de 1920, ele tem como base o controle consciente de todos os movimentos musculares do corpo por meio da concentração, controle e respiração.

Outro ponto interessante? A atividade é bem democrática, ou seja, qualquer pessoa pode praticá-la, sejam jovens, pessoas mais velhas, esportistas que ficaram parados há algum tempo, sedentários ou quem sofre de alguma dor muscular.

Segundo a fisioterapeura Marcela Toyokawa, o pilates pode ser praticado de várias maneiras. Em algumas academias, por exemplo, a atividade é realizada por meio do método tradicional com a ajuda de mesas de inversão. Ele pode ser feito ainda no solo, com a utilização de acessórios como bola, ring, elástico, alças, entre outros, que o torna mais eficiente.

A especialista também explica que a técnica pode ser realizada individualmente ou em grupo. "Se você já possui alguma experiência não tem problema em fazê-la em casa, contudo, é aconselhável procurar uma orientação profissional, já que o uso correto de cada parte do corpo, da respiração e execução precisa dos movimentos é muito importante nesse trabalho", afirma.

Erros mais comuns
Com tantas vantagens, não é a toa que o número de adeptos ao pilates cresça cada vez mais. Porém, alguns descuidos cometidos pelos praticantes podem trazer sérias conseqüências como fadiga, lesões musculares, sobrecarga na coluna, entre outras.

Para evitar tais problemas a doutora Eliane Coutinho, diretora de um dos principais centro de certificação em pilates científico no Brasil, a FisioCiência, enumerou alguns erros que não devem ser feitos durante às aulas. Veja quais são eles:

- conversar durante os exercícios não é uma boa conduta. Os resultados levam mais tempo para aparecer, uma vez que o método exige concentração.

- respirar de maneira errada pode gerar sobrecarga e dores nas costas. Inspire, então, na preparação de um movimento e expire enquanto trabalha os músculos e se movimenta. Depois inspire novamente para se recuperar.

- fique atenta às séries dos exercícios. Diferente da musculação, cada um deve ser repetido no máximo 10 vezes. O exagero nas repetições pode promover fadiga e lesão muscular.

- procure não deixar a coluna totalmente ereta. O correto é manter a posição natural da coluna com suas curvas preservadas. A ausência dessa curvatura aumenta a sobrecarga nas estruturas da coluna vertebral.

Fonte: 
http://dietaja.uol.com.br/saude-fitness/noticias/os-segredos-do-pilates-243532-1.asp
Acessado em 17/12/2011 às 09:30

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Ministro espera que lei ajude a diminuir número de fumantes no país


Com o fim dos fumódromos em locais fechados, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, espera diminuir o consumo de cigarros e outros produtos derivados do tabaco entre os jovens. “Essas medidas devem contribuir para diminuir o consumo neste público [jovens]”, disse o ministro à Agência Brasil.
Segundo ele, o teor das mensagens de advertência e as penalidades para os estabelecimentos que descumprirem a lei devem ser definidos no primeiro trimestre de 2012. O ministério, de acordo com Padilha, pretende promover uma campanha, no rádio e na televisão, para orientar a população sobre as novas regras.
A partir da última terça-feira(15), está proibido o fumo em locais fechados de acesso público em todo o país, como bares, restaurantes e boates, inclusive nos chamados fumódromos, áreas reservadas para os fumantes. É o que prevê lei sancionada pela presidenta Dilma Rousseff. Até agora, a restrição vigorava apenas nos estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Paraná, determinada por leis estaduais.
A nova lei prevê ainda preço mínimo para os cigarros, aumento gradativo da carga tributária sobre os produtos derivados do tabaco e proíbe a propaganda nos locais de venda, autorizando somente a exposição dos maços de cigarros. Em 2012, o cigarro deve ficar 20% mais caro.
Por sugestão do Ministério da Saúde, a presidenta Dilma vetou o artigo da lei que permitia aos fabricantes de cigarros fazer propaganda em ocasiões como festivais de música e eventos esportivos, sem citar os produtos. Para a pasta, a permissão contrariava o acordo internacional para o controle do tabaco, do qual o Brasil é signatário.
Conforme a legislação, os fabricantes terão de colocar mensagens sobre os malefícios ocupando 30% do espaço da frente da embalagem de cigarros, a partir de janeiro de 2016. Atualmente, os alertas constam apenas na parte de trás dos maços.
Mas o cerco ao fumo deve continuar. Está em discussão na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proposta para proibir aditivos nos cigarros, substâncias que dão sabor doce, mentolado, chocolate e de especiarias aos produtos. Para as organizações contra o fumo, a indústria tabagista usa os aditivos para atrair o público jovem. Os fumicultores e as empresas argumentam que as substâncias contribuem para repor o açúcar nos produtos, perdido durante a fabricação.
Levantamento do Ministério da Saúde indica que 15% dos adultos com mais de 18 anos fumam. No final da década de 1990, o percentual era 35%. Até 2022, a meta do governo é reduzir para 9%.
Procurada pela Agência Brasil, por e-mail, a Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo) não se manifestou sobre a lei até a publicação da matéria.
Acessado em 16/12/2011 às 11:30

Doadores de sangue são convocados antes do período de festas


A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo convoca a população paulista para que doe sangue antes do Natal e Ano Novo. O objetivo é garantir os estoques nos hospitais para o período de festas e férias, quando há grande volume de atendimentos de emergência e cirurgias que necessitam de transfusões de sangue, em razão de acidentes.
Em média os hemocentros do Estado costumam coletar 75 mil bolsas por mês. No período de festas de final de ano, as doações chegam a cair até 30%. Os sangues RH negativo são os mais raros e por isso os que mais precisam de doadores, principalmente nesta época.
Segundo dados da Hemorrede estadual, ligada à Secretaria, já no mês de novembro houve queda de aproximadamente 15% na coleta de bolsas na Grande São Paulo e no interior.
De acordo com o coordenador da Hemorrede, Osvaldo Donini, é fundamental que a população faça as doações antes que as festas comecem para evitar a redução dos estoques de sangue também no início do próximo ano.
O Estado de São Paulo tem cerca de 100 postos de coleta de sangue, sendo 40 deles na Capital.
Para doar sangue basta estar em boas condições de saúde, alimentado, ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 kg e levar documento de identidade original com foto. É recomendável evitar alimentos gordurosos nas 4 horas que antecedem a doação e não ter ingerido bebidas alcoólicas 12 horas antes.
Se a pessoa estiver com gripe ou resfriado, não deve doar temporariamente. Mesmo que tenha se recuperado, deve aguardar uma semana para que esteja novamente apto à doação.
Acessado em 16/12/2011 às 11:10

Cuidados ginecológicos no verão


Mulher relaxando na piscina
Shutterstock
O verão é a estação mais esperada pelas mulheres brasileiras. Cuidados com pele, cabelos, unhas e pés são fundamentais para manter a beleza em dia para esta época do ano. Mas, para que a lista de preocupações fique completa, é importante incluir os cuidados ginecológicos.
Durante o verão, as mulheres vão com mais frequência à praia e à piscina e muitas vezes permanecem por tempo prolongado com o biquíni molhado. "As roupas de banho molhadas por muito tempo em contato com a pele aumentam a temperatura e a umidade da vagina, deixando o local abafado. Este é um ótimo ambiente para o crescimento de fungos, que podem provocar uma infecção", alerta a ginecologista e obstetra Denise Gomes, da Plena Clínica.
"A infecção mais comum no verão é a candidíase, que se manifesta por grande coceira local, edema, irritação da pele e secreção branca mal cheirosa", explica a médica. "O fungo da candidíase tem outros sintomas, como sensação de ardência após a relação sexual e a micção, além de inchaço e vermelhidão na vagina", adverte a ginecologista Glene Rodrigues.
"A doença é causada pela proliferação de fungos na genitália e acomete pessoas com vida sexual ativa ou não.  Pode ocorrer, inclusive, em crianças. O tratamento é feito com antifúngico oral e tópico, sob prescrição médica", avisa a ginecologista Marisabel Boere de Moraes Reis. "É fundamental também a adoção de práticas de higiene adequadas para evitar a recidiva ou a reinfecção pelo micro-organismo", avisa Denise.
Para evitar a candidíase, é importante conhecer a doença. "A candidíase é transmitida através da relação sexual. Os homens são portadores assintomáticos, não manifestam nenhum sintoma. Já as mulheres, uma vez adquirida a doença, sempre ficarão com algumas cepas da cândida na vagina, mas em nível baixo. Porém, fatores como estresse, baixa de imunidade, acidez vaginal aumentada e excesso de umidade favorecem a sua recorrência", lembra Glene.
Outro vilão da temporada, seja na praia ou na piscina, é o molusco contagioso, caracterizado por verrugas pequenas vistas a olho nu e que vão crescendo lentamente. "Você pode perceber somente no mês seguinte. É um vírus adquirido por contaminação da pele em areia e água, que pode acometer a região da vulva e períneo. O tratamento é a retirada com agulha ou cauterização em consultório médico", esclarece Glene.
"Mas a melhor forma de evitar estas infecções no verão é utilizando sempre uma toalha limpa sobre o local onde for sentar, seja cadeira de plástico, de nylon ou mesmo a areia da praia. A areia está muitas vezes suja, inclusive com dejetos de animais", ressalta Marisabel. "A transmissão do molusco contagioso ocorre por contato com pele infectada, por toalhas, flanelas ou roupas contaminadas, e também por contato sexual", avisa Denise.
A infecção é muito comum em crianças. "É importante que a mãe esteja atenta com quem os filhos estão brincando. Se alguma criança apresentar sinais de molusco contagioso, afaste-a das demais e procure atendimento médico. Sempre recomendamos não compartilhar roupas de banho e toalhas, além de realizar boa higiene com água corrente e sabonete neutro após exposição às piscinas, praias e em clubes", recomenda Denise.
Para evitar problemas ginecológicos e poder curtir cada minuto do verão, procure adotar diversos cuidados no seu dia a dia. A areia e as águas de praia ou piscina são ambientes que propiciam micoses em geral, toxoplasmose e infecção urinária. "Por isso, é fundamental frequentar piscinas regularmente higienizadas e praias com boa qualidade de água", informa a ginecologista e obstetra Denise Gomes.
Tenha também muita atenção com a higiene da vagina. "Tendo em vista que o fungo não gosta de ambiente limpo, seco e ventilado, basta que a genitália seja mantida nestas condições", observa Marisabel. "Sugiro que as mulheres utilizem calcinha de algodão e abusem de vestidos e saias no verão", recomenda a médica. "Além disso, troque o biquíni por um seco se for ficar muito tempo na praia. Não ultrapasse duas horas e meia com o biquíni molhado", aconselha Glene.
A doutora Denise alerta para diversos cuidados indispensáveis no verão. "Não utilize protetor de calcinha todos os dias e nem deixe a roupa íntima secando em ambiente úmido como o banheiro. Lave as calcinhas separadamente com sabão neutro, seque em ambiente arejado e passe o fundo antes de usar. Ademais, apare os pelos pubianos sem retirá-los completamente, use roupas leves, como saias e vestidos, e evite calças muito justas", alerta a médica.
Há outros cuidados que não podem ser esquecidos. "Nada de abafar a vagina, nem de lavar a cada xixi, basta secar. A flora normal protege a região contra as infecções oportunistas, como os fungos", indica Marisabel. "É importante também ressaltar que o uso da camisinha evita a transmissão de candidíase e outras doenças sexualmente transmissíveis", lembra Glene.
Acessado em 16/12/2011 às 11:00

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Dois em cada três casos de aneurisma estão ligados ao tabagismo


Levantamento inédito realizado pelo serviço de neurocirurgia do Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo (antigo hospital estadual Brigadeiro), unidade da Secretaria de Estado da Saúde na capital paulista, mostra que nos últimos dois anos, 62% dos usuários que tiveram aneurismas cerebrais fumavam regularmente.
A pesquisa também aponta que 80% dos pacientes submetidos à microcirurgia são do sexo feminino e têm entre 40 e 60 anos. No total foram analisados 250 casos. A unidade atende, em média, mil pessoas por ano com a doença.
O cigarro é capaz de “destruir” a proteína fibrosa e elástica, chamada de elastina, encontrada na parede dos vasos sanguíneos. Por isso, facilita a ocorrência de um aneurisma, que ocorre quando há dilatação anormal de uma artéria do cérebro.  É o sangramento causado pelo rompimento deste vaso que pode levar o paciente à morte.
O estudo confirma que os tabagistas estão até 10 vezes mais propensos a apresentarem hemorragias cerebrais causadas por aneurismas. Além disso, o fumo está diretamente ligado ao surgimento de novos casos em pacientes que já trataram ou ainda enfrentam o problema.
“São dados alarmantes, que refletem como o cigarro pode ser danoso à saúde, causando, além de aneurismas, câncer, enfisemas pulmonares e infarto do miocárdio”, diz o médico coordenador do serviço de neurocirurgia vascular, Sérgio Tadeu Fernandes.
Para tratar o aneurisma é necessária intervenção cirúrgica. Na embolização endovascular, técnica minimamente invasiva, o paciente é operado com um pequeno furo feito, geralmente, próximo à virilha. Através desta incisão, entra o material cirúrgico que percorre os vasos do paciente, até o local exato do aneurisma, para preencher o espaço rompido. Há casos, porém, que ainda precisam ser tratados pelo modo convencional, em que há abertura do crânio.
“A doença é silenciosa e apresenta poucos sintomas. Os mais comuns são fortes dores de cabeça. O diagnóstico e o tratamento precoces aumentam as chances de sobrevivência do doente”, destaca o neurocirurgião.
No Hospital de Transplantes são feitas em torno de 20 neurocirurgias micro e endovascular por mês.  O Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo fica na avenida Brigadeiro Luís Antonio, 2.651, no Jardim Paulista, e atende pacientes encaminhados pelas unidades básicas de saúde.
Acessado em 15/2/2011 às 10:59

Cuidados ao posicionar a criança evitam assimetrias na cabeça do bebê



Quem tem filhos já deve ter ouvido a orientação do pediatra para que o bebê durma de barriga para cima, a fim de evitar a chamada morte súbita infantil. O conselho é importante e não deve ser ignorado, mas pode causar assimetrias na cabeça da criança.
Os médicos chamam o problema de plagiocefalia posicional (a palavra, de origem grega, significa cabeça oblíqua). Passar muito tempo com a cabeça apoiada também pode causar a chamada braquicefalia (aregião posterior da cabeça é chata ao invés de arredondada).
Muitos pais percebem que o filho tem a cabecinha torta e não se preocupam por achar que, depois, quando o cabelo crescer, a deformidade desaparece. Em boa parte dos casos, isso acontece mesmo. Mas existem estudos que associam as assimetrias cranianas a problemas futuros de mastigação e visão. Sem contar que a questão estética pode trazer algum impacto para a criança.
Estatísicas americanas indicam que quase 20% dos bebês apresentam algum grau de assimetria no crânio no quarto mês de vida. Vale ressaltar que uma parte dessas crianças já nasce com o problema, pela posição em que ficou encaixada na pelve da mãe ou por causa de partos prolongados. Ou adquirem a deformidade mais tarde, por causa do torcicolo congênito (a criança tem a preferência de girar a cabeça para um dos lados) ou pelo hábito dos pais e cuidadores de colocarem o bebê sempre deitado na mesma posição.

Veja se seu filho tem alguma assimetria no crânio e previna o problema

Foto 1 de 10 - O primeiro passo para avaliar o formato da cabeça de seu bebê consiste em olhá-lo de cima para baixo Divulgação/Cranial Care
Prevenção
Segundo o médico Gerd Schreen, que especializou-se no assunto após ter enfrentado o problema com a filha, a recomendação de manter a criança de barriga para cima é legítima e deve ser seguida. Mas é possível adotar medidas para evitar assimetrias e até reverter os casos mais leves.
“Deve-se atentar para alternar o local de apoio (um pouco para a direita, depois um pouco para a esquerda). Deve-se evitar também o uso exagerado do bebê conforto, onde geralmente, por conveniência, as crianças são deixadas por horas a fio. Por fim, quando a criança estiver acordada e sob supervisão, deve-se estimular que ela fique de barriga para baixo, procurando levantar a cabeça, excelente exercício para a musculatura posterior do pescoço”, recomenda.
Tratamento
O médico explica que a maioria das assimetrias regride apenas com o reposicionamento e, eventualmente, com tratamento fisioterápico. A reversão ocorre principalmente quando o problema é diagnosticado a tempo, quando a cabecinha do bebê ainda pode ser “moldada”.
  • O capacete para corrigir a assimetria na cabecinha do bebê deve ser usado por três ou quatro meses
Quando não houver melhora, existe a possibilidade de tratar a assimetria com uma órtese craniana, uma espécie de capacete que Schreen importa para os pacientes. O artefato deve ser usado 23 horas por dia, durante três ou quatro meses. O médico garante que não causa dor ou incômodo.
“Nos primeiros dias é comum a criança suar mais na cabeça, mas após alguns dias o corpo se adapta”, afirma. Foi exatamente o que aconteceu com Felipe, de 1 ano. “Hoje ele sua muito pouco, mas a gente segue a recomendação de deixa-lo mais fresquinho”, conta a mãe do garoto, Jaqueline Simões.  
O difícil para os pais que optam pela órtese é enfrentar os olhares estranhos. “Algumas pessoas reagem muito mal e acham que é algum tipo de deficiência”, relata a mãe de Felipe. “Mas a melhora que o tratamento proporciona é nítida e compensa”, continua.
Acessado em 15/12/2011 às 10:57