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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Circulação do vírus da dengue muda em Ribeirão Preto

A vigilância do vírus da dengue em Ribeirão Preto (interior de São Paulo) ganhou agilidade com a utilização de um teste realizado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. A infecção é rapidamente detectada em amostras de sangue pela identificação de uma proteína presente durante a multiplicação dos vírus. A técnica, utilizada na cidade há dois anos, permitiu identificar uma mudança no tipo de vírus predominante na população infectada. O vírus do tipo 1 passou a ser o mais comum, superando os tipos 2 e 3.
A dengue é causada por quatro tipos de vírus (sorotipos 1,2,3 e 4), que provocam doenças semelhantes, desde infecções assintomáticas até distúrbios mais graves (dengue hemorrágica). “A pessoa que teve dengue nunca mais terá a doença provocada pelo mesmo tipo de vírus que a infectou”, afirma o médico e professor da FMRP, Benedito Antonio Lopes da Fonseca, que coordena os estudos. “No entanto, se o paciente for infectado por outro tipo de vírus, pode haver maior risco de desenvolver uma forma mais grave da doença, por isso é importante determinar qual sorotipo está circulando em uma determinada região”.
Para identificar a dengue é utilizado um teste rápido que identifica a proteína NS1, que aparece quando o vírus está se replicando, indicando que a pessoa está doente. Desde 2009, cada um dos cinco Distritos de Saúde de Ribeirão Preto (interior de São Paulo) fornece diariamente cinco amostras de sangue para o Laboratório de Virologia Molecular da FMRP, que realiza o teste para detectar a proteína NS1. “Todos os resultados, positivos ou negativos para o vírus, são encaminhados no mesmo dia para a Secretaria de Municipal da Saúde”, aponta Fonseca. “Embora a identificação do tipo de vírus envolva um processo mais demorado, até o final de cada semana esse resultado é disponibilizado”.
Ao longo de dois anos, os exames mostraram uma mudança nos tipos de vírus que circulam em Ribeirão Preto. “Em 2009 foram identificados três sorotipos, com predominância dos tipos 2 e 3”, conta o médico. “A partir de 2010, passou a predominar o tipo 1, que permanece até hoje, evidenciando a movimentação do vírus, com um dos tipos tomando o lugar de outros”.
Mudanças
Novos estudos serão necessários para verificar as razões das mudanças no tipo de vírus da dengue predominante em Ribeirão Preto. “Uma das hipóteses diz respeito a mudanças no mosquito Aedes aegypti que levam a predominância”, aponta o médico. “Também é possível que tenha acontecido um esgotamento no número de pessoas ainda suscetíveis a doença, mas isso também deve ser verificado em pesquisas”.
As informações fornecidas para a Secretaria de Saúde são encaminhadas para as Unidades Básicas de Saúde (UBS), que são orientadas a reforçarem a hidratação dos pacientes com dengue. “É possível que o paciente com suspeita dengue já tenha desenvolvido a doença no passado e a hidratação precoce e vigorosa pode prevenir o aparecimento das formas graves da doença”, diz Fonseca. “O médico que está atendendo um paciente não tem como saber se houve infecção prévia, a não ser que o paciente forneça essa informação”.
O vírus da dengue (partícula viral) é composto por três tipos essenciais de proteínas e durante o processo de replicação são produzidas outras sete proteínas, chamadas de Não Estruturais (NS), entre as quais se encontra a NS1. “Devido ao fato de só estar presente durante a replicação, ela serve como um marcador de infecção ativa”, conta o professor. “Dessa forma, foi desenvolvido um teste rápido para o diagnóstico da dengue com base na identificação da NS1, o que tem nos ajudado muito tanto na prática clínica como em investigações virolócicas e epidemiológicas”.
Os resultados da vigilância virológica foram reunidos em artigo científico que foi apresentado em um congresso sobre doenças tropicais negligenciadas em Boston (Estados Unidos), realizado no último mês de julho. “É um trabalho de pesquisa aplicada, que contribui diretamente para a implementação dos serviços de saúde”, conclui o professor.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/08/03/circulacao-do-virus-da-dengue-muda-em-ribeirao-preto.jhtm
Acessaro em 4/8/11 às 22:40

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