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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Especial Diabetes: 1 O que é diabetes?


O que é diabetes
No ano de 2010, 6% da população brasileira tinha diabetes. Segundo o Ministério da Saúde, existem 7,5 milhões de diabéticos no país e 80% deles recebem assistência do SUS.
O diabetes é uma doença do metabolismo de glicose. Os indivíduos diabéticos não conseguem utilizar corretamente a glicose que está no sangue como energia, pois o mecanismo que faz a glicose entrar nas células, para gerar energia, não funciona corretamente. A glicemia (glicose no sangue) de jejum considerada normal é 100 mg/dl, até 126 mg/dl ela está alterada e acima de 126mg/dl há o diagnóstico de diabetes. O tratamentos do diabetes é feito para que a pessoa atinja as metas de glicemia nos diversos momentos do dia
Quando a glicose fica na corrente sanguínea causa uma série de danos por diversos tecidos corporais, e com o tempo nessa condição a pessoa passa a ter uma série de complicações relacionadas à doença. Além disso, o diabético sente fadiga e falta de energia, pois o alimento ingerido transforma-se em glicose, mas não é fornecido para as células. Os sintomas mais comuns do diabetes são muita sede, vontade de urinar diversas vezes, fadiga, dores nas pernas, mau hálito, perda de peso, fome exagerada, vista embaçada, Infecções repetidas na pele e machucados que demoram a cicatrizar.
A insulina é o hormônio secretado pelo pâncreas que facilita a entrada da glicose nas células. Com a ingestão de alimentos, o corpo libera insulina, que vai ajudar na utilização da glicose pelas células e no armazenamento da glicose em excesso na forma de glicogênio e gordura. Na falta da insulina ou quando seu funcionamento está com problemas (resistência à insulina), a glicose não é armazenada e nem utilizada pelas células, fica circulando no corpo até ser eliminada pelos rins.
O pâncreas também produz um hormônio chamado glucagon que tem ação oposta à da insulina, ele favorece a transformação, especialmente pelo fígado, de glicogênio (reserva de energia muito presente no músculo e no fígado) e gorduras em glicose. A produção de glicose pelo fígado também é um fator de aumento da concentração da glicose no sangue dos diabéticos.
Os tipos de diabetes se diferenciam pelo mecanismo responsável pelo aumento da glicemia, existem diversos tipos, mas os principais são:
Tipo 1
O diabético tipo 1 produz pouca ou nenhuma insulina, por isso o seu tratamento deve ser de aplicação de insulina (injeções). No diabetes tipo 1 o sistema imunológico passa a atacar células beta do pâncreas que produzem insulina, como se elas fossem invasores do organismo, isso se chama resposta autoimune.
Existem diversos tipos de doenças autoimunes como esclerose múltipla, lúpus e hipotireoidismo (doença de Hashimoto). Não se sabe exatamente por que o corpo passa a atacar ele mesmo, mas, segundo a Associação Americana de Diabetes (Ada, sigla em inglês), os cientistas encontraram diversos fatores que podem estar ligados ao desenvolvimento de diabetes tipo 1 como genética, viroses, consumo de leite de vaca muito cedo (com 3 ou 4 meses), excesso de radicais livres etc.
A Ada explica que pessoas que têm parentes próximos com diabetes têm maior risco de contrair a doença, mas muitos diabéticos desse tipo não possuem nenhum histórico familiar conhecido. 
Segundo o médico endocrinologista João Eduardo Nunes Salles, professor da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, o diabetes tipo 1 se manifesta quando pelo menos 90% das células produtoras de insulina no pâncreas são destruídas. Na maioria dos casos ela acontece em crianças e jovens, sendo rara após os 30 anos. Em geral os pacientes são magros, pois esse tipo de diabetes não está relacionado à gordura corporal.
O aparecimento da doença é repentino, em geral após um período de grande stress ou doença que aumentam a glicemia e fazem com que o pâncreas, que já tinha dificuldades para produzir insulina suficiente em situação normal, não consiga manter o controle glicêmico.
A pessoa passa a apresentar todos os sintomas da doença de forma muito clara e dificilmente demora a procurar ajuda médica e ser diagnosticada. Depois que a doença começa a ter seus sintomas esse diabético precisa de insulina rapidamente ou pode chegar ao coma e óbito.
O diabético tipo 1 produz pouca ou nenhuma insulina, por isso seu tratamento se baseia na aplicação de insulina por injeções subcutâneas com seringa, caneta de aplicação ou bomba de infusão contínua (com um cateter com uma cânula que vai injetando a insulina aos poucos no corpo). A glicemia de jejum considerada normal é 100 mg/dl, até 126 mg/dl ela está alterada e acima de 126mg/dl há o diagnóstico de diabetes.
Segundo a Associação Americana de Diabetes (Ada, sigla em inglês) a insulina é necessária em duas situações:
Basal: nos momentos de jejum, quando o fígado produz glicose e as células do corpo precisam retirar essa glicose da corrente sanguínea para gerar energia, para isso o corpo de uma pessoa sem diabetes libera constantemente pequenas quantidades de insulina para cobrir essa necessidade do corpo.
Bolus: quando o alimento é ingerido, um sinal indica ao pâncreas a quantidade de insulina que deve ser produzida. Em um organismo normal, essa insulina produzida manterá a glicemia normal; na pessoa com diabetes, a insulina externa deve fazer esse papel. Geralmente a quantidade de insulina de bolus é calculada pela quantidade de carboidratos ingeridos (presente em massas, grãos, doces etc.).
Existem diversos tipos de insulinas que são diferenciadas pelo tempo de ação e pelo tempo que demoram para apresentar seu pico de ação (momento de ação máxima). A insulina para a aplicação é medida em unidades e cada ml de insulina no Brasil tem 100 unidades (essa medida pode ser diferente em outros países, mas há um movimento pela padronização da medida).
As insulinas mais antigas são as chamadas insulinas humanas, que têm composição semelhante a da insulina encontrada no corpo. Essas são as únicas fornecidas pelo SUS na farmácia popular e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) espalhadas pelo país. As insulinas humanas existentes no Brasil são:
Insulina NPH: insulina basal que possui um pico de ação grande, podendo ser usada para o bolus também. Ela começa a agir de duas a quatro horas após a aplicação, tem o pico de ação entre quatro e 10 horas e para de agir entre 14h e 18h depois de aplicada. Esta insulina deve ser misturada antes da aplicação com movimentos lentos de giro do vidro conforme indicado na bula. O grupo inglês de pesquisa (que mantém um curso para diabéticos do tipo 1 aprenderem a manter a glicemia sob controle com maior liberdade alimentar) Dafne (Dose Adjustment For Normal Eating, "ajuste de dose para uma alimentação normal" em tradução livre) afirma que o tratamento com insulina NPH tem mostrado melhores resultados do que com as insulinas ultra lentas. 
Insulina regular (insulina humana de ação rápida): é uma insulina utilizada para o bolus. Tem ação mais rápida que a da NPH e dura menos tempo no organismo. Age em meia hora, e, por isso, permite um pico de glicemia se for aplicada junto com a refeição, por isso ela geralmente é aplicada de meia hora a uma hora antes. Esta insulina foi substituída pelas ultrarrápidas que agem mais rápido e duram menos tempo no corpo, diminuindo a possibilidade de hipoglicemias depois da digestão do alimento. Ela começa a agir entre 30 e 60 minutos depois de aplicada, tem seu pico de ação entre duas e três horas e para de agir entre cinco e oito horas depois de sua aplicação.
O tratamento insulínico requer um grande cuidado para diagnosticar o aumento e a diminuição exagerada da glicose no sangue. É importante que os diabéticos tipo 1 tenham um medidor chamado glicosímetro, que pode calcular a glicemia pela medição de uma gota de sangue tirada da ponta do dedo.
Na maioria das cidades do Brasil o glicosímetro, as tiras de medição e as lancetas para furar o dedo para tirar o sangue são fornecidos gratuitamente pelas prefeituras nas UBS (com verba da prefeitura, dos estado e do governo federal). As tiras de medição são descartáveis e costumam ser mais caras que o próprio aparelho.
Tipo 2
No diabetes tipo 2 a produção de insulina é geralmente normal, mas, segundo Salles, o organismo não consegue utilizá-la, elevando os níveis de glicose no sangue. Sua incidência é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, em sua maioria acima do peso ou obesos, mas vem aumentando nos indivíduos mais jovens, e está intimamente ligado aos hábitos de vida. 
É comum que os indivíduos com diabetes tenham peso acima do ideal, colesterol alto e pressão alta, mas existem exceções. Segundo Salles, o tipo 2 corresponde a 90% dos casos de diabetes. 
Nesse tipo de diabetes a insulina produzida pelo corpo é normal (com exceção de raros casos em que a insulina produzida é defeituosa), mas os receptores da insulina são defeituosos ou em número insuficiente, eles são os responsáveis por levar o sinal para a abertura da entrada de glicose na célula.
Segundo a Ada, no início da doença o pâncreas ainda consegue produzir mais insulina para superar a resistência das células, mas com o tempo a insulina passa a não ser suficiente para manter a glicose sanguínea em níveis normais, por isso o aumento da glicemia sanguínea é gradual, o paciente pode ter a doença por anos sem perceber.
Não se sabe por que, mas após anos de diabetes tipo 2 o pâncreas diminui a quantidade de insulina produzida (que no início é até maior do que a de uma indivíduo normal) sendo muitas vezes necessária a aplicação de insulina para complementar a que é produzida pelo pâncreas.
Em diabéticos obesos, a diminuição do peso se mostrou eficiente no controle da glicemia, muitas vezes fazendo com que o paciente não necessite mais de outros tratamentos. Por isso a cirurgia de redução do estômago tem sido utilizada também para "curar" o diabetes em indivíduos obesos, mas só o fato de ter diabetes não significa que esta cirurgia seja indicada, outros fatores precisam ser avaliados pelo médico.
Os tratamentos para esse tipo de diabetes vão desde dieta e exercício (a perda de peso e os exercícios aumentam a sensibilidade à insulina), até medicamentos orais e insulina injetável. Mas a dieta e os exercícios têm papel fundamental no tratamento desse diabético, mesmo que sejam utilizadas medicações e insulina.
Este tipo de diabetes não é comum em crianças e jovens, mas, com o aumento da obesidade entre os mais jovens ela está passando a ser diagnosticada em indivíduos cada vez mais novos. Como os sintomas são leves, é recomendável que quem possui histórico familiar de diabetes tipo 2, quem tem mais de 40 anos e quem está acima do peso faça exames preventivos pelo menos uma vez por ano.
Os medicamentos orais para diabetes tipo 2 são classificados pela sua classe terapêutica (remédios que possuem características semelhantes de ação). O médico ira decidir qual medicamento ou combinação de medicamentos pelo resultado dos exames de glicemia de jejum e hemoglobina glicada, além dos hábitos de vida. No caso do tratamento causar muitas hipoglicemias (entenda as hipoglicemias) o médico pode alterar a medicação para melhorar a qualidade de vida do diabético.
Gestacional
Outro tipo mais raro, mas bastante conhecido, é o diabetes gestacional, definida como intolerância a glicose detectada durante a gravidez e bastante similar ao diabetes tipo 2. Segundo Salles, aproximadamente 90% dessas pacientes já têm uma deficiência nos receptores de insulina antes da gestação. Durante a gravidez, seu apetite aumenta, gerando ganho de peso e excesso de insulina
Segundo a Ada, todas as mulheres grávidas possuem algum grau de resistência à insulina que é causada pelos hormônios produzidos pela placenta. Nas mulheres saudáveis, essa resistência é pequena e não causa alterações na glicose sanguínea. Mas quando a resistência passa a alterar a glicemia é chamada de diabetes gestacional. Ela costuma ocorrer entre a 24º e a 28º semana de gravidez, pois é quando a placenta produz uma grande quantidade destes hormônios.
O diabetes gestacional é mais comum em pessoas acima do peso faz com que as mulheres tenham mais risco de apresentar diabetes tipo 2, de cinco a 10 anos após a gravidez. Em geral, a resistência à insulina desaparece depois do parto, mas é necessário um acompanhamento posterior pelo maior risco de desenvolver diabetes tipo 2.
Se não controlado, o diabetes gestacional causa danos ao feto. O tratamento envolve dieta (acompanhada por um nutricionista), exercícios e insulina (semelhante ao tratamento do tipo 1), pois os medicamentos orais não foram testados ou apresentam riscos durante a gravidez.

Fonte: Uol Saúde
Acessado em 27/06/2011 às 14:20

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