DanJoy HomeCare se apresenta ao mercado com uma proposta inovadora de trabalhar de forma HUMANIZADA, com atendimentos personalizados e em DOMICÍLIO, trabalhando em sistema de plantões* ou por procedimentos.

Atendimentos para Crianças, Adultos e Idosos, respeitando as individualidades e características próprias de cada faixa etária.

Atendimento realizado exclusivamente por ENFERMEIROS com nível superior e registro no COREN. Podendo assim avaliar melhor nossos clientes realizando CONSULTAS, DIAGNÓSTICOS e PRESCRIÇÕES de Enfermagem.

Atendemos Ribeirão Preto-SP e toda Região.

Preços promocionais de Inauguração. Entre em contato conosco

(16) 3289 9239

(16) 8194 7991.

sábado, 18 de junho de 2011

Síndrome do Comer Noturno influencia na depressão

Por Jéssie Panegassi
Apesar de pouco comentada, estima-se que de 0,5% a 1,5% da população mundial apresente seus sintomas


SHUTTERSTOCK
A Síndrome do Comer Noturno (SCN) é caracterizada pela ingestão de alimentos predominantemente à noite, acompanhada de insônia e falta de fome durante o dia. É comum entre os pacientes acordar no meio da noite para se alimentar, consciente ou inconscientemente. Entretanto, alguém que ingere a maior parte das calorias diárias antes de deitar, e não acorda durante a noite, também pode ter o transtorno.
Esse comportamento acarreta em alterações nas secreções endócrinas, como a melatonina (neuro-hormônio que regula o sono), contribuindo para manter a insônia e o humor deprimido. Além disso, "os níveis de leptina, uma proteína que suprime o apetite, ficam mais baixos, o que faz com que ela não contenha os impulsos de fome e resulta na interrupção do sono", explica Ana Paula Pereira, nutricionista do Hospital Samaritano do Rio de Janeiro.
O transtorno é associado à obesidade, diabetes tipo II e à pobre qualidade de vida. Pessoas com doenças psiquiátricas, como a depressão, que usam antipsicóticos ou são adeptas de dietas muito restritivas, também podem desenvolver SCN. Contudo, "não há nada descrito sobre tendência genética no aparecimento dos sintomas", afirma Walmir Coutinho, responsável pelo laboratório de transtornos alimentares da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Tratamento
Não existe um tratamento específico no caso de SCN. Entretanto, alternativas multidisciplinares combinando um plano alimentar com terapia cognitivo comportamental - e em alguns casos medicação para diminuir a compulsão e tratar a insônia - podem dar bons resultados. Já o nutricionista participa do processo planejando as refeições para que o paciente consuma uma dieta adequada e monitorando o seu balanço energético.

Para se prevenir
Comer adequadamente durante as refeições diurnas, fazer atividades físicas regularmente e ter hábitos saudáveis são costumes fundamentais. Mas ainda é necessário tomar cuidado na hora de fazer dietas, principalmente as restritivas. "Procure um endocrinologista para fazer o acompanhamento da alimentação e do emagrecimento de forma correta e sem riscos", recomenda Coutinho.

Histórico
O primeiro caso de Síndrome do Comer Noturno foi descrito em 1955 pelo psiquiatra americano Albert Stunkard, um dos maiores estudiosos em distúrbios dessa área. Porém, a síndrome ainda não é reconhecida como um tipo de transtorno alimentar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário