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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Entenda o que é lábio leporino e fissura labiopalatalv

À primeira vista pode causar impacto e angústia para a mãe, mas as consequências do lábio leporino para o bebê não são graves quando iniciado tratamento imediato. “O importante é tranquilizar os pais, principalmente a mãe, indicando que o bebê pode mamar normalmente, apenas deve-se orientar quanto à postura na amamentação”, explica a fonoaudióloga Ana Maria Hernandez, do Hospital Santa Catarina.
742274 66333307 300x225 Entenda o que é lábio leporino e fissura labiopalatalO lábio leporino é uma fissura no lábio superior – entre a boca e o nariz – que pode estender-se ou não até o palato (céu da boca). Nestes casos é chamado de fissura labiopalatal e ocorre quando o palato não se fecha completamente. Tem graus diferentes, podendo ser unilateral ou bi-lateral, que vão desde a falta de fusão no chamado palato mole até a fenda completa do céu da boca.
Quando uma criança nasce com esta condição, existem duas opções que variam conforme a equipe médica que acompanha o caso. “Alguns fazem a operação da fissura labial logo após o parto; outros, apenas após três meses. Além da equipe médica, o que irá determinar quando a primeira cirurgia será feita é a condição de saúde da criança. Ela deve ganhar peso, daí a importância da nutrição adequada por isso os cuidados com a amamentação são tão importantes”, diz Ana Maria.
A amamentação é recomendada tão logo o bebê tenha condições clínicas estáveis e a fissura em si não impede o aleitamento materno. É importante manter o bebê bem elevado e de forma, a diminuir o risco de escape nasal. O apoio da região da fissura na mama pode favorecer o desempenho do bebê na amamentação. Após a cirurgia, a recuperação é rápida: os bebês ficam internados em média de três a cinco dias. Já a cirurgia para correção da fenda palatina demora um pouco mais. O recomendado é que ela seja feita após o primeiro ano de idade, para não comprometer o desenvolvimento da maxila. Geralmente requer duas cirurgias com intervalo de alguns meses entre elas.
Recuperação e tratamento
O atendimento precoce com orientação prévia à cirurgia traz muitos benefícios para o bebê e à família. Cuidados quanto aos hábitos orais e à forma de alimentar antes e depois da cirurgia são importantes para um bom resultado. Após as cirurgias, a criança deve ser acompanhada por diferentes profissionais como pediatra, fonoaudiólogo, nutricionista, ortodontista e psicólogo. Isto porque um fator interfere diretamente no outro, no que diz respeito aos dentes, à fala, à face, às funções alimentares e ao desenvolvimento psicossocial.
Por exemplo, em algumas crianças a voz pode ficar nasalada, e então é indicado o acompanhamento de um fonoaudiólogo. O ortodontista deve monitorar o crescimento do maxilar, dos dentes e o funcionamento da boca em geral. “Feito o tratamento corretamente, a criança tem um desenvolvimento normal”.
Amamentação requer paciência e carinho da mãe
Por ser algo que mexe com o emocional, a principal dificuldade em amamentar uma criança com lábio leporino está na reação da mãe. “Quando identificado durante o ultrassom morfológico, a equipe médica que acompanha o caso pode prepará-la para a amamentação, mas isso vai depender de como ela vai reagir. Em alguns casos, o estresse da situação pode interferir na produção do leite”.
Segundo a fonoaudióloga, em casos mais simples, o próprio seio da mãe veda a fissura, ajudando na sucção. Porém, quando a fissura se estende ao palato, é preciso atenção com o regurgitamento do leite, que passa da cavidade da boca para o nariz. É possível tapar a fissura com uma placa de resina durante a mamada. Existem também bicos com furos maiores de mamadeiras, que visam a facilitar este processo. “Isto vai depender da disposição da mãe e também da adaptação do bebê”.
Causas estão associadas a fatores hereditários e ambientais
A fonoaudióloga explica que as causas de ocorrência do lábio leporino e da fissura do palato são várias, e os fatores hereditários são determinantes. “Há maior probabilidade de nascimento de bebês com fissura em famílias com outros casos. Fatores pré-natais, como a epilepsia materna, a ingestão de anti-inflamatórios nos primeiros meses da gravidez entre outros fatores ambientais também são determinantes”.
Quando não tratado, o bebê pode sofrer de otite com mais frequência por causa da entrada de líquido no canal do ouvido. “Importante ressaltar que a fissura labial isolada é uma alteração com bom prognóstico, com correção cirúrgica de resultados muito satisfatórios. Vale dizer que uma má formação pode vir acompanhada de outras, com problemas neurológicos associados ou fazendo parte d síndromes genéticas. Por este motivo é preciso ficar atento”, conclui.
Fonte: http://oqueeutenho.uol.com.br/portal/2011/06/27/entenda-o-que-e-labio-leporino-e-fissura-labiopalatal/
Fonte 29/06/2011 às 22:29
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