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Momento muito importante tanto para a mãe quanto para o filho, a amamentação tem inúmeros benefícios que muitas vezes não podem ser sentidos na prática. A preocupação com a produção de leite e com a pega correta são algumas das dificuldades encontradas pelas mães.
O aleitamento materno é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) até os seis primeiros meses de vida do bebê, período em que o organismo está em ritmo acelerado de adaptação. São mais de 200 componentes que, juntos, conferem maior proteção ao organismo.
Embora o Brasil esteja muito bem posicionado no que tange à promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, o desmame precoce ainda é uma realidade. A enfermeira e consultora de amamentação Grasielly Mariano, membro do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Aleitamento Materno da Escola de Enfermagem da USP, aponta como motivos a falta de apoio profissional, desmotivação e o fato de a nova nutriz não saber lidar com as possíveis dificuldades. "Acredito que as mães devem ter acesso à informação qualificada, fundamentada na ciência, o que nem sempre acontece durante a gestação", afirma.
Antes do nascimento da criança, a mãe produz o "colostro", que funciona como a primeira vacina do bebê até a vinda do leite. "O colostro sai em pouca quantidade, mas é o suficiente para a criança até a chegada do leite. Não se deve dar outra coisa além dele", explica a nutricionista Mariana Fróes, do Centro Multidisciplinar da Dor (RJ).
A composição do leite humano varia conforme a época de lactação e cada fase da mamada. De acordo com Grasielly, o leite pode ser dividido em três fases. Na primeira, ele é mais aguado e tem a finalidade de matar a sede do bebê. Na fase intermediária é composto de mais proteínas, para o crescimento dele. E, na última, o leite apresenta-se mais gorduroso, a fim de proporcionar o ganho de peso. "É importante que não se interrompa a mamada para que a criança não perca a parte mais gordurosa do leite", frisa.
A importância da mamada completa também é ressaltada por Mariana Fróes. "A porção final é onde tem mais gordura, por isso é importante que a mãe ofereça o peito até esvaziar e não apenas por alguns minutos. Se o bebê não mamar até o final, não vai absorver a parte mais gordurosa, podendo ficar com fome", afirma.
Caso o bebê mame os dois peitos na mesma mamada, a dica de Grasielly é que a mãe inicie pela mama que ele sugou por último. "Assim, ele vai adquirir uma possível gordura que deixou de mamar".
Fonte: http://bbel.uol.com.br/filhos/post/cuidados-na-amamentacao.aspx
Acessado em 30/07/2011 às 8:52
O aleitamento materno é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) até os seis primeiros meses de vida do bebê, período em que o organismo está em ritmo acelerado de adaptação. São mais de 200 componentes que, juntos, conferem maior proteção ao organismo.
Embora o Brasil esteja muito bem posicionado no que tange à promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, o desmame precoce ainda é uma realidade. A enfermeira e consultora de amamentação Grasielly Mariano, membro do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Aleitamento Materno da Escola de Enfermagem da USP, aponta como motivos a falta de apoio profissional, desmotivação e o fato de a nova nutriz não saber lidar com as possíveis dificuldades. "Acredito que as mães devem ter acesso à informação qualificada, fundamentada na ciência, o que nem sempre acontece durante a gestação", afirma.
Antes do nascimento da criança, a mãe produz o "colostro", que funciona como a primeira vacina do bebê até a vinda do leite. "O colostro sai em pouca quantidade, mas é o suficiente para a criança até a chegada do leite. Não se deve dar outra coisa além dele", explica a nutricionista Mariana Fróes, do Centro Multidisciplinar da Dor (RJ).
A composição do leite humano varia conforme a época de lactação e cada fase da mamada. De acordo com Grasielly, o leite pode ser dividido em três fases. Na primeira, ele é mais aguado e tem a finalidade de matar a sede do bebê. Na fase intermediária é composto de mais proteínas, para o crescimento dele. E, na última, o leite apresenta-se mais gorduroso, a fim de proporcionar o ganho de peso. "É importante que não se interrompa a mamada para que a criança não perca a parte mais gordurosa do leite", frisa.
A importância da mamada completa também é ressaltada por Mariana Fróes. "A porção final é onde tem mais gordura, por isso é importante que a mãe ofereça o peito até esvaziar e não apenas por alguns minutos. Se o bebê não mamar até o final, não vai absorver a parte mais gordurosa, podendo ficar com fome", afirma.
Caso o bebê mame os dois peitos na mesma mamada, a dica de Grasielly é que a mãe inicie pela mama que ele sugou por último. "Assim, ele vai adquirir uma possível gordura que deixou de mamar".
Fonte: http://bbel.uol.com.br/filhos/post/cuidados-na-amamentacao.aspx
Acessado em 30/07/2011 às 8:52
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