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sábado, 17 de dezembro de 2011

Internet pode ajudar no emagrecimento de obesos, diz estudo


Segundo reportagem da revista Exame, a população brasileira está ficando mais gorda e em velocidade acelerada. O excesso de peso já atinge metade da população adulta; uma em cada três crianças (de 5 a 9 anos); e um quinto dos adolescentes no País, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Há uma forte relação entre obesidade e doenças cardiovasculares, o que faz com que o tratamento desta condição seja muito importante para a prevenção de complicações cardiovasculares como o infarto do miocárdio (ataque cardíaco), insuficiência cardíaca (coração fraco) e acidente vascular cerebral (derrame cerebral).Um recente estudo demonstrou que orientações fornecidas via telefone ou internet, a chamada assistência remota, pode auxiliar no processo de emagrecimento de indivíduos obesos.  
O estudo testou duas estratégias de intervenção para perda de peso em obesos. Os pacientes foram recrutados para 3 grupos: o grupo 1 (G1) que recebeu assistência remota (139 obesos), em que os pacientes receberam suporte e orientações dos coordenadores via telefone e e-mail, além de assistência por website associada; o grupo 2 (G2) que recebeu uma intervenção pessoal (138 obesos), em que o paciente participava presencialmente de sessões individuais e em grupo, além da possibilidade do uso da assistência remota; e o grupo 3 (G3) que não recebeu orientações  (grupo controle composto de 138 obesos).
A perda média de peso de cada grupo de intervenção foi comparada à do grupo controle, além de entre os dois grupos de intervenção (G1 e G2). O seguimento do estudo foi de 24 meses. Nos três grupos, o peso médio dos participantes foi de 103,8 kg e índice de massa corporal (IMC) médio foi de 36,6 kg/m2. Após 2 anos, a perda de peso médio em relação ao basal foi de – 0,8 kg no grupo controle, -4,6Kg no grupo de suporte remoto (G1)  e -5,1Kg no grupo de suporte pessoal (G2). Não houve diferença significativa em termos de resultados quando se comparou os dois grupos de intervenção (G1 e G2).
Fonte: New England Journal of Medicine.
Acessado em 17/12/2011 às 10:00

Os segredos do Pilates Tudo o que você precisa saber sobre o método que vem conquistando cada dia mais praticantes


Quer ter mais flexibilidade, estimular a circulação, perder peso, aumentar a energia, melhorar a aptidão física, postura e aparência, eliminar o estresse ou fortalecer os músculos? Então o pilates é o exercício mais indicado para você.

Desenvolvido pelo alemão Joseph Pilates, na década de 1920, ele tem como base o controle consciente de todos os movimentos musculares do corpo por meio da concentração, controle e respiração.

Outro ponto interessante? A atividade é bem democrática, ou seja, qualquer pessoa pode praticá-la, sejam jovens, pessoas mais velhas, esportistas que ficaram parados há algum tempo, sedentários ou quem sofre de alguma dor muscular.

Segundo a fisioterapeura Marcela Toyokawa, o pilates pode ser praticado de várias maneiras. Em algumas academias, por exemplo, a atividade é realizada por meio do método tradicional com a ajuda de mesas de inversão. Ele pode ser feito ainda no solo, com a utilização de acessórios como bola, ring, elástico, alças, entre outros, que o torna mais eficiente.

A especialista também explica que a técnica pode ser realizada individualmente ou em grupo. "Se você já possui alguma experiência não tem problema em fazê-la em casa, contudo, é aconselhável procurar uma orientação profissional, já que o uso correto de cada parte do corpo, da respiração e execução precisa dos movimentos é muito importante nesse trabalho", afirma.

Erros mais comuns
Com tantas vantagens, não é a toa que o número de adeptos ao pilates cresça cada vez mais. Porém, alguns descuidos cometidos pelos praticantes podem trazer sérias conseqüências como fadiga, lesões musculares, sobrecarga na coluna, entre outras.

Para evitar tais problemas a doutora Eliane Coutinho, diretora de um dos principais centro de certificação em pilates científico no Brasil, a FisioCiência, enumerou alguns erros que não devem ser feitos durante às aulas. Veja quais são eles:

- conversar durante os exercícios não é uma boa conduta. Os resultados levam mais tempo para aparecer, uma vez que o método exige concentração.

- respirar de maneira errada pode gerar sobrecarga e dores nas costas. Inspire, então, na preparação de um movimento e expire enquanto trabalha os músculos e se movimenta. Depois inspire novamente para se recuperar.

- fique atenta às séries dos exercícios. Diferente da musculação, cada um deve ser repetido no máximo 10 vezes. O exagero nas repetições pode promover fadiga e lesão muscular.

- procure não deixar a coluna totalmente ereta. O correto é manter a posição natural da coluna com suas curvas preservadas. A ausência dessa curvatura aumenta a sobrecarga nas estruturas da coluna vertebral.

Fonte: 
http://dietaja.uol.com.br/saude-fitness/noticias/os-segredos-do-pilates-243532-1.asp
Acessado em 17/12/2011 às 09:30

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Ministro espera que lei ajude a diminuir número de fumantes no país


Com o fim dos fumódromos em locais fechados, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, espera diminuir o consumo de cigarros e outros produtos derivados do tabaco entre os jovens. “Essas medidas devem contribuir para diminuir o consumo neste público [jovens]”, disse o ministro à Agência Brasil.
Segundo ele, o teor das mensagens de advertência e as penalidades para os estabelecimentos que descumprirem a lei devem ser definidos no primeiro trimestre de 2012. O ministério, de acordo com Padilha, pretende promover uma campanha, no rádio e na televisão, para orientar a população sobre as novas regras.
A partir da última terça-feira(15), está proibido o fumo em locais fechados de acesso público em todo o país, como bares, restaurantes e boates, inclusive nos chamados fumódromos, áreas reservadas para os fumantes. É o que prevê lei sancionada pela presidenta Dilma Rousseff. Até agora, a restrição vigorava apenas nos estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Paraná, determinada por leis estaduais.
A nova lei prevê ainda preço mínimo para os cigarros, aumento gradativo da carga tributária sobre os produtos derivados do tabaco e proíbe a propaganda nos locais de venda, autorizando somente a exposição dos maços de cigarros. Em 2012, o cigarro deve ficar 20% mais caro.
Por sugestão do Ministério da Saúde, a presidenta Dilma vetou o artigo da lei que permitia aos fabricantes de cigarros fazer propaganda em ocasiões como festivais de música e eventos esportivos, sem citar os produtos. Para a pasta, a permissão contrariava o acordo internacional para o controle do tabaco, do qual o Brasil é signatário.
Conforme a legislação, os fabricantes terão de colocar mensagens sobre os malefícios ocupando 30% do espaço da frente da embalagem de cigarros, a partir de janeiro de 2016. Atualmente, os alertas constam apenas na parte de trás dos maços.
Mas o cerco ao fumo deve continuar. Está em discussão na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proposta para proibir aditivos nos cigarros, substâncias que dão sabor doce, mentolado, chocolate e de especiarias aos produtos. Para as organizações contra o fumo, a indústria tabagista usa os aditivos para atrair o público jovem. Os fumicultores e as empresas argumentam que as substâncias contribuem para repor o açúcar nos produtos, perdido durante a fabricação.
Levantamento do Ministério da Saúde indica que 15% dos adultos com mais de 18 anos fumam. No final da década de 1990, o percentual era 35%. Até 2022, a meta do governo é reduzir para 9%.
Procurada pela Agência Brasil, por e-mail, a Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo) não se manifestou sobre a lei até a publicação da matéria.
Acessado em 16/12/2011 às 11:30

Doadores de sangue são convocados antes do período de festas


A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo convoca a população paulista para que doe sangue antes do Natal e Ano Novo. O objetivo é garantir os estoques nos hospitais para o período de festas e férias, quando há grande volume de atendimentos de emergência e cirurgias que necessitam de transfusões de sangue, em razão de acidentes.
Em média os hemocentros do Estado costumam coletar 75 mil bolsas por mês. No período de festas de final de ano, as doações chegam a cair até 30%. Os sangues RH negativo são os mais raros e por isso os que mais precisam de doadores, principalmente nesta época.
Segundo dados da Hemorrede estadual, ligada à Secretaria, já no mês de novembro houve queda de aproximadamente 15% na coleta de bolsas na Grande São Paulo e no interior.
De acordo com o coordenador da Hemorrede, Osvaldo Donini, é fundamental que a população faça as doações antes que as festas comecem para evitar a redução dos estoques de sangue também no início do próximo ano.
O Estado de São Paulo tem cerca de 100 postos de coleta de sangue, sendo 40 deles na Capital.
Para doar sangue basta estar em boas condições de saúde, alimentado, ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 kg e levar documento de identidade original com foto. É recomendável evitar alimentos gordurosos nas 4 horas que antecedem a doação e não ter ingerido bebidas alcoólicas 12 horas antes.
Se a pessoa estiver com gripe ou resfriado, não deve doar temporariamente. Mesmo que tenha se recuperado, deve aguardar uma semana para que esteja novamente apto à doação.
Acessado em 16/12/2011 às 11:10

Cuidados ginecológicos no verão


Mulher relaxando na piscina
Shutterstock
O verão é a estação mais esperada pelas mulheres brasileiras. Cuidados com pele, cabelos, unhas e pés são fundamentais para manter a beleza em dia para esta época do ano. Mas, para que a lista de preocupações fique completa, é importante incluir os cuidados ginecológicos.
Durante o verão, as mulheres vão com mais frequência à praia e à piscina e muitas vezes permanecem por tempo prolongado com o biquíni molhado. "As roupas de banho molhadas por muito tempo em contato com a pele aumentam a temperatura e a umidade da vagina, deixando o local abafado. Este é um ótimo ambiente para o crescimento de fungos, que podem provocar uma infecção", alerta a ginecologista e obstetra Denise Gomes, da Plena Clínica.
"A infecção mais comum no verão é a candidíase, que se manifesta por grande coceira local, edema, irritação da pele e secreção branca mal cheirosa", explica a médica. "O fungo da candidíase tem outros sintomas, como sensação de ardência após a relação sexual e a micção, além de inchaço e vermelhidão na vagina", adverte a ginecologista Glene Rodrigues.
"A doença é causada pela proliferação de fungos na genitália e acomete pessoas com vida sexual ativa ou não.  Pode ocorrer, inclusive, em crianças. O tratamento é feito com antifúngico oral e tópico, sob prescrição médica", avisa a ginecologista Marisabel Boere de Moraes Reis. "É fundamental também a adoção de práticas de higiene adequadas para evitar a recidiva ou a reinfecção pelo micro-organismo", avisa Denise.
Para evitar a candidíase, é importante conhecer a doença. "A candidíase é transmitida através da relação sexual. Os homens são portadores assintomáticos, não manifestam nenhum sintoma. Já as mulheres, uma vez adquirida a doença, sempre ficarão com algumas cepas da cândida na vagina, mas em nível baixo. Porém, fatores como estresse, baixa de imunidade, acidez vaginal aumentada e excesso de umidade favorecem a sua recorrência", lembra Glene.
Outro vilão da temporada, seja na praia ou na piscina, é o molusco contagioso, caracterizado por verrugas pequenas vistas a olho nu e que vão crescendo lentamente. "Você pode perceber somente no mês seguinte. É um vírus adquirido por contaminação da pele em areia e água, que pode acometer a região da vulva e períneo. O tratamento é a retirada com agulha ou cauterização em consultório médico", esclarece Glene.
"Mas a melhor forma de evitar estas infecções no verão é utilizando sempre uma toalha limpa sobre o local onde for sentar, seja cadeira de plástico, de nylon ou mesmo a areia da praia. A areia está muitas vezes suja, inclusive com dejetos de animais", ressalta Marisabel. "A transmissão do molusco contagioso ocorre por contato com pele infectada, por toalhas, flanelas ou roupas contaminadas, e também por contato sexual", avisa Denise.
A infecção é muito comum em crianças. "É importante que a mãe esteja atenta com quem os filhos estão brincando. Se alguma criança apresentar sinais de molusco contagioso, afaste-a das demais e procure atendimento médico. Sempre recomendamos não compartilhar roupas de banho e toalhas, além de realizar boa higiene com água corrente e sabonete neutro após exposição às piscinas, praias e em clubes", recomenda Denise.
Para evitar problemas ginecológicos e poder curtir cada minuto do verão, procure adotar diversos cuidados no seu dia a dia. A areia e as águas de praia ou piscina são ambientes que propiciam micoses em geral, toxoplasmose e infecção urinária. "Por isso, é fundamental frequentar piscinas regularmente higienizadas e praias com boa qualidade de água", informa a ginecologista e obstetra Denise Gomes.
Tenha também muita atenção com a higiene da vagina. "Tendo em vista que o fungo não gosta de ambiente limpo, seco e ventilado, basta que a genitália seja mantida nestas condições", observa Marisabel. "Sugiro que as mulheres utilizem calcinha de algodão e abusem de vestidos e saias no verão", recomenda a médica. "Além disso, troque o biquíni por um seco se for ficar muito tempo na praia. Não ultrapasse duas horas e meia com o biquíni molhado", aconselha Glene.
A doutora Denise alerta para diversos cuidados indispensáveis no verão. "Não utilize protetor de calcinha todos os dias e nem deixe a roupa íntima secando em ambiente úmido como o banheiro. Lave as calcinhas separadamente com sabão neutro, seque em ambiente arejado e passe o fundo antes de usar. Ademais, apare os pelos pubianos sem retirá-los completamente, use roupas leves, como saias e vestidos, e evite calças muito justas", alerta a médica.
Há outros cuidados que não podem ser esquecidos. "Nada de abafar a vagina, nem de lavar a cada xixi, basta secar. A flora normal protege a região contra as infecções oportunistas, como os fungos", indica Marisabel. "É importante também ressaltar que o uso da camisinha evita a transmissão de candidíase e outras doenças sexualmente transmissíveis", lembra Glene.
Acessado em 16/12/2011 às 11:00

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Dois em cada três casos de aneurisma estão ligados ao tabagismo


Levantamento inédito realizado pelo serviço de neurocirurgia do Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo (antigo hospital estadual Brigadeiro), unidade da Secretaria de Estado da Saúde na capital paulista, mostra que nos últimos dois anos, 62% dos usuários que tiveram aneurismas cerebrais fumavam regularmente.
A pesquisa também aponta que 80% dos pacientes submetidos à microcirurgia são do sexo feminino e têm entre 40 e 60 anos. No total foram analisados 250 casos. A unidade atende, em média, mil pessoas por ano com a doença.
O cigarro é capaz de “destruir” a proteína fibrosa e elástica, chamada de elastina, encontrada na parede dos vasos sanguíneos. Por isso, facilita a ocorrência de um aneurisma, que ocorre quando há dilatação anormal de uma artéria do cérebro.  É o sangramento causado pelo rompimento deste vaso que pode levar o paciente à morte.
O estudo confirma que os tabagistas estão até 10 vezes mais propensos a apresentarem hemorragias cerebrais causadas por aneurismas. Além disso, o fumo está diretamente ligado ao surgimento de novos casos em pacientes que já trataram ou ainda enfrentam o problema.
“São dados alarmantes, que refletem como o cigarro pode ser danoso à saúde, causando, além de aneurismas, câncer, enfisemas pulmonares e infarto do miocárdio”, diz o médico coordenador do serviço de neurocirurgia vascular, Sérgio Tadeu Fernandes.
Para tratar o aneurisma é necessária intervenção cirúrgica. Na embolização endovascular, técnica minimamente invasiva, o paciente é operado com um pequeno furo feito, geralmente, próximo à virilha. Através desta incisão, entra o material cirúrgico que percorre os vasos do paciente, até o local exato do aneurisma, para preencher o espaço rompido. Há casos, porém, que ainda precisam ser tratados pelo modo convencional, em que há abertura do crânio.
“A doença é silenciosa e apresenta poucos sintomas. Os mais comuns são fortes dores de cabeça. O diagnóstico e o tratamento precoces aumentam as chances de sobrevivência do doente”, destaca o neurocirurgião.
No Hospital de Transplantes são feitas em torno de 20 neurocirurgias micro e endovascular por mês.  O Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo fica na avenida Brigadeiro Luís Antonio, 2.651, no Jardim Paulista, e atende pacientes encaminhados pelas unidades básicas de saúde.
Acessado em 15/2/2011 às 10:59

Cuidados ao posicionar a criança evitam assimetrias na cabeça do bebê



Quem tem filhos já deve ter ouvido a orientação do pediatra para que o bebê durma de barriga para cima, a fim de evitar a chamada morte súbita infantil. O conselho é importante e não deve ser ignorado, mas pode causar assimetrias na cabeça da criança.
Os médicos chamam o problema de plagiocefalia posicional (a palavra, de origem grega, significa cabeça oblíqua). Passar muito tempo com a cabeça apoiada também pode causar a chamada braquicefalia (aregião posterior da cabeça é chata ao invés de arredondada).
Muitos pais percebem que o filho tem a cabecinha torta e não se preocupam por achar que, depois, quando o cabelo crescer, a deformidade desaparece. Em boa parte dos casos, isso acontece mesmo. Mas existem estudos que associam as assimetrias cranianas a problemas futuros de mastigação e visão. Sem contar que a questão estética pode trazer algum impacto para a criança.
Estatísicas americanas indicam que quase 20% dos bebês apresentam algum grau de assimetria no crânio no quarto mês de vida. Vale ressaltar que uma parte dessas crianças já nasce com o problema, pela posição em que ficou encaixada na pelve da mãe ou por causa de partos prolongados. Ou adquirem a deformidade mais tarde, por causa do torcicolo congênito (a criança tem a preferência de girar a cabeça para um dos lados) ou pelo hábito dos pais e cuidadores de colocarem o bebê sempre deitado na mesma posição.

Veja se seu filho tem alguma assimetria no crânio e previna o problema

Foto 1 de 10 - O primeiro passo para avaliar o formato da cabeça de seu bebê consiste em olhá-lo de cima para baixo Divulgação/Cranial Care
Prevenção
Segundo o médico Gerd Schreen, que especializou-se no assunto após ter enfrentado o problema com a filha, a recomendação de manter a criança de barriga para cima é legítima e deve ser seguida. Mas é possível adotar medidas para evitar assimetrias e até reverter os casos mais leves.
“Deve-se atentar para alternar o local de apoio (um pouco para a direita, depois um pouco para a esquerda). Deve-se evitar também o uso exagerado do bebê conforto, onde geralmente, por conveniência, as crianças são deixadas por horas a fio. Por fim, quando a criança estiver acordada e sob supervisão, deve-se estimular que ela fique de barriga para baixo, procurando levantar a cabeça, excelente exercício para a musculatura posterior do pescoço”, recomenda.
Tratamento
O médico explica que a maioria das assimetrias regride apenas com o reposicionamento e, eventualmente, com tratamento fisioterápico. A reversão ocorre principalmente quando o problema é diagnosticado a tempo, quando a cabecinha do bebê ainda pode ser “moldada”.
  • O capacete para corrigir a assimetria na cabecinha do bebê deve ser usado por três ou quatro meses
Quando não houver melhora, existe a possibilidade de tratar a assimetria com uma órtese craniana, uma espécie de capacete que Schreen importa para os pacientes. O artefato deve ser usado 23 horas por dia, durante três ou quatro meses. O médico garante que não causa dor ou incômodo.
“Nos primeiros dias é comum a criança suar mais na cabeça, mas após alguns dias o corpo se adapta”, afirma. Foi exatamente o que aconteceu com Felipe, de 1 ano. “Hoje ele sua muito pouco, mas a gente segue a recomendação de deixa-lo mais fresquinho”, conta a mãe do garoto, Jaqueline Simões.  
O difícil para os pais que optam pela órtese é enfrentar os olhares estranhos. “Algumas pessoas reagem muito mal e acham que é algum tipo de deficiência”, relata a mãe de Felipe. “Mas a melhora que o tratamento proporciona é nítida e compensa”, continua.
Acessado em 15/12/2011 às 10:57

Salgadinhos, bolos e biscoitos terão menos sódio

São Paulo (AE) - Metas para redução de sódio em mais sete categorias de alimentos industrializados até 2014 foram anunciadas ontem pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Nesta nova fase do acordo voluntário firmado entre Ministério da Saúde e representantes da indústria de alimentos foram incluídos produtos populares entre crianças e adolescentes, como salgadinhos, bolos e biscoitos. 

“Esse é o público para quem precisamos, desde já, fazer uma reeducação alimentar. É uma ação de prevenção”, afirmou Padilha. A iniciativa, explicou o ministro, faz parte da estratégia do governo para combater a mortalidade por doenças crônicas, como diabete, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares.

A primeira etapa do acordo, divulgada em abril, fixou metas para redução de sódio (um dos componentes do sal) em massas instantâneas, bisnaguinhas e pães de forma. Mas os valores foram considerados tímidos por entidades de defesa do consumidor e membros das sociedades de cardiologia, hipertensão e nefrologia, conforme informou a reportagem no mês passado. Teriam, segundo eles, pouco impacto na redução da mortalidade.

“A maioria dos produtos que estão no mercado já atende às metas fixadas na primeira fase do acordo”, afirma Silvia Vignola, especialista em saúde pública e consultora do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). “Agora vamos estudar os produtos que fazem parte desta nova fase para ver se haverá mudanças significativas”, disse.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo
AE

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Casos de Aids aumentam 150% na Bahia e pacientes têm acesso tardio ao tratamento


Nos últimos três anos, foram registrados 3.614 novos casos de Aids na Bahia, de acordo com dados da Secretaria da Saúde do Estado. Somente em 2010, houve um crescimento de 155% em relação ao ano anterior, totalizando 1.976 casos. Este ano, até agosto, foram identificados 864 pacientes com o vírus HIV.
Além do número de incidências da doença, que apresentou um acréscimo principalmente em 2010, há outros dados que chamam a atenção. De acordo com um estudo realizado pelo Instituto de Saúde Coletiva, da Universidade Federal da Bahia, com 1241 pessoas, 50% dos pacientes de HIV Aids têm acesso tardio aos serviços de saúde, o que diminui a expectativa de vida. Outros 40,3% levam até três meses para ter a primeira consulta médica e apenas um quarto chega aos serviços públicos de saúde, um mês após o diagnóstico.
A coordenadora da pesquisa, a cientista baiana Inês Dourado, afirma que o acesso tardio é hoje uma das principais preocupações na luta contra a epidemia de Aids. “Tem impacto no curso clínico da infecção, na efetividade do tratamento, na qualidade de vida dos pacientes, no risco de morte e nos custos para o sistema de saúde”, disse.
Foi o que aconteceu com a desempregada que se identificou apenas como Roberta. Ela disse ao UOL que suspeitava que era portadora do vírus, mas só confirmou o diagnóstico após ter sido internada por conta de uma insuficiência respiratória. Situação parecida ocorreu com o irmão do professor Alecsandro Silva. “Ele morreu porque não sabia da doença e não se tratou. Se soubesse logo, poderia sobreviver e se tratar com os coquetéis de medicamentos”, acredita. 
A cientista, que nesta semana está recebendo a professora americana Sofia Gruskin, da Universidade de Havard, recomenda que sejam realizados esforços adicionais para assegurar a disponibilidade de serviços de diagnóstico precoce da infecção com mecanismos que garantam a referência para os serviços de assistência em HIV/Aids em Salvador. Ela também sugere o aumento do número de serviços especializados em assistência a para pessoas que vivem com a doença na capital baiana e maior disponibilidade de informações sobre diagnóstico e assistência.
Medo do teste
Apenas o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece diagnóstico gratuito através de testes realizados a partir da coleta de uma amostra de sangue em Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) de forma anônima. Entretanto, a falta de informação é um dos maiores aliados do acesso tardio ao tratamento da doença, segundo a coordenadora de DST/Aids da Secretaria da Saúde do Estado, Jeane Magnavita. "Outro fator é o medo que o paciente tem de fazer o teste", afirmou. 
Magnavita alerta ainda para um fenômeno que ocorre desde o início dos anos 2000 que é a negligência - principalmente dos mais jovens - no que se refere ao uso de preservativos. "Com a difusão das informações de que os coquetéis de medicamentos ampliam a expectativa de vida dos portadores de HIV, muita gente deixou de usar camisinha. As pessoas estão achando que a Aids não mata, mas ela continua sendo uma doença letal", explica.
Acessado em 14/12/2011 às 11:00

Em Curitiba, paciente recebe primeiro transplante duplo de fígado de doadores vivos


Integralmente custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o transplante hepático com dois doadores vivos (duplo transplante) passará a ser rotina no Hospital Angelina Caron, na região metropolitana de Curitiba, após o êxito da primeira cirurgia desse tipo, realizada no último dia 25 de novembro, mas só divulgada agora.
O paciente, o aposentado Darci Moacir Bladt, de 52 anos, que desenvolveu uma cirrose por consumo excessivo de álcool, recebeu parte do fígado do seu filho, Natanael Bladt Filho, de 22 anos e da sua sobrinha, Julian Bladt, de 26 anos. Darci ainda está internado e seu estado de saúde, segundo os médicos, é muito bom. Os doadores já receberam alta hospitalar. “Quando a gente tem um problema desses na família, não quer esperar, porque esperar uma doação é como receber o prêmio de uma loteria”, disse Natanael.
Há um ano, os parentes de Darci Bladt procuravam, entre eles, alguém com o mesmo tipo sanguíneo para doar uma parte do fígado. Depois de alguns exames, não encontraram um fígado de tamanho compatível.
A cirrose não tem tratamento e as complicações da doença podem evoluir rapidamente, de forma fatal. No transplante intervivos convencional são doados 60% do fígado do doador, desde que essa parte temha a proporção de 0,8% a 1% do peso do receptor. Assim, um paciente cirrótico, com peso aproximado de 70 quilos (kg), precisa da doação de um fígado em torno de 560 a 700 gramas. Darci tinha sobrepeso, perfil comum a uma boa parte dos pacientes hepáticos. Pesando 86 kg, ele precisaria de um fígado de cerca de 860 gramas.
Isoladamente, os médicos informaram que Natanael e Julian nada podiam fazer, pois não tinham volume de tecido hepático adequado, em margens seguras para garantir o sucesso da cirurgia e a sobrevida do receptor.
A cirurgia, de alta complexidade, teve duração de 17 horas e foi realizada pelos médicos João Eduardo Nicoluzzi, chefe do Serviço de Transplante do Hospital Angelina Caron e Mauro Roberto Monteiro, chefe do Serviço de Hepatologia do hospital. Foram necessárias três salas cirúrgicas e a participação de 15 profissionais. Ao mesmo tempo em que era feita a remoção da parte esquerda do fígado dos doadores, a hepatectomia, Darci recebia os novos órgãos.
Segundo Monteiro, a inédita técnica usada na cirurgia de Darci é rotineira no Hospital Asan, que fica na Coreia do Sul, centro de referência em transplante hepático e pioneiro na realização de transplante duplo com dois doadores. “Agora, no Paraná, [esse tipo de transplante] passa a ser integralmente custeado pelo sistema público, uma vez que o hospital é cadastrado como centro de referência em transplantes pelo Ministério da Saúde e a técnica passa a ser mais uma opção para casos em que, muitas vezes, não vemos saída”, disse o médico.
Ainda em recuperação, Darci se diz orgulhoso de ter sido o primeiro paciente a receber um transplante hepático com dois doadores vivos. “O doutor Nicoluzzi me disse que devo deixar o hospital nesta sexta-feira [16]. Saio aliviado depois de permanecer por quase 20 dias internado. Mas, principalmente, saio gratificado. Entrei com poucas chances de viver, hoje tenho duas vidas dentro de mim. Se alguém perguntar o que eu vou fazer amanhã ou depois de amanhã só tenho a dizer uma coisa: agradecer. Pelo filho e pela sobrinha especial, pela minha esposa, pelo carinho que recebi aqui nesse hospital. Ouvi dizer que a minha cirurgia é inédita. Me sinto orgulhoso em fazer parte dessa história" disse à Agência Brasil.
Acessado em 14/12/2011 às 10:30

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O que causa mais ciúmes: traição sexual ou emocional?


Recentemente revi um filme que fez muito sucesso em 2004/2005: “Perto Demais” (“Closer”)1. O enredo desse filme trata da mulher de um médico dermatologista que desenvolve um caso com um escritor principiante. Este caso começou quando ela estava separada do marido anterior e ainda não havia se envolvido com o médico. Ela é uma fotógrafa bem sucedida e vai fotografar o escritor para ilustrar a capa do seu livro, que está para ser lançado, e acaba se envolvendo com ele. Durante o período mostrado no filme, eles continuam o caso, embora agora ela já esteja casada com o médico e o escritor, com uma moça que já foi stripper.
O mais interessante dessa história,  para este artigo, é a estratégia ardilosa do médico para reaver a esposa e se vingar do escritor: ele pressiona a ex-esposa para dormir com ele pela última vez. Ele argumenta que ela deve-lhe isso pelo tempo que o enganou, para que ele deixe de procurá-la e, principalmente, para que ele lhe conceda o divorcio. Ela cede. Ele também procura a ex do escritor, que a esta altura havia voltado à profissão de stripper, e consegue dormir com ela. Assim tira a possibilidade do escritor se consolar com a sua ex quando quando ele perder a mulher do médico!
O médico calcula, acertadamente, que essas duas mulheres não deixarão de revelar para o escritor, no devido tempo, que dormiram com ele e que o escritor vai querer saber os detalhes sexuais desses episódios. Elas, como não sabem da importância da traição sexual para os homens e porque são sinceras, contarão tudo, o tornará inviáveis os seus relacionamentos com o escritor (Não vou contar aqui outros detalhes para não tirar o seu prazer de assistir esse filme).
O ponto desse filme que quero ressaltar aqui é a importância da traição sexual para os homens. O médico sabe induzir direitinho esse tipo de traição  nas duas mulheres que parecem não se darem conta do quanto isso afetará o escritor e acabam por confessar-lhe o ocorrido e, o que é pior, relatam todos detalhes sexuais dos encontros.
Este filme ressalta indiretamente uma pergunta cuja resposta tem sido bastante pesquisada, mas que ainda está sujeita a polêmicas: “Os homens geralmente têm mais ciúmes da traição sexual e as mulheres, da afetiva?”.
Existem diversos estudos sobre este fenômeno. Em um deles, David Buss e colaboradores2 procuraram avaliar as reações de homens e mulheres diante de uma traição sexual e de uma traição afetiva. Pediu aos participantes da pesquisa que imaginassem duas situações: na primeira o parceiro estava praticando sexo com uma rival e na segunda, ele estava se envolvendo afetivamente com ela. Para avaliar as reações a estas duas situações, os pesquisadores entrevistaram os participantes após imaginarem cada um destes tipos de traição e monitorarem varias de suas reações fisiológicas (usaram eletrocardiogramas, eletroencefalogramas, medidores de pressão etc.) enquanto imaginavam seus parceiros cometendo cada um dos dois tipos de traições.
Os participantes apresentaram fortes reações aos dois tipos de traição. No entanto, os homens tendiam a reagir mais fortemente à traição sexual e as mulheres, à afetiva.
No meu consultório tenho observado um padrão claro de reações de homens e mulheres traídos: quando são os homens que traem, as suas mulheres tentam determinar, arduamente, quanto de envolvimento houve, quão ameaçadora é a rival (bonita) e se o parceiro pretende deixá-las pela amante. Os homens que traem e não pretendem deixar o relacionamento tentam passar a versão que foi só sexo, o que na maior parte das vezes é verdade. Quando são as mulheres que traem, seus parceiros ficam obcecados pela traição sexual e dão bem menos importância para o envolvimento afetivo. Eles ficam obcecados pelos detalhes sexuais da traição e elas, muitas vezes, ingenuamente os relatam, principalmente por não calcular o impacto que isso terá nos parceiros. 
A traição feminina é considerada mais perigosa do que a masculina para a sobrevivência do relacionamento porque ela geralmente envolve as duas coisas: afeto e sexo, ao passo que a masculina muitas vezes envolve apenas a atração sexual. Essa diferença ocorre porque as mulheres geralmente só traem com alguém por quem sentem alguma coisa e que tem características para serem seus parceiros para outros tipos de relacionamentos.
A teoria que melhor explica o maior grau de preocupação masculina com a traição sexual de a feminina, com a traição afetiva é a teoria psicobiológica que vamos examinar agora.

Homens são obcecados pela traição sexual e as mulheres, pela afetiva

Segundo a teoria psicobiológica, o que explica esta obsessão masculina pela traição sexual da parceira é a incerteza da paternidade: o homem nunca está seguro que é o pai. Caso o homem não se preocupasse com a fidelidade sexual da esposa, ele correria sérios riscos de investir todos os seus esforços em filhos de outros homens e não nos seus próprios filhos. Aqueles homens que agissem assim provavelmente não passariam os seus próprios genes para as gerações seguintes. Mesmo que estas preocupações estejam presentes, ainda assim existem estimativas, calculadas através de testes genéticos de paternidade, que cerca de 10% das crianças não são filhas dos pais presumidos. Os autores da teoria psicobiológica afirmam que esta preocupação com a paternidade está instalada nos genes, pois aqueles homens que não a possuíam não deixram descendentes.
As mulheres, por outro lado, quase nunca têm dúvidas de que são as mães de seus bebês (a troca de bebês em hospitais não existia naquela época!). Suas preocupações säo de outro tipo: elas se preocupam com a possibilidade dos seus maridos se envolverem com outras mulheres, o que aumentaria as chances deles as abandonarem para ficar com o novo amor e, desta forma, cessarem ou diminuirem suas contribuições para a criação dos filhos que tiveram juntos (no Brasil, quase noventa por cento dos filhos ficam sob a guarda das mulheres quando há separação).
Além dessas possíveis motivações biológicas, a sociedade também amplifica os significados da traição sexual por parte das mulheres e das traições afetivas por parte dos homens. As condenações cruéis e cruentas que as mulheres são submetidas em várias sociedades quando säo pegas traindo são um exemplo desse tipo de amplificação.
Portanto, o médico do filme “Perto Demais”, soube como tornar intolerável para o escritor o seu relacionamento com as duas mulheres: acionou nele o pior dos ciúmes para um homem – a traição sexual.  O fato das mulheres revelarem todos os detalhes do sexo que praticaram com o médico tornou tais traições ainda mais insuportáveis para o escritor.
Notas:
1.  1.  Filme: “Perto Demais”. Título original: (Closer)Lançamento: 2004 (EUA)
Direção: Mike NicholsAtores: Julia Roberts, Natalie PortmanJude LawClive Owen, Jaclynn Tiffany Brown.
2. Buss, M. D. (2000). A Paixão Perigosa. São Paulo, Editora Objetiva (ver pesquisas sobre este tema no capítulo 3: “Ciúmes em Marte e Vênus”

Acessado em 13/12/2011 às 12:34