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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Como se proteger da demência na velhice?

Se proteger contra a demência e outros transtornos cognitivos na velhice deve começar durante a meia-idade, sugere uma série de estudos sobre o problema e que dão algumas indicações sobre como o aprendizado contínuo e exercícios moderados podem proteger a saúde do cérebro.
957924 200925321 300x200 Como se proteger da demência na velhice?  Na meia-idade, a maioria dos adultos tem suas funções cognitivas estáveis. Mas de acordo com um estudo feito por Sherry Willis e Warner Schaie, da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, entre 10% e 15% das pessoas entre 46 e 60 anos podem demonstrar um declínio significante da cognição, enquanto uma porcentagem similar trilhou o caminho inverso e demonstrou melhoras.
Um denominador comum entre aqueles que tiveram sua cognição afetada negativamente eram condições de saúde como a hipertensão, apontam Schaie e Willis. Esses dois grupos – com e sem hipertensão – apresentavam diferenças no tamanho dos cérebros. Aqueles com declínio cognitivo tinham um cérebro menor, dizem os pesquisadores, que também sugerem que aproximadamente 25% dos adultos com esse tipo de problema cognitivo tinham uma piora significativa na cognição aos 75 anos.
Controlando a situação
Outra pesquisa, feita por Margie Lachman, da Universidade de Brandeis, nos EUA, indicou também que a memória e outras habilidades cognitivas não são inevitáveis ou irreversíveis e há uma grande variação na magnitude dessas perdas e diversos padrões de mudança.
Lachman tirou suas conclusões a partir de dados de um estudo amplo com pessoas de meia-idade e sugere que indivíduos com maior controle sobre suas vidas, atividades físicas e intelectuais são mais propensos a serem mais felizes e com melhor saúde. Essa sensação de controle está ligada a uma melhor memória e funções intelectuais, especialmente em idades mais avançadas.
Mas como a sensação de controle pode ajudar a evitar o declínio cognitivo? Adultos mais velhos que têm lapsos de memória ou piora na saúde física podem ter a percepção de perda de controle dos processos ao seu redor. Se essa sensação é acompanhada de estresse e ansiedade, isso pode interferir na sua própria performance física e mental e, aos poucos, eles deixam de procurar estratégias alternativas que possam ajudá-los a compensar o declínio na saúde como um todo. Lachman agora trabalha em um estudo sobre como identificar os fatores que contribuem para a manutenção da sensação de controle.
“Estamos interessados em identificar fatores que possam ser modificados e que possam fazer a diferença no declínio cognitivo na velhice. Queremos saber quem está mais apto ou não a ter uma boa memória na idade avançada e por quê?”, diz Lachman.
Até o momento, as evidências mostram uma clara relação entre melhor funcionamento cognitivo e maior nível de educação e rotinas de exercícios físicos, explica a pesquisadora. Pessoas que ficaram mais tempo estudando são mais propensas a identificar estratégias adaptativas para as mudanças naturais na cognição.
E pesquisas já demonstraram que o exercício físico ajuda a estimular a criação de novas conexões neurais. Um estudo de 2007, publicado no periódico The Proceedings of the National Academy of Sciences (Vol. 104, nº 13), usou exames de ressonância magnética e chegou à conclusão de que atividades físicas moderadas estimulam as conexões neurais em áreas do cérebro responsáveis pela memória.
Resultados similares sugerem que pessoas com baixo nível educacional também podem compensar esse fator com um aumento do tempo dedicado aos exercícios e se engajando em atividades mentalmente estimulantes e desafiadoras. A estimulação cognitiva pode ajudá-los a chegar ao mesmo patamar adaptativo daqueles com maior nível educacional.
Criando uma reserva cognitiva
Mais evidências do poder protetor que o tempo de aprendizado, ou nível de educação, tem no cérebro foram indicadas por um trabalho de Yaakov Stern, da Universidade de Columbia. Seu estudo sugere que pessoas com maiores quocientes de inteligência, maior nível educacional, profissionais que usavam habilidades mentais complexas e aqueles que tinham atividades de lazer rotineiras tinham riscos reduzidos de desenvolverem a doença de Alzheimer.
Em 2006, a metanálise feita por Stern foi publicada no periódico Alzheimer’s Disease and Related Disorders (Vol. 20, nº 2), e os resultados sugerem que esses fatores indicados anteriormente podem providenciar uma chamada “reserva cognitiva”, ou seja, a habilidade de lidar com prováveis danos neurais usando mecanismos mentais que trabalhariam em encontrar novas rotas e formas de processar as informações para contornar áreas no cérebro com problemas.
Essa reserva poderia ser reflexo também do tamanho do cérebro – que varia de indivíduo para indivíduo – ou número de neurônios, pontua Stern. Essa capacidade extra poderia ser um fator que ajudaria certos indivíduos a manter suas habilidades cognitivas por mais tempo sem mostrar sinais do Alzheimer ou da demência. O pesquisador também concorda que atividades estimulantes intelectualmente e exercícios físicos também ajudam a criar novos neurônios e mesmo auxiliar na prevenção ou diminuição na velocidade do avanço do Alzheimer.
Saber quando começa
Para aprender mais sobre a progressão do declínio cognitivo, doença de Alzheimer e outras formas de demência, as pesquisas precisam ser constantes e cada vez mais observar quais são os fatores durante a idade adulta que podem fazer a diferença no futuro, diz Martha Storandt, responsável por um grupo de estudos sobre envelhecimento.
“Estudos longitudinais envolvendo pessoas nos estágios iniciais da demência são importantes. É preciso usar o que sabemos para melhorar a forma como se mensura os vários aspectos relacionados à cognição e à memória e aprender a identificar o que pode ou não afetar os estados avançados desse tipo de condição na velhice”, finaliza Storandt.
Fonte: http://oqueeutenho.uol.com.br/portal/2011/06/29/como-se-proteger-da-demencia-na-velhice/
Acessado em 29/06/2011 às 22:34

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