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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Enxaqueca: a difícil caracterização de uma dor

“Felicidade é não ter dor de cabeça”... Essa é uma definição de felicidade que só é perfeitamente compreendida pelas pessoas que sofrem de uma das dores mais freqüentes e incapacitantes que existem: a enxaqueca. Isso porque o sofrimento é crônico, intenso e ameaçador, podendo aparecer quando menos se espera, comprometendo planos profissionais e o convívio social.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaléia, mais de 30 milhões de brasileiros sofrem com a enxaqueca. A incidência na população feminina pode atingir 18 a 20%. A Sociedade Internacional de Cefaléia reconhece mais de 150 tipos de dores de cabeça, desde as cefaléias tensionais, normalmente associadas ao estresse, até as que são resultantes do abuso do álcool ou de medicamentos, podendo até sinalizar tumores.  A pior delas, felizmente muito rara, é a cefaléia em salvas, geralmente ao redor de um dos olhos e das têmporas, descrita como insuportável e que leva o paciente a atitudes extremas como a bater a cabeça contra uma parede.
A enxaqueca é muito mais que uma dor. É um grande mal estar, que se instala às vezes lenta, às vezes abruptamente, dando a sensação de que a cabeça está enorme, pulsando, martelando ou que o cérebro está sendo pressionado num ritmo enlouquecedor. A visão de qualquer tipo de luz é uma tortura; os odores, um sacrifício, mesmo os mais agradáveis; os sons transformam-se em ruídos ensurdecedores, o estômago revira e os vômitos são a conseqüência natural. Esse martírio pode durar dias, num vai e vem de intensidade maior e menor que impede a realização da maior parte das atividades do dia e impossibilita a normalidade da vida.
Muitos fatores tornam a enxaqueca uma doença de causas indecifráveis. O primeiro deles é que não há sequer um exame laboratorial que declare a dor como enxaqueca. Todos os exames são normais, desde os exames bioquímicos até os mais sofisticados métodos de imagem. Esse diagnóstico é clínico e baseado na descrição do paciente. O segundo fator, a dor é um sintoma que depende do limiar de tolerância dos pacientes, o que é muito diferente de pessoa para pessoa, pois umas chegam ao pronto-socorro em verdadeira crise de histeria desencadeada pela dor, enquanto outras, mesmo referindo dor forte, preferem se fechar num quarto escuro até obter alívio. Terceiro, a enxaqueca é uma dor com diferentes e até opostos fatores desencadeantes, tornando difícil agrupá-los dentro de uma única causa.
Dormir muito ou dormir pouco, muito calor ou muito frio, muito café ou a falta dele, bebidas alcoólicas, jejum prolongado e refeições copiosas, oscilações hormonais nas mulheres, estresse, medicamentos, sedentarismo e determinados alimentos... Além de tudo isso, o uso crônico de analgésicos, principalmente os que contém cafeína, pode levar à cronicidade da dor, que passa a ser diária, o que leva à auto-medicação com doses progressivamente maiores de analgésicos.
Fonte: http://comersemculpa.blog.uol.com.br/arch2011-06-16_2011-06-30.html#2011_06-20_11_16_34-142670378-0
Acessado em 20/06/2011 às 11:05

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