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segunda-feira, 11 de julho de 2011

A importância da família para a criança hospitalizada

Crianças internadas por motivos de doenças crônicas se recuperam mais rápido quando são acompanhadas pela família. Quem afirma é a psicóloga Solange Martins, do Hospital Santa Catarina. “Por mais que a criança fique com os avós ou na escola, nesse momento da internação ela quer os pais. Eles são a referência de afeto, bem-estar e segurança”, diz. “Levando em conta toda a rotina familiar de trabalho, podendo se fazer presente no momento, a criança se recupera com menos tempo de internação. Mas isto irá depender do quanto melhor emocionalmente vai estar este pai ou mãe, senão o efeito é o contrário”.
807053 33018526 300x199 A importância da família para a criança hospitalizada  Segundo a psicóloga, quando os pais estão alterados eles demonstram isso na respiração e no falar e as crianças percebem – o que torna o ambiente hospitalar, já intimidante, em um local pior para a criança. “Por este motivo se faz necessário ter um profissional facilitador do gerenciamento da emoção do cuidador. Não existe uma receita, mas algumas dicas são importantes”, diz.
Referências de casa tornam o ambiente mais agradável
Trazer aquele brinquedo preferido, cobertor ou travesseiro da criança ajuda a criar um ambiente mais acolhedor. Muitos hospitais hoje contam com brinquedoteca, por exemplo, mas aquele objeto trazido de casa também funciona como uma referência de segurança e conforto. “O ambiente fica um pouco mais familiarizado. São objetos com o cheirinho dela”.
O recomendado é levar de um a dois brinquedos, observando que eles não podem ser barulhentos. “Também devem poder ser lavados com frequência, uma vez que estamos em um ambiente hospitalar”.
Visitas em doses homeopáticas
A internação de uma criança preocupa não apenas os pais, mas todos os familiares. Nesta hora, avós, tias e primos também querem estar presentes. Mas as visitas constantes podem prejudicar o entendimento da criança hospitalizada. “Quando todos aparecem ao mesmo tempo, o quarto fica lotado, o ar passa pouco, o barulho aumenta e a criança fica irritada. O familiar também fica ansioso, quer saber do diagnóstico – esquece que ele está ali para dar atenção à criança. Isto também atrapalha a equipe e o atendimento fica prejudicado. Os pais devem organizar as visitas durante o período de internação para evitar o excesso de estímulos”.
Evite barganhas
Fazer que a criança tome a medicação pode ser difícil, porém, tentar barganhar – convencê-la por meio de trocas – não ajuda. Segundo Solange, por menor que seja a criança, ela tem de saber a verdade. “O remédio não é gostoso, mas vai ajudá-la a ficar melhor. Ela vai aprender a tomar por causa da necessidade e não por um brinquedo novo. Este tipo de estratégia não favorece o entendimento da criança, do por que ela está no hospital. E também não favorece o amadurecimento dos pais, no sentido de entender que a criança não quer estar lá, mas está precisando. Como as pessoas estão mais fragilizadas, é muito fácil entrar na barganha”.
Conflitos familiares devem ser deixados para fora da porta do hospital
Muitas vezes a família está vivendo um conflito na relação do casal – podem estar separados ou ter relações truncadas com o sogro ou a sogra. A psicóloga diz que às vezes os pais usam a internação da criança como forma de prejudicar este parente. “O pai com a guarda utilizam a internação como meio de afastar a criança desse parente. É difícil a equipe administrar este processo. Se no dia a dia a criança vê aquele parente, não ajuda proibi-lo de visitar porque você não gosta dele”.
Falar a verdade é sempre melhor
252720 new brother A importância da família para a criança hospitalizada  Na dúvida de como falar para a criança que ela ficará internada – como no caso da necessidade de uma cirurgia –, Solange indica que o próprio médico pode ajudar os pais. “Os pais nunca devem mentir. Dizer que se vai ao shopping ou parquinho, por exemplo, e acabar no hospital. Se o pai e a mãe é a referência de segurança, no momento em que eles mentem a confiança vai embora. Já tivemos um caso de um pré-adolescente que proibiu os pais de entrarem no quarto porque ele se sentiu traído – os pais mentiram sobre onde ele iria”.
Quando isto acontece, é necessário um trabalho de reaproximação. “Conversamos com o familiar longe do alcance da criança. Muitos pais dizem que não contaram a verdade por medo de a criança ficar traumatizada. Na verdade, isto afeta a credibilidade e a segurança que a criança ou adolescente sente com relação aos pais”.
Dizer a verdade para quem fica em casa – os irmãos – também é importante. “A criança que fica em casa precisa saber que seu irmão está no hospital. Quando isso não acontece, ele pode pensar que os pais foram passear com aquela criança”.
Quando for possível, a psicóloga recomenda que a criança vá visitar o irmão. “Quando se trata de uma UTI neonatal, por exemplo, que a visita é mais difícil, os pais podem tirar uma foto da incubadora. Desta forma, eles irão mostrar onde está o bebê que a mamãe saiu de casa para ganhar e não voltou com ele. Mesmo quando não for possível a visita, é importante levar a criança até o hospital para que ela conheça o ambiente onde o irmãozinho está”.
Os pais também podem estimular outras formas de vínculo entre os irmãos durante a internação. “Eles podem trocar desenhos, cartas. Nós orientamos os pais para que esta ligação seja mantida”.
Solange destaca que a criança que fica em casa precisa manter sua rotina. Ela deve ir à escola, deve continuar fazendo o que costumava fazer antes da internação de seu irmão, dentro do possível. “Não é porque o irmão não está indo para a escola que ele também não irá. Por este motivo é tão importante a criança saber exatamente onde o irmão está, senão ela começará a inventar motivos para ficar doente”, finaliza.
Fonte: http://oqueeutenho.uol.com.br/portal/2011/07/11/a-importancia-do-familiar-para-a-crianca-hospitalizada/
Acessado em 1/07/2011 às 18:46

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